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sexta-feira, 20 de junho de 2014

NINGUÉM PRECISA SER BOCÓ - por Katarina Peixoto

"Tem coisa mais constrangedora do que essa ressaca diante da Copa do mundo, o arrependimento por ter acreditado no moralismo fasci da mídia oligárquica. É seguir acreditando. Ninguém precisa ser bocó, nacionalóide nem um governista destrambelhado para respeitar uma escolha que, sim, foi nacional, popular - ao menos assim referendada. Temos Robben jogando no Brasil, e Muller, também. Essas Arenas que eu nem sei se um dia frequentarei, e todo o resto, empregaram um milhão de pessoas, algumas delas de maneira permanente. Temos, insisto, pleno emprego e o maior programa de transferência de renda do planeta. Vivemos no melhor país e sob o mais eficiente e democrático governo de nossa história. E isso dentro das regras do jogo. E isso apesar de uma mídia oligárquica, concentradora, que opera como força política da oposição. Dizer isso não é dizer que somos uma democracia plena, que somos os melhores do mundo. Essa obviedade infelizmente tem de ser explicitada. Dizer isso é, apenas, dizer a verdade, quanto a este momento histórico. Para quem defende a redução de desigualdades, a ampliação do escopo e da vigência e do reconhecimento de direitos, o financiamento público do desenvolvimento, a democracia como valor e regra, isto é verdade, sim. Há coisas terríveis em curso, e essas são ignoradas pela mídia oligárquica. E há coisas extraordinárias em curso, e essas são combatidas pela mídia oligárquica. A boa notícia é que não precisamos mais, se não quisermos e soubermos ler, dessa mídia. Por isso, em vez de Pholha, Globo, RBS, o Diário de Minas, lá, busque informação de verdade, hoje podemos fazer isso. Sem constrangimento, sem burrice, sem desrespeito e sem guerra ideológica."

Obs.: O título é meu.

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