Numa conversa com tio Sig, que já tem mais de 80 anos - lá no Facebook, com o tio da Regina - irmão do Pai dela - eu disse que daria o nome de "Lembranças", ao invés de memórias, já que para ele Memórias é coisa de imortal da Academia Brasileira de Letras - ainda que eu sei de mais de uma tonelada de imortais que não estão lá e nem nunca passarão por lá.
O nome e o título é a última coisa que eu faria neste caso se fosse o editor, colocaria ou proporia um nome provisório no PROJETO e vai escrevendo depois de pronto a gente encontra o nome e o título no texto.
Te entusiasma e escreve, eu disse, depois se revisa, se retoca, se corta ou se reelabora, mas o que importa é botar no papel ou na memória do PC a tua vida.
Por outro lado é um grande exercício de memória e auto-conhecimento fazer isto.
Por outro lado é um grande exercício de memória e auto-conhecimento fazer isto.
Recomendo muito que as pessoas escrevam suas memórias e biografias, porque aquilo que parece banal para a gente, pode ter um significado diferente para os outros.
Pode ajudar a dar sentido a coisas que para os outros não fazem sentido ou eles não entendem...mas já te digo que na medida em que você publicar ganha de alguma forma certa imortalidade porque ainda que os livros possam desaparecer e mais provável que tua história sobreviva.
Aliás, minha mãe também anda me dizendo que vai escrever as memórias dela.
Acho também com ela muito importante que faça isso para os netos e netas dela saberem como foi a vida da vózinha deles, mas também para as pessoas que não imaginam como uma menina - ou várias meninas e meninos olham a guerra - aquela violência toda em torno do pequeno mundo de uma criança.
Escreva que sempre será importante que nós façamos relatos pessoais e coletivos.
E quanto mais pessoas escreverem suas memórias ou lembranças, melhores serão os resultados disto tudo.
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