A HIPÓTESE NÃO ELIMINADA NO
QUADRO DE INVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DE MARIELLE
Em qualquer romance policial, de
detetive, seja ficção ou realidade, ou numa investigação policial criteriosa e
detalhada surgiria a hipótese gravíssima de que o terceiro homem é aquele tipo
de mandante que estaria obtendo prazer ao testemunhar ou participar da operação
de execução ou vendetta.
É a pior hipótese possível e a mais grave hipótese
possível, mas é justamente também a mais trivial, banal e corriqueira em filmes
da máfia ou de outro tipo de organização criminosa que tem ou tenta ter algum
envolvimento político. Por isso é uma hipótese verossímil e talvez provável.
E a trama fica mais grave ainda
com o pai e os irmãos, seus correligionários próximos fazendo arminha e
contratando familiares de milicianos e pousando em fotos com milicianos. Para
coroar a maldita perfídia o irmão do irmão do irmão do mesmo pai se elege
senador, com a vereadora assassinada e executada covardemente fora do páreo.
Poucas vezes vi um enredo tão
verossímil e escandaloso expondo a realidade possível e que talvez fosse provável
se não tivessem eliminado e apagado providencialmente as filmagens das câmeras
de vídeo das redondezas do crime.
Essa história vai acabar sendo
contada. Um castelo de cartas inteiro vai cair e com ele toda as estratégia
perversa ficará exposta.
A realidade parece imitar a
ficção perfeitamente. E não será a primeira vez.
Prá quê tanto?
P.S.: Já vou avisando: é muito
clichê isso tudo. Mas esses caras são os reis do clichê mesmo.
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