Já tinha percebido isto nas primeiras ocupações
pelo Brasil no ano passado. Trata-se de uma nova forma de defender a coisa
pública, o espaço público e a política pública. E na educação gera um
constrangimento interessante que vai dividir a nossa categoria entre quem
entende e está apto a dialogar com os jovens, educá-los e estar com eles e
simplesmente quem já era, porque não entendeu que esta defesa da educação é
séria e não é de brincadeira e nem uma aventura. Se o professor não topa
defender a educação por conta de seus interesses o aluno vai lá e faz. O que os
professores que não fazem greve deveriam entender que ao não fazer a luta em
defesa da educação os alunos tomam a frente e o fazem. E aqui na nossa região
do VS por enquanto está moderado até, mas pode aumentar e muito, de tal modo
que esta divisão primeiramente aludida possa se acirrar. A parte boa é que com
uma greve de estudantes ou com ocupações de alunos o governo sequer pode pensar
em punir os educadores, perseguir os educadores ou criminalizar eles. Na
insurreição popular contra o desgoverno, a autoridade máxima é o povo e o povo
aí são os jovens. Só para refletir....um pouco...
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