Prestei concurso no ano passado e fui nomeado em uma segunda matrícula, mas não considero a forma de seleção justa ou ideal.
Eu tenho tantas divergências com estas formas de seleção, e são divergências que são correntes e que não são deste governo, mas de quase todos os governos que se prestam a fazer concursos.
Considero importante que o façam e fui nomeado até hoje por somente pelos dois governos do PT. Primeiro pelo concurso e nomeação do Governo Olívio em 2001 e agora com Tarso em 2012. O que exclui alguns outros governos - é claro - que não fizeram concursos ou preferiram contratar emergencialmente ou que sequer nomearam aqueles que estavam classificados e já selecionados e certames de seleção pública.
São divergências sobre concurso que quase nem cabem num texto curto. E que não se aplicam somente ao concurso estadual. É uma divergência com este paradigma dominante nas seleções. Não gosto de pegadinhas, pega ratão ou qualquer forma de avaliação que privilegia a confusão e o embaralhamento de uma questão para triunfar - derrotando ou selecionando quem sobrevive a ela. Gostaria muito e considero importante para a educação que a seleção deveria ter redações para avaliar a capacidade expressiva e discursiva dos futuros professores estaduais. Acho que deveria haver uma aula prática também para selecionar os professores.
Me chama muita atenção que muitos professores que estão contratados a cinco, dez, quinze e mais anos e atuando em sala de aula já estejam num segundo concurso na perspectiva de não serem aprovados. E fico pensando o que significa isto? Não creio que é falta de qualificação deles. Deve haver algo de errado na seleção.
Por outro lado, para deixar claro contra alguns que são reprovados e alegam desconhecimento das teorias pedagógicas, não creio ser admissível que alguém que quer ser professor desconheça os aspectos elementares dos teóricos da educação principalmente considerando que a sua habilitação básica é licenciatura o que exige na grade curricular do seu curso a presença de disciplinas pedagógicas. Quando isto acontece tem algo mais de errado ai.
As teorias pedagógicas exigidas podem ser estudadas e compreendidas medianamente por todos sem exceção. Estas teorias podem ser compreendidas até mesmo e na maior parte dos casos são ministradas fazendo uso de manuais, compilações ou produzindo apostilas derivadas de resumos ou bons comentários das obras dos teóricos ad educação e a bibliografia apresentada é amplamente conhecida e esta presente nas bibliotecas das escolas em sua maior parte.
Mas como aponta um autor de comentário ao concurso veja aqui- o professor Omar Martins é preciso fazer sim as devidas menções e referências bibliográficas nas questões do concurso o que não se verifica em todas as questões.
Penso que qualquer prova, avaliação ou teste é também um processo educativo e que deve construir conhecimento, não aumentar a ignorância ou confundir as ideias, ampliando as frustrações daqueles que prestam concursos como eu e vocês que aqui estão lendo esta pequena consideração.
Odeio e tenho ojeriza, urticária e me aborreço com qualquer esboço de uma teoria das espertezas em educação. Não quero alunos expertos nem professores expertos, prefiro professores com honestidade intelectual e capacidade de reconhecer limites e deficiências.
Por fim concordo com a necessidade de contextualizar os professores e verificar isto também e aquilo que Omar Martins aponta como novo paradigma a ser construído na educação de professores e professoras mediadoras.
Assim gostei do comentário dele, mas acrescento estas breves considerações.
Eu tenho tantas divergências com estas formas de seleção, e são divergências que são correntes e que não são deste governo, mas de quase todos os governos que se prestam a fazer concursos.
Considero importante que o façam e fui nomeado até hoje por somente pelos dois governos do PT. Primeiro pelo concurso e nomeação do Governo Olívio em 2001 e agora com Tarso em 2012. O que exclui alguns outros governos - é claro - que não fizeram concursos ou preferiram contratar emergencialmente ou que sequer nomearam aqueles que estavam classificados e já selecionados e certames de seleção pública.
São divergências sobre concurso que quase nem cabem num texto curto. E que não se aplicam somente ao concurso estadual. É uma divergência com este paradigma dominante nas seleções. Não gosto de pegadinhas, pega ratão ou qualquer forma de avaliação que privilegia a confusão e o embaralhamento de uma questão para triunfar - derrotando ou selecionando quem sobrevive a ela. Gostaria muito e considero importante para a educação que a seleção deveria ter redações para avaliar a capacidade expressiva e discursiva dos futuros professores estaduais. Acho que deveria haver uma aula prática também para selecionar os professores.
Me chama muita atenção que muitos professores que estão contratados a cinco, dez, quinze e mais anos e atuando em sala de aula já estejam num segundo concurso na perspectiva de não serem aprovados. E fico pensando o que significa isto? Não creio que é falta de qualificação deles. Deve haver algo de errado na seleção.
Por outro lado, para deixar claro contra alguns que são reprovados e alegam desconhecimento das teorias pedagógicas, não creio ser admissível que alguém que quer ser professor desconheça os aspectos elementares dos teóricos da educação principalmente considerando que a sua habilitação básica é licenciatura o que exige na grade curricular do seu curso a presença de disciplinas pedagógicas. Quando isto acontece tem algo mais de errado ai.
As teorias pedagógicas exigidas podem ser estudadas e compreendidas medianamente por todos sem exceção. Estas teorias podem ser compreendidas até mesmo e na maior parte dos casos são ministradas fazendo uso de manuais, compilações ou produzindo apostilas derivadas de resumos ou bons comentários das obras dos teóricos ad educação e a bibliografia apresentada é amplamente conhecida e esta presente nas bibliotecas das escolas em sua maior parte.
Mas como aponta um autor de comentário ao concurso veja aqui- o professor Omar Martins é preciso fazer sim as devidas menções e referências bibliográficas nas questões do concurso o que não se verifica em todas as questões.
Penso que qualquer prova, avaliação ou teste é também um processo educativo e que deve construir conhecimento, não aumentar a ignorância ou confundir as ideias, ampliando as frustrações daqueles que prestam concursos como eu e vocês que aqui estão lendo esta pequena consideração.
Odeio e tenho ojeriza, urticária e me aborreço com qualquer esboço de uma teoria das espertezas em educação. Não quero alunos expertos nem professores expertos, prefiro professores com honestidade intelectual e capacidade de reconhecer limites e deficiências.
Por fim concordo com a necessidade de contextualizar os professores e verificar isto também e aquilo que Omar Martins aponta como novo paradigma a ser construído na educação de professores e professoras mediadoras.
Assim gostei do comentário dele, mas acrescento estas breves considerações.
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