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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

PROFESSORES, PROFESSORAS E SERVIDORAS DO OLINDO FLORES ENTRAM EM GREVE COM APOIO DOS ALUNOS E ALUNAS


PROFESSORES, PROFESSORAS E SERVIDORAS DO OLINDO FLORES ENTRAM EM GREVE COM APOIO DOS ALUNOS E ALUNAS

Os professores, professoras e servidoras da Escola Estadual de Ensino Médio se reuniram três vezes nesses dias da última semana para discutir exaustivamente o Pacote do Governo Leite, debater a adesão ao movimento e também procurando fortalecer a luta pela educação na escola da forma mais articulada, organizada e engajada possível entre os servidores e a comunidade. Foi mantida a tradição de deliberação bem informada e coletiva em relação ao movimento em defesa da educação com a participação de todos os educadores e servidores da escola.

Na primeira reunião, na terça pela manhã, foram apresentadas diversas manifestações de insegurança quanto ao futuro do magistério e das vidas dos trabalhadores em educação. Na segunda reunião na quarta-feira pela manhã foi deliberada a adesão à paralisação e à manifestação da quinta feira em Porto Alegre. Já na primeira reunião foi marcada a reunião desta segunda feira pela manhã para se deliberar em definitivo sobre o movimento e a greve.

A reunião ocorreu hoje a partir das dez horas da manhã. Foi dado informe da última reunião e de algumas sugestões de encaminhamentos. Os presentes que se manifestaram, expressaram todos em prol da adesão imediata ao movimento, tendo em vista a gravidade e a maldade do Pacote do Governador Leite que destrói a carreira dos educadores e o futuro da educação pública estadual. Educadores em vistas de se aposentarem manifestaram suas inconformidades com a situação de desespero e insegurança quanto ao futuro e também lembraram que esse pacote é tão perverso que atinge até mesmo os que já estão aposentados. Houve também manifestações especificas com algumas dúvidas sobre os próximos passos e as condições de quem não aderir.

Após muitos esclarecimentos, foi aprovada por grande maioria o ingresso na greve a partir desta terça feira, dia 19 de novembro. Como a grande maioria aderiu ao movimento as aulas estão inviabilizadas, haja visto que quem comparecer a escola no período terá também que comparecer no período de recuperação da greve, se houver uma greve muito extensa e que avance sobre o calendário, em caso de aprovação do Pacote de Maldades do Governo Leite contra os trabalhadores da educação e demais servidores públicos.

Hoje serão realizadas reuniões com os alunos e alunas para comunicar a decisão nos três turnos e já pela manhã se iniciou as manifestações de alunos e alunas, ex-alunos e ex-alunas em apoio ao movimento.
Marcamos também para quinta feira que vem, à noite, reunião às 19:00 com todos os pais, mães e responsáveis e também alunos e alunas para esclarecer o movimento, informar sobre o Pacote de Maldades e obter mais apoios e adesões.

Somente na próxima assembleia geral da categoria, que será na próxima terça-feira, dia 26 de novembro em Porto Alegre, em que se reavaliará o movimento. Até lá os professores e funcionários vão participar das manifestações e pressionar os deputados estaduais a votarem contra esse Pacote de Maldades.

Hoje, pela manhã, em um momento emocionante, os alunos e alunas subiram ao palco junto com os professores e funcionárias em apoio ao movimento gritando "o professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo".

AGORA É GREVE!

Nota: duas falas de professores nesta reunião na Escola Olindo Flores da Silva em São Leopoldo, chamaram muita atenção para dois aspectos muito destrutivos do pacote de maldades de Eduardo Leite. Primeira, eles não querem privatizar o serviço público, não querem abrir para a iniciativa privada. Querem apenas criar um vínculo tão precário para essas carreiras de estado para que possam terceirizar os serviços e transformar os educadores públicos em horistas. Segunda, que se esse projeto passar provavelmente as reuniões de professores e funcionários para a organização da escola serão completamente eliminadas e diz educadores restará cumprir com estrita obediência seja lá o que for, não proposto e nem negociado, mas apenas imposto, não importa quem seja o imbecil no governo ou do governo e da iniciativa privada no chão da ré escola ou na direção da direção da escola. Isto é, todos e todas que se revoltarem ou não aceitarem os ditames da mantenedora ou gestora da educação. Por isso, o texto abaixo Professores em liquidação combina bem com essa tomada de posição

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