Um colega, aliás professor de
Filosofia e amigo, com quem compartilho diversas posições, convicções e
opiniões políticas, comentou que tinha desprezo a filósofos ou intelectuais que
não aceitam sujarem as mãos com assuntos mundanos e que gostavam de ficar em
uma perspectiva acima dos mortais ou sub specie aeternitatis. (Meu caro
Alexandre Noronha Machado)
Tenho também certa aversão eu
diria a este tipo de intelectual. No Brasil isso é algo muito comum, pois
pareceria que estes homens e mulheres ascenderam ou sempre estiveram acima dos
reles mortais, da plebe e do populacho. Ou como eles gostam de referir eles são
diferentes dos idealistas, esperançosos e ingênuos. Não se engajam em assunto
mundano algum, mas olhando bem verás que sempre tem posição sobre tudo. São
refertos de críticas, objeções e também de justificativas que misturam
decepções e aversões - aliás - para não se envolverem com os assuntos mundanos.
Tudo se passa como se com eles as coisas seriam melhores, a ética vigoraria e a
política seria sublime de fato. Mas se omitem apenas...
Do meu lado prefiro correr os
riscos de incidir, avaliar, opinar, me posicionar, acertar, contribuir ou errar
e apontar para os assuntos práticos e mundanos. E tenho muita consideração por
intelectuais que tem a mesma conduta e que não se omitem. A Torre de Marfim, o
Gabinete e a poltrona confortável da sala é um bom lugar para fotografias
apenas....
P.S.; Preliminar aso votos do STF, buscas da PF e á macha contra o golpe.
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