Somos
educados para trabalhar e ganhar dinheiro, não para ter boas relações humanas.
É este tipo de educação que ajuda a determinar o automatismo quase instintivo
do individualismo em nós. Isso constitui, em parte, o que se pode chamar de
selva e este individualismo ou darwinismo social que vivemos no capitalismo. E
o resultado está ai, apesar das relações humanas e sociais serem pré-condição
para as duas metas anteriores e todas as outras metas que nos podemos
constituir por nossas escolhas, gostos, considerações de importância ou juízos
de necessidade, nós só lidamos com elas como prioridade em emergências ou
secundariamente. Por isto, temos que nos dedicar mais ainda a educar nossos
jovens contrariando está lógica e melhorando e compreendendo as relações
humanas. Toda a política e toda ética ou cultura civilizatória possível deve
seguir nesta direção. Por isto também cabe ao estado ser contra fração à este
processo de brutalização da vida humana, não seu agente de primeira fila. E
toda política ou programa que se apresentar no sentido contrário da humanização
deve ser repudiado e denunciado. É indício mais claro ainda deste espírito
avesso à humanização que este programa ou política, por melhor que tenha sido
pensado, acabe por necessitar para ser aplicado ou legislado das armas da
imposição e dos argumentos da violência.
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