Prestem atenção no tal MODELO
curricular para 2016. Não possui nenhuma justificativa legal, não possui nenhum
embasamento pedagógico, não contribui em nada para fazer avançar ou melhorar
toda a discussão realizada nas escolas sobre currículo, redução da evasão,
sobre as adaptações do ensino médio noturno e, por fim, promove apenas uma desorganização
de todo o planejamento realizado nas áreas em relação aos planos de estudo e,
por consequência disto, mostra que o projeto carrega consigo o velho viés
impositivo sem nenhum diálogo com os educadores, equipes diretivas, comunidade
escolar, conselhos escolares, regimentos escolares.
Não me admira que talvez não
tenha sequer sido apresentado ao Conselho Estadual de Educação. O que é
intitulado e grifado como Modelo é uma expressão, portanto, da vontade dos
gestores estaduais sem reflexão, legalidade e sem discussão.
Ou seja, temos sim que reagir
coletivamente a isto. Em escolas que passam por dificuldades estruturais,
carências de equipe o tal modelo trará sérias dificuldades no planejamento do
ano letivo de 2016. E considerando que vivemos um processo eleitoral em todas
as escolas que defendem a valorização da eleição de diretores e tentam
legitimar democraticamente seus diretores, isso representa um abacaxi sério.
Nenhuma das alterações de grade curricular propostas possui racionalidade e razoabilidade
e, a maioria, provoca alterações drásticas nas cargas horárias dos educadores.
Enfraquece de imediato as áreas de humanas e matemáticas e, também, no noturno
reduz a carga horária de 30 períodos semanais para 25.
Precisamos muito debater isto e
reagir a precariedade e gravidade desta proposta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário