O professor Hariovaldo de Almeida Prado é uma personagem de ficçõa. E é uma demonstração de que para ser de ultra-direita, reacionário, fascista, nazista enrustido, não é preciso estudar em uma escola de elite. Ou frequentar determinadas organizações de ultra direita.
Basta reunir um conjunto de chavões batidos e rebatidos, um conjunto de opiniões cuja data de nascimento ou gênese ideológica coincide com os discursos da UDN contra Getúlio Vargas, contra Juscelino Kubitschek, contra João Goulart e jogar no liquidificador e montar os textos correspondentes ao temas selecionados. Claro, que estes discursos e opiniôes precisam ser atualizados e você como eu sabe onde encontrar as fontes atuais de atualização deste discurso.
Ele expressa puramente o supra-sumo da inteligência de direita do BRASIL. Tudo aquilo que é exarado em circunstâncias de conflito eleitoral, debate tópico no congresso, críticas na imprensa oposicionista, ou seja, tudo aquilo que PIG - Partido da Imprensa Golpista - mais suas sucursais partidárias produzem contra as mudanças sociais no Brasil.
Qualquer semelhança, porém, com a realidade é pura coincidência e é claro que o Hariovaldo de Almeida Prado, digo, o Professor Hariovaldo de Almeida Prado também erra
Quem criou este personagem conseguiu montar na ironia das ironias tudo aquilo que - na minha livre opinião que ainda pode ser emitida e que se depender de mim e da nossa democracia jamais será calada - ofende a inteligência, o conhecimento e a experiência de qualquer pessoa medianamente bem informada e esclarecida.
E afirmo isso tranquilamente, porque esta pessoa que sequer precisa ser do PT existe. Ela não é comunista ou socialista - é somente uma brasileira ou um brasileiro que desconfia de pessoas excessivas ou tonitroantes, arrogantes e ignorantes, desconfia de coisas e discurso que são erguidos com muita fúria e ódio inexplicável, a não ser um ódio de classe e um ódio aos mais pobres.
Basta ser uma pessoa que não segue a onda das marias vão com as outras e pensa de fato por si mesmo e assume a responsabilidade plena por seus próprios juízos e que não precisa arguir numa democracia o direito a opinião, mas sim o empenho necessário de todos com a verdade.
Assim não há nada de tendencioso ou pecaminoso em divergir das opiniões de alguns...e esta é uma forma de refutar e desmascarar o VALE-TUDO e a coleção de SAFADEZAS em que foi transformado o debate político no Brasil para alguns.
ANDIAMO...
EM FRENTE...
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