Eu tenho notado tanto que falam
em competências e habilidades, leitura do mundo e compreensão da realidade, mas
tem um grande furo ligado a uma espécie de negação da dialética, da contradição
e do conflito social de interesses. Essa negação parte de uma rejeição do
diálogo com o diverso ou a uma negação do reconhecimento do outro. Parece tudo
muito psicologizado e voltado ao êxito individual e não a se enfrentar a trama
tensa dos coletivos. E isso implica também uma negação da síntese coletiva e
exterior. Se passou para uma fase em que o consenso coletivo é imposto e não
negociado ou dialogado e os indivíduos que se defendam.
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