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domingo, 21 de abril de 2013

SCHOPENHAUER POR RUDIGER SAFRANSKI: BIOGRAFIA IMPERDÍVEL


Tenho lido algumas biografias filosóficas desde aproximadamente 1986.

Começando com Sartre por Annie Cohen-Solal...Wittgenstein The duty of genius. de Ray Monk, entre outras, mas nos últimos tempos - dois anos - tenho gastado algum tempo com Rudiger Safranski.

Passei primeiro por Heidegger: Um mestre da Alemanha entre o bem e o mal, e considerei extraordinária a maestria e o padrão da reconstrução teórica feita numa biografia.

Já em Nietzsche: Biografia de uma tragédia, este traço também aparece reforçado por um banho cultural na relação dele com a música que já me referi aqui, inclusive, mas agora por força de uma bela e saudável circunstância me caiu às mãos Schopenhauer: E os anos mais selvagens da filosofia, daí que me caíram todos os butiás filosóficos do bolso e inclusive comecei a reencontrar meus botões metafísicos kantianos e cartesianos pelo caminho, porque é uma arraso completo esta obra.

Jamais imaginei uma reconstrução tão bem feita dos anos mais agitados da história cultural e filosófica alemã, tão bem feitos e articulados nesta obra. Ao longo da caminhada e da vida de Schopenhauer, Rudiger vai montando os cenários (sete para ser mais preciso) em que se desenrola o que ele chama no subtítulo de OS ANOS MAIS SELVAGENS DA FILOSOFIA de uma forma primorosa, caprichosa e rigorosa.

É Imperdível. Recomendo a todos os estudantes de filosofia e, em especial, a todos aqueles que não conseguem filosofar sem passar pela filosofia alemã. Será uma experiência inesquecível e de lambuja ganha uma pormenorizada abordagem do desenvolvimento das ideias de Artur Schopenhauer.

É imperdível, repito. Segue a resenha da editora:

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