UMA COISA DE CADA VEZ
TUDO AO MESMO TEMPO, AGORA
A aplicação da Teoria do Caos, se é que existe uma teoria do caos apenas, a domínios distintos, pode fazer à tona desafios epistêmicos, morais e políticos que são simultaneamente cruzados com questões sobre o que sabemos, como devemos agir ou como esperam que nós devemos agir e o que é o bem comum ou como realizar e decidir a natureza do bem comum com alguma concordância entre os fins e os meios para atingir ele.
Isso ocorre porque, por motivos de certa forma psicológicos, como insegurança, pânico perante a incerteza, desespero e também ansiedade, perante certa ambiência instável e imprevisível, bem como, pela rigidez como o paradigma racional moderno impõe uma certa forma de pensar, um método de pensamento e de organização e sistematização das ideias, cujo hábito e preferência está consolidado na nossa cultura ocidental e nos nossos sistemas de interpretação do mundo e da ordem ideal das coisas e dos acontecimentos.
É um desafio razoável seguir na contramão dessa corrente que marca o pensamento e a ação no mundo ocidental.
Já foi dito que um paradigma só muda pela decadência ou falta de força de reprodução dos seus modelos, não tanto pela ineficácia objetiva, mas sim pela insatisfação ou inquietação subjetiva dos agentes.
O desejo de ter mais êxito ou eficácia também é acompanhado de, vez por outra, um certo impulso para a mudança. Tal coisa, porém, não ocorre sem resistências ou barreiras culturais e políticas.
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