Na última vez que ouvi um lema
parecido com isso Yeda Crusius havia recém sido recém indicada ministra do
planejamento de Itamar Franco - Período de 26 de janeiro de 1993 - até 10 de
maio de 1993- e foi inepta para ficar lá pelo menos e produzir uma política
real e efetiva para o estado brasileiro - e avida continuou e só depois e bem
depois que o plano real apareceu pelas mãos de outros...
E se fosse de fato a última
chance seria a última chance não somente de Dilma, mas também do Brasil..porque
nenhuma das outras opções - o que inclui o PMDB em suas três versões - Liberal,
Nacionalista-estatista e desenvolvimentista, nem o PSDB que é liberal de casca
e autoritário de essência apresentou qualquer resposta ao cenário econômico.
Todos eles querem o poder para colocar o Brasil naquela ladainha que o pessoal
aqui de São Leopoldo já conhece e que o Rio Grande do Sul está dolorosa e
terrivelmente descobrindo NÃO FAZER NADA PORQUE A CULPA É DOS OUTROS, DO
PASSADO OU DO PT.
Levy não caiu porque o PT o
derrubou...vamos ser mais claros aqui. Levy caiu porque era Fiador de uma
Política de Juste fiscal para satisfazer a banca e a tropa que queria isso, mas
nem a banca sustentou isto e nem a tropa teve coragem de votar nisto no
congresso...
A derrisão decorrente do apoio da
FIESP ao Golpe/Impeachment, antecipada pela frase mais canalha da vida de FHC
de que "o mercado quer o Impeachment", combinada com as ações de
boicote no congresso contra o governo e qualquer uma das medidas do ajuste
fiscal e também a queda do índice de investimento do Brasil em três agências de
risco derrubaram o ministro...
Além disso faltou a ele a
construção de um discurso - o que não é rotulo, nem etiqueta e nem slogan - de
perspectiva para o povo brasileiro. Não adianta fazer o discurso que alegra os
economistas liberais ou neo-liberais que não administraram coisa alguma com
sucesso na vida. E se juntares à bancada de analistas econômicos que nos
últimos 15 anos andam cantarolando nos midias e nas bancadas de telejornais não
aparece um com programa de gestão de política econômica exitosa e bem aplicada,
nem em cidades, nem em estados e nem, muito menos, em países da dimensão do
Brasil.
É bem triste ver a opinião
pública sendo manipulada por injeções de insegurança e de desânimo porque agora
vai aumentar a dívida pública, mas nada aumenta mais a dívida pública do que a
recessão e a estagnação da economia.
Nelson Barbosa terá, na minha
opinião, dois meses para construir um programa de reação ao quadro econômico.
Até lá Cunha será reduzido à pó,
Temer vai sentar na cadeirinha de pensar e a oposição irá sofrer duramente com
o avanço das investigações e dos processos. Não é preciso ser vidente para
perceber que os processo avançam sobre as suas contribuições na deterioração do
estado brasileiro. Isso não quer dizer que o PT não vai pagar caro, nem que não
deva dar uma endurecida e uma radical correção na conduta de muitos de seus
portadores de mandatos não. Mas anda ficando mais rigorosa e urgente a
necessidade de abolir de vez os desvios.
Dilma conquistou a chance de
poder responder ao quadro com mais ofensividade e clareza e o povo receberá
muito bem a apresentação de uma perspectiva de saída da crise econômica e de
virada de página na crise política. Acabar com o desemprego e a inflação e
derrotar a oposição é o caminho e isso não será feito sem colocar os devidos
pingos nos is.
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