O vencimento mais baixo do país e
um governo covarde que envia para as escolas um formulário de reenquadramento
do difícil acesso que tal como um instrumento de avaliação mal concebido e mal
elaborado, não tem serventia alguma para o propósito posto e que deveria ser
corrigido e bem redigido, a não ser a de submeter professores e professoras à
vergonhosa tarefa de produzir um lauda triste de sua história que levará a
agravar mais ainda as condições de subsistência de todos os meus colegas que
possuem este adicional em seus vencimentos. E uma humilhação grave e uma
sujeição vergonhosa a que diretores e diretoras e suas equipes diretivas e de
educadores e servidores são submetidos: ter que produzir um laudo que impõe
mais sacrifícios aos seus colegas. Um governo terrível, nefasto e covarde que
consegue ter a insensibilidade de impor aos trabalhadores que já sofrem um
massacre que puxem a cordinha da guilhotina que lhes ceifará as cabeças. Muito
desrespeito, muito desprezo pela vida dos trabalhadores e um momento doloroso
da vida de muitos educadores que já perdem a cabeça e a tranquilidade todos os
meses, e que perdem também a confiança para trabalhar com salários atrasados,
13° não recebido, inflação corroendo seus ganhos, e, além disso, sendo
vilipendiados de um ganho sem que seja posto no horizonte o cumprimento da lei
do piso salarial nacional que foi considerada constitucional e deve ser
cumprida desde abril de 2011. MP, justiça e tribunais de contas, STF, STJ onde
estão vocês? Porque procrastinar na imposição da lei do piso que precariza a
vida de milhares de educadores ao governo estadual? Fico muito revoltado
pessoalmente e junto com meus colegas com esta situação insustentável. E
gostaria mesmo que todos os educadores se dessem conta de quão grave em nossa
vida é tudo isto é que reagissem, aumentem a adesão de nossa greve até que
fique claro e insuportável para a toda sociedade, para todo o estado, o
massacre que vivemos e que se passe a nós respeitar, garantir nossa
subsistência, alimentos e condições de vida e de trabalho. Pois este massacre
não pode prosseguir. Precisamos barrar. Ter o menor vencimento básico do país é
muito grave, mas é ainda pior quando se sabe que um adicional será cortado dos
nossos contracheques por pura covardia de um governo, com franca humilhação das
direções de escolas e em alguns casos com a falta de reação de uma parte da
categoria que possui inteligência e força suficiente para barrar isto se
estiver mais unidade e determinada, ainda mais com a ajuda dos estudantes e de
toda sociedade que quiser vir junto com a gente na defesa da educação, do
educadores e dos estudantes, nossos filhos, nossos irmãos, nossos concidadãos.
Tenho certeza que a covardia não é o partido do Rio Grande!
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