Hoje descrevi minuciosamente como as coisas funcionam. Como o sistema de processamento entre formação e produção se impõe através da escola por uma exigência social. Como um jovem é transformado em um ser útil para a sociedade em que vive, em que vivem seus pais e na qual ele vai encontrar um papel produtivo mais ou menos remunerado conforme desenvolveu suas aptidões, adquiriu conhecimentos e empreendeu iniciativas a partir de suas escolhas. Expliquei como este jovem recebe investimento social para tentar escapar da lateral da história ou de uma marginalidade ou mendicância. Apontei para as outras alternativas de inadaptação ao sistema. Sim, aquelas três alternativas perversas: o asilo, prisão, o hospício ou a paz dos cemitérios.
Inverti o espelho das questões tradicionais de porque devo estudar sociologia ou porque me é útil estudar sociologia. E isto provocou as perguntas opostas: Por que precisamos estudar? O que a sociedade quer que a gente faça com isso? Como ser útil socialmente? Aparentemente estava impingindo a eles a máxima submissão ao sistema, por outro lado, a consciência deste processo parece mesmo a única forma possível de liberdade e é somente a partir disso que eles poderão fazer suas escolhas e equilibrar seu desejo de "a long play in the life" às exigências de uma inserção no sistema produtivo. Somente um destes jovens me perguntou ao final: É possível compatibilizar a diversão com o trabalho? Eu lhe disse: não é mais ou menos isso que eu tento fazer aqui?
Escolhi uma profissão cuja maior diversão é revelar e permitir a descoberta tanto dos mecanismos de submissão como de libertação. Tudo isto através do conhecimento. Mas, imagine você que a impressão geral de utilidade, ao meu ver, é completamente dissolvida ai. Pois, caberá a eles conseguir fazer as escolhas que vão compatibilizar suas porções de sacrifício e prazer, esforço e volição, na sociedade em que eles darão forma a este jogo social. A máquina social, o mecanismo de jogo que eles vão viver será formado pelas escolhas deles. As relações sociais da sociedade em que eles viverão serão ditadas pelas escolhas deles. A educação e o estudo representam mesmo uma grande esperança e aposta lançada sobre o futuro deles. Sim, que eles façam algo melhor do que nós, do que nossos antepassados e que eles assumam o bastão de fazer deste mundo algo melhor.
Parte da teoria da reprodução pode ser quebrada ai na construção do conhecimento, na construção da consciência de um jovem sobre a natureza do sistema e das expectativas em que ele é educado em que o futuro nele é construído. Cabe a ele assumir sua responsabilidade nisso, sair do play e entrar no jogo real do mundo.
Inverti o espelho das questões tradicionais de porque devo estudar sociologia ou porque me é útil estudar sociologia. E isto provocou as perguntas opostas: Por que precisamos estudar? O que a sociedade quer que a gente faça com isso? Como ser útil socialmente? Aparentemente estava impingindo a eles a máxima submissão ao sistema, por outro lado, a consciência deste processo parece mesmo a única forma possível de liberdade e é somente a partir disso que eles poderão fazer suas escolhas e equilibrar seu desejo de "a long play in the life" às exigências de uma inserção no sistema produtivo. Somente um destes jovens me perguntou ao final: É possível compatibilizar a diversão com o trabalho? Eu lhe disse: não é mais ou menos isso que eu tento fazer aqui?
Escolhi uma profissão cuja maior diversão é revelar e permitir a descoberta tanto dos mecanismos de submissão como de libertação. Tudo isto através do conhecimento. Mas, imagine você que a impressão geral de utilidade, ao meu ver, é completamente dissolvida ai. Pois, caberá a eles conseguir fazer as escolhas que vão compatibilizar suas porções de sacrifício e prazer, esforço e volição, na sociedade em que eles darão forma a este jogo social. A máquina social, o mecanismo de jogo que eles vão viver será formado pelas escolhas deles. As relações sociais da sociedade em que eles viverão serão ditadas pelas escolhas deles. A educação e o estudo representam mesmo uma grande esperança e aposta lançada sobre o futuro deles. Sim, que eles façam algo melhor do que nós, do que nossos antepassados e que eles assumam o bastão de fazer deste mundo algo melhor.
Parte da teoria da reprodução pode ser quebrada ai na construção do conhecimento, na construção da consciência de um jovem sobre a natureza do sistema e das expectativas em que ele é educado em que o futuro nele é construído. Cabe a ele assumir sua responsabilidade nisso, sair do play e entrar no jogo real do mundo.
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