A gente acaba escolhendo a melhor ficção ou narrativa do
mundo de forma interessada e estética também.
Você nos diz assim: “sei lá, não me considero uma pessoa de
esperanças, e acho a vida uma coisa maravilhosa, então não vejo bem o nexo
entre uma coisa e outra.”
Touché....justamente este parece
ser um dos pontos chave. Você contempla a vida ou o mundo como algo
maravilhoso, com admiração e de forma qualitativa, seja porque te parece haver
uma lógica nele, ou harmonia, ou lógica alguma, com um escopo de contemplação
finito ou infinito, voltado ao passado, ao que foi ou para o que há, ao mais
imediato ou mais remoto, em perspectiva, com mais ou menos expectativa ou sem
expectativa nenhuma, de qualquer modo está admiração pode nutrir esperança
também. Este me parece ser o passo decisivo aqui: se é bom, se é belo - mesmo
com todos os atravessamento naturais ou humanos ou metafísicos - poderá então
continuar sendo belo e bom...
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