Tenho lido algumas biografias filosóficas desde
aproximadamente 1986.
Começando com Sartre por Annie Cohen-Solal...Wittgenstein
The duty of genius. de Ray Monk, entre outras, mas nos últimos tempos - dois
anos - tenho gastado algum tempo com Rudiger Safranski.
Passei primeiro por Heidegger: Um mestre da Alemanha entre o
bem e o mal, e considerei extraordinária a maestria e o padrão da reconstrução
teórica feita numa biografia.
Já em Nietzsche: Biografia de uma tragédia, este traço
também aparece reforçado por um banho cultural na relação dele com a música que
já me referi aqui, inclusive, mas agora por força de uma bela e saudável
circunstância me caiu às mãos Schopenhauer: E os anos mais selvagens da
filosofia, daí que me caíram todos os butiás filosóficos do bolso e inclusive
comecei a reencontrar meus botões metafísicos kantianos e cartesianos pelo
caminho, porque é uma arraso completo esta obra.
Jamais imaginei uma reconstrução tão bem feita dos anos mais
agitados da história cultural e filosófica alemã, tão bem feitos e articulados nesta
obra. Ao longo da caminhada e da vida de Schopenhauer, Rudiger vai montando os
cenários (sete para ser mais preciso) em que se desenrola o que ele chama no
subtítulo de OS ANOS MAIS SELVAGENS DA FILOSOFIA de uma forma primorosa,
caprichosa e rigorosa.
É Imperdível. Recomendo a todos os estudantes de filosofia
e, em especial, a todos aqueles que não conseguem filosofar sem passar pela
filosofia alemã. Será uma experiência inesquecível e de lambuja ganha uma
pormenorizada abordagem do desenvolvimento das ideias de Artur Schopenhauer.
É imperdível, repito. Segue a resenha da editora:
Tks! Yeah!
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