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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Balanço histórico - O Partido dos Trabalhadores de São Leopoldo – Esboço 2019


Balanço histórico - O Partido dos Trabalhadores de São Leopoldo – Esboço 2019

O Partido dos Trabalhadores tem uma trajetória decisiva para a construção da luta dos trabalhadores e trabalhadoras na cidade de São Leopoldo e na região do vale do rio dos sinos, com impactos na região metropolitana e também nos Vale do Rio Cai e Paranhama, que vem desde sua fundação no ano de 1980. Ele tem sido uma ferramenta de luta da classe trabalhadora e sempre teve forte articulação e engajamento dos e das militantes dos mais variados movimentos sociais, sindicais, comunitários, estudantis, religiosos, de mulheres, na área cultural e na luta pela moradia.

Desde sua fundação, o PT vem mudando a cara da cidade de São Leopoldo e região. Esse processo histórico teve três etapas: fundação e organização da luta social e comunitária na oposição (1980-1997), vitórias eleitorais e administração pública com articulação social (1998-2012) e, no ultimo período, resistência ao golpe, retomada da administração municipal e rearticulação social (2013-2019...). Observamos que nós designamos este último período em nossas teses nacionais e estaduais de Tempos de Guerra. Da luta pelos diques, da disputa, construção e conquista pela base de um novo papel nas organizações  sindicais, no diálogo e na organização de um movimento religioso progressista, na articulação dos movimentos das mulheres, comunitários, no movimento estudantil secundarista e universitário e nas propostas inovadoras com prioridades sociais e populares, proporcionaram ao Partido dos Trabalhadores estar à frente da Prefeitura Municipal, ter representantes na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal e compor governos, dirigir o partido e organizações sociais com suas lideranças em todos os níveis, local, regional, estadual e nacional.

Na região, essas conquistas e lutas se refletiram na organização do Partido dos Trabalhadores em outros municípios promovendo integração e atuação articuladada com vitórias políticas, sociais e eleitorais em praticamente todas as cidades da região com eleição de prefeitos, vereadores e também com forte intervenção e construção no movimento social.

No estado, em duas ocasiões, as lideranças de São Leopoldo dirigiram o Partido dos Trabalhadores, na primeira com Ronaldo Zulke em meados dos anos 90, já na segunda com Ary Vanazzi em meados da segunda década de XXI. No inicio de 2011, a deputada estadual Ana Affonso foi eleita vice-presidenta do PT Estadual. Ao mesmo tempo, num longo período de dez anos, no inicio dos anos 2000, o dirigente Marcel Frison foi membro da Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores. O PT de São Leopoldo, assim como se comprova, sempre teve participação e engajamento na construção partidária e social. De tal modo que muitos quadros egressos de nosso partido dirigiram entidades importantes e se constituíram e se mantém com intervenção intensa na articulação social e partidária, assim como também ocuparam espaços importantes em governos de outros municípios, no estado e no governo federal. Nos governos, o PT de São Leopoldo em 1998 teve o vice governador Miguel Rossetto, que apesar de não residir mais na cidade, foi construído na militância sindical local e se constituiu como representante sindical no estado, não podendo ser desvinculado disso por conta do tema de seu domicilio eleitoral. O mesmo também foi ministro de estado nos governos Lula e Dilma, de 2003 a 2015.

Nesse período que marca a eleição e reeleição de Lula e a primeira eleição de Dilma, o PT de São Leopoldo obteve seus melhores resultados eleitorais com ampla participação política. Ao longo dessa histórica de conquistas, o PT de São Leopoldo elegeu três deputados federais e dois estaduais ao longo dessa história. Em 1994, Miguel Rossetto, em 1998 Ary Vanazzi e em 2006 Ronaldo Zulke. O primeiro deputado estadual eleito foi Ronaldo Zulke em 1998 e em 2010 elegeu-se Ana Affonso, nossa primeira deputada estadual mulher, para a Assembléia Legislativa. Ary Vanazzi também foi o primeiro Secretário da Habitação no Governo Olívio Dutra, no qual Miguel Rossetto era o vice e Ronaldo Zulke foi líder. E Marcel Frison foi também secretario Estadual de Habitação no governo de Tarso Genro de 2011 a 2014.  Em 2018, já num quadro de resistência ao golpe e reconstrução partidária, Miguel Rossetto e Ana Affonso compuseram a chapa ao governo estadual. Nesse sentido, muito poucas cidades da região e do estado, ressalvada a capital, tiveram nesse longo período tamanha capacidade de intervenção e representatividade política.   

Sobre a disputa para a Câmara de Vereadores local, o PT de São Leopoldo lançou chapa para vereadores em todos os pleitos desde 1982. Não elegeu vereadores somente no primeiro pleito. Já em 1988, elegeu sua primeira bancada e assim sucessivamente até os dias de hoje. Em 1988, Ronaldo Zulke foi o vereador mais votado da cidade e a bancada elegeu também Ary Vanazzi e Emilio Diniz formando a primeira bancada. Em 1992, reelegemos Zulke, Vanazzi, Diniz e elegemos Jorge da Silva,  em 1996 elegemos Paulo Borba, João Carlos Alves Rodrigues, Nestor Schwertner e reelegemos Emilio Diniz, em 2000, reelegemos Nestor, elegemos Ronaldo Vieira, Ronaldo Teixeira,  em 2004 reelegemos Nestor Schwertner, elegemos Ana Affonso, Carlinhos Fleck e Alexandre Schuh, em 2008, reelegemos Nestor Schwertner e Ana Affonso foi a vereadora mais votada da cidade, sendo a primeira mulher mais votada para o cargo de vereadora em São Leopoldo e elegemos Alexandre Schuh, em 2012 reelegemos Nestor Schwertner, Carlinhos Fleck e elegemos Luis Antonio Castro, e em 2016 reelegemos Nestor Schwertner e a companheira Ana Affonso retomou mandato de vereadora, tendo o nosso primeiro suplente Wilson Eduardo Moraes, sido eleito primeiro suplente e sendo empossado na vaga de vereador, por conta da nomeação do companheiro Nestor Schwertner como Diretor do Semae. 

Em 1982 formou-se a primeira chapa para a disputa à prefeitura de São Leopoldo, com os professores  Ângelo Dalcin e Hildemar Rech.  Em 1988, a chapa foi composta com o Professor Ângelo Dalcin, com o vice Luis Castro (PT). Nos anos que se seguiram o PT disputou todas as eleições com chapas encabeçadas por diversos companheiros como Zulke em 1992, com o vice Dr. Adroaldo Diesel (PSB), 1996, com Ary Vanazzi de vice e 2000, com Ari Moura (PDT) de vice, e Vanazzi foi vitorioso em 2004, 2008, em ambas eleições com o vice Alexandre Roso (PHS-PSB) e agora em 2016, com a vice do PCdoB Paulete Souto. A cada eleição o PT aumentava seu alcance de votos nos diversos bairros de São Leopoldo até que, no ano 2004, o PT conseguiu chegar a prefeitura com Ary Vanazzi. Este projeto foi reeleito em 2008 com mais de 77% dos votos dos eleitores e eleitoras. Perdemos a Prefeitura de São Leopoldo, após um processo de denúncias e chantagens, bem como, pode se dizer, a adoção de uma estratégia de aparelhamento do poder judiciário para perseguir o PT e por conta de diversas dificuldades políticas internas. Não se tratava na época de um problema da qualidade do governo Vanazzi, mas sim de dificuldades na organização e condução política local. Já em 2016, voltamos a prefeitura com Ary Vanazzi numa vitória notável não pelo número de votos, mas por simbolizar a força da nossa resistência ao golpe e a solidez das raízes partidárias na cidade, bem como, a forte e resistente representatividade do nosso candidato. 

Na primeira experiência de oito anos de governo popular em São Leopoldo, demonstrou-se grande capacidade de diálogo com todos os setores da sociedade. Com democratização da gestão, através do Orçamento Participativo, realização de Conferências Temáticas e ativação dos Conselhos Municipais, fez-se um governo de forte participação popular obtendo diversos avanços consolidados nas estruturas econômicas e sociais da cidade. Com o auxilio das políticas implementadas pelo presidente Lula, eleito em 2002, conquistamos vários investimentos em infraestrutura para a São Leopoldo. Os exemplos como a Revitalização da Av. João Correia, Estação de Tratamento (ETE) na Feitoria, abertura de importantes avenidas como a Atalíbio Taurino de Resende, Tarcílio Nunes e John Kennedy. A extensão do Trensurb até Novo Hamburgo e as melhorias no entorno dessa obra, como Unidade Básica de Saúde, Escola Infantil e o novo loteamento para reassentamento dos moradores da vila dos tocos. Ao mesmo tempo, construiu-se na cidade mais de 10 mil moradias populares e com três projetos do PAC foram realocadas várias famílias que moravam na beira de arroios como o Gauchinho, Cerquinha, Cruz e Vicentina. Além disso, durante todo esse período foram construídas novas unidades de saúde e políticas públicas inexistentes nas áreas das mulheres, da igualdade racial, da defesa da criança e do adolescente. A Secretaria de Assistência Social foi reestruturada e foi uma das pioneiras no Brasil na implantação do SUAS, Sistema Único de Assistência Social. Políticas para garantir a vida digna da população indígena na cidade foram criadas e hoje existe uma aldeia indígena em São Leopoldo que cumpre o papel de garantir moradia e vida digna para esse povo.       

Outras ações importantes a serem ressaltadas nos primeiros mandatos da gestão popular foram a construção de novas escolas, o resgate da eleição de diretor que havia sido extinto pela gestão anterior, a construção da autonomia nas equipes diretivas e a criação do Sistema de Ensino. Além disso, foi nesse período também que implementamos políticas de valorização da juventude e que forma criados diversos grêmios estudantis em São Leopoldo, trazendo para o espaço político uma nova geração de militantes. Foi nessa primeira gestão também que construiu-se o Parque Imperatriz, um dois maiores parques de preservação ambiental do país, com projeto idealizado pela sociedade civil organizada e com recursos obtidos através do mandato do deputado federal Ary Vanazzi. Por fim, foi nessas administrações que se construíram os projetos da Rua da Praia, implementado depois com recursos obtidos pelo deputado federal Ronaldo Zulke e se restaurou a casa que era sede do antigo porto de São Leopoldo, criando o Museu do Rio. Nas políticas ambientais e culturais tivemos grandes avanços também. As áreas culturais receberam atenção e a Secretaria Municipal de Cultura foi criada já no primeiro governo Vanazzi. 

A administração popular tornou-se referência de tal modo em toda a região e no estado, sendo a base fundamental para o surgimento chamada Linha Vermelha, onde o PT ganha diversas prefeituras da região como Canoas, Esteio, Sapucaia, Novo Hamburgo e Sapiranga entre outras.   

Em 2012 perdemos as eleições com Ronaldo Zulke para prefeito e o vice Guerino Roso (PSB). Dentre as análises realizadas, observaram-se aspectos como crise econômica nacional e internacional, fortes ataques promovidos pela mídia ao PT periodicamente, desgaste da base aliada, problemas na gestão da saúde na cidade, principalmente vinculadas ao Hospital Centenário, contribuíram para a derrota nas urnas. Mas também ocorreu uma operação de denúncias a nossa administração orquestradas por setores e indivíduos descontentes ou não contemplados por nossa gestão.    

Durante as duas gestões o PT, enquanto estrutura partidária foi prejudicado pela excessiva dedicação dos nossos quadros a gestão do governo e um certo esvaziamento e enfraquecimento do partido.

Após a derrota eleitoral, São Leopoldo vivenciou 4 anos (2013/2016) da gestão Moacir/Daudt sendo apontado como uma das piores gestões da história da cidade, uma parte dos que antes eram “aliados” tornaram-se base da gestão aumentando o coro da dita “Herança Maldita”. Durante este tempo o PT não conseguiu fazer uma oposição organizada ou dirigida pelo seu diretório. A sede ficou esvaziada, enfrentando fortes crises financeiras e ouve um esvaziamento dos diretórios. A oposição foi feita principalmente pelo funcionalismo público, tendo destaque a luta das professoras do CEPROL e algumas intervenções dos mandatos do PT na Câmara de Vereadores, com algumas ressalvas. Porém, é preciso dizer que muitos militantes do PT em seus locais de trabalho e atuação promoveram oposição ao governo Moa e enfrentaram em outros setores as tentativas de destruir as conquistas dos dois governos do PT na cidade. Na área cultural houve resistência combinada para resgatar e impor a execução do Inventário de Patrimônio Histórico previsto em lei e também houve articulação pela retomada do Tombamento da Praça do Imigrante. Nesse mesmo setor, foi realizado o desfile de carnaval da resistência sem apoio da administração municipal. E também houve articulação para garantir a existência da Secretaria Municipal da Cultura com dois movimentos combinados, um, organizado a partir do FAC – Fórum de Artes Cênicas, e outro com a criação do Cultura nas Ruas. Nos dois casos haviam muitos ativistas culturais do PT e da esquerda que compuseram essas iniciativas e que obtiveram engajamento de amplos setores da sociedade na defesa da Secretaria de Cultura. Com esforço coletivo e articulado se engajaram artistas locais e estaduais e o Conselho Estadual de Cultura contribuiu também na defesa da nossa secretaria de cultura.    

Mesmo com este cenário, em 2014, Dilma se reelege e Tarso se elege governador do estado, com um forte engajamento petista principalmente no segundo turno. Em 2016 o PT, vence as eleições para a prefeitura, com Vanazzi novamente. Esse novo período que iniciou em janeiro de 2017, está sendo marcado por várias dificuldades, tendo em vista o desmonte das políticas públicas a nível federal e estadual, as dívidas herdadas da gestão PSDB/MDB. Também é importante ressaltar que desde o golpe de 2015 contra a presidenta Dilma, o país esta sofrendo com a falta de recursos para a implementação de políticas públicas e se confirmam perdas frequentes nos direitos já adquiridos assim como os diversos ataques a classe trabalhadora tem sido feitos por um novo bloco neoliberal no país.

Em março de 2018, a Caravana do Lula pelo Brasil teve ato na cidade, levou-se uma multidão de mais de 20 mil pessoas para a Avenida Dom João Becker, Lula discursou para diversas lideranças regionais e a população o aclamava. O maior líder da América Latina discursou sobre os avanços dos governos populares e denunciar o Golpe sofrido por Dilma e o golpe sofrido por ele próprio meses depois com sua prisão. Mesmo com todo o gás e esperança deixados por Lula e todo sentimento de revolta pela prisão arbitraria do mesmo não seguiu-se uma mobilização expressiva e massiva nas eleições de 2018. Porém, em 2019 com as revelações de Intercept Brasil a lava jato começa a perder credibilidade porque fica demonstrado que ocorreu um Conluio entre o Juiz Sergio Moro e os Procuradores da Lava Jato cuja investigação foi seletiva, parcial e dirigida com flagrante interesse político e eleitoral.

Um olhar mais detalhado mostra que os resultados da Eleição de 2018 na cidade, não foram positivos para as candidaturas do PT em todos os níveis. Foi uma eleição muito difícil influenciada ainda pela agenda golpista e também pela disseminação de boatos em redes sociais e alguns setores importantes adotaram a linha de apoiar Bolsonaro e seus representantes em nível estadual. Na disputa ao governo do Estado mesmo contando com os companheiros Miguel Rossetto que é leopoldense e nossa companheira vereadora Ana Affonso como vice, ficou-se em 3º lugar na disputa atrás de Sartori e Eduardo Leite.  Na disputa nacional Haddad ficou em 2º lugar no 1º turno com 27.403 votos (17%) e com 43.166(28%) no 2º turno.

Com relação ao segundo turno das eleições presidenciais à candidatura Haddad apresentou uma melhora, ampliando a votação em todas as regiões da cidade, onde observou-se uma tendência de migração dos votos de Ciro para Haddad no segundo turno, há um padrão na agregação proporcional de votos, tanto geral quanto regional.  Evidencia-se um crescimento de 14% de Haddad na Região centro contra 7% de Bolsonaro. Foi nesta região que Ciro teve melhor desempenho no primeiro turno ficando à frente de Haddad. Esse dado é importante porque marca uma retomada de votos na região central da cidade e também uma espécie de revisão da classe media de seu antipetismo.

Analisando de forma regionalizada o resultado das eleições nota-se perda eleitoral em todas as regiões da cidade. Destaca-se a perda de votos do PT na região nordeste principalmente Vila Braz, região Oeste, Leste onde em 2016 houve recuperação eleitoral.  As regiões Norte 2 e Sul também são regiões em que viemos perdendo força nas últimas eleições.

Pode-se atribuir boa parte deste resultado ao cenário nacional em que se deu esta eleição, com a condenação e prisão injusta de Lula e com isso a inviabilização de sua candidatura, o efeito em cadeia nacional da negação e até mesmo criminalização da política, a despolitização, ao antipetismo difundido pela mídia principalmente correlacionado pela corrupção. Além de um processo eleitoral carregado de ilicitudes com disseminação de mentiras e forte aparelhamento do processo por parte das Igrejas principalmente Neo-Pentecostais.  Aliado a tudo isso ainda há um crescimento, não só brasileiro, mas mundial, do ultraconservadorismo de direita. Uma parcela da direita se aproveita deste momento para surfar na onda conservadora e pregar sua agenda de ataques a classe trabalhadora, esquerda e militante. 

Este aparelhamento teve forte impacto aqui na cidade onde o engajamento de lideranças e pastores de igrejas Neo-Pentecostais, ocorreu de forma muito intensa em cultos e nas redes sociais, principalmente via whatsApp. A divulgação de Fake News como o kit gay e a erotização de crianças através da chamada ideologia de gênero foram disseminadas em larga escala neste público que está majoritariamente concentrado nas periferias da cidade. Ao mesmo tempo, esse resultado foi promovido também junto as classes médias da cidade com noticias falsas e muito uso de robôs e de sistemas de informação que nos levam a acusar os adversários de fraude eleitoral, como hoje claramente se confirma.  

Porém não se pode ignorar que governamos a cidade a partir de 2017 com espirito de reconstrução e reorganização da administração e que as dificuldades dos dois primeiros anos e diversos anseios e demandas da comunidade não foram atendidas e podem ter tido efeito negativo na eleição de 2018. Essas questões, inclusive, foram apontadas em pesquisa interna realizada que já apontava uma insatisfação em regiões em que se constatou queda na votação. Porém, é preciso dizer que o governo tem atuado mais em todas essas regiões e tem conseguido no ano de 2019, recuperar demandas e acelerar seu ritmo de gestão de modo a responder a elas. 

Pode-se concluir com este balanço histórico da cidade e do PT e principalmente com os números e apontamentos da eleição de 2018 que ainda se tem muito o que avançar enquanto leopoldenses, militantes, partido e governo. O velho tema da forma de comunicação com a população, tanto na esfera governamental quanto partidária é um dos fatores mais críticos. Ele envolve o engajamento efetivo da direção partidária e da militância na defesa do governo e na organização das nossas bases sociais originárias. A agenda de retrocessos impostas pelos governos Leite e Bolsonaro, com a perda de direitos já adquiridos, construção de políticas públicas contrarias aos negros e negras, indígenas, lgbtq+, mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, ataques aos movimentos sociais, terá que ser combatida de forma sistemática dentro e fora do partido. E essa tarefa é do nosso partido e dos nossos militantes, dirigentes e simpatizantes e para realizar ela é preciso avançar na construção de um campo de esquerda e progressista.

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