Também andei sonhando com velhas investigações sobre o NOUS em Aristóteles, algumas bobinhas de acadêmico viajandão, outras nem tanto...
E me lembro das estatísticas 90% Aristóteles e 5% no Segundo Wittgenstein e dou de ombros...aff....
Olho pela janela e fico pensando nas minhas iniciativas agora. Após meu encantamento com Platão no ano que passou, volto a pensar como quase sempre na diferença entre o que pode ser revelado e o que não pode ser expresso, entre o que pode ser dito e o que pode apenas ser mostrado.
Minha compreensão parece estar se desembaralhando de anos de devaneios, sonhos, ilusões, enganos, fantasias.
Mas porque agora?
O tempo da ação e do pensamento parecem ter se encontrado numa transversal...
Em meio a isso os dois maiores Aristotélicos que conheci me aparecem em sonhos...
Um deles parece quebrar a cara tragicamente em uma escada indescritível - Escher é pouco - uma escalada em busca da sala de aulas - mas nenhum deles é meu professor ou colega mais - em que o sonho me mostra e reapresenta basicamente a pergunta:
PORQUE OS FILÓSOFOS RESOLVEM TOMAR O CAMINHO MAIS DIFÍCIL ENTRE UM PONTO E OUTRO?
Só pode ser porque este é o único caminho que eles vislumbraram...
Não creio que tenha sido por tolice ou delírio....
Daí eu acordei e fui direto fazer umas buscas e recapitulei meio que de memória meus cadernos de notas de 1992 a 1996.
Em uma tragédia um ou outro sobrevive não pela sorte, mas pela confiança no próximo e em si mesmo...
E as vezes andar ao lado é melhor que andar na frente ou atrás em uma longa caminhada...
Mas é preciso andar com calma, muita calma, a maior possibilidade de engano está nas coisas mais simples pelo caminho...
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