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segunda-feira, 13 de abril de 2020

SOBRE MEU TEXTO DA PIOR NOTÍCIA


SOBRE MEU TEXTO DA PIOR NOTÍCIA

Aceito as ponderações e críticas com respeito, mas quero deixar claro que fiz uma escolha em defesa da saúde e da vida de todos ao escrever esse texto que escancara diversos problemas nas pressuposições daqueles que querem flexibilizar o isolamento e que destaco de propósito  a atual visão exterior ao nosso país sobre o que estamos vivendo como forma de alertar para a gravidade da nossa atual situação.

Além disso, manifesto nesse texto as minhas preocupações subjetivas e as mais sinceras comigo e com meus próximos. Inclusive, meu texto é claramente em defesa da saúde e da vida daqueles que não concordam comigo ou que não entendem o que eu digo aqui. Meu texto apenas reúne e ecoa as informações já disponíveis.

O problema para mim, da perspectiva a partir da qual observo e pelo meu monitoramento de comportamentos, é que motivados pela conduta e falas do presidente, são justamente os bolsonaristas e alguns cidadãos e cidadãs desavisados que estão promovendo boicote às medidas e tentando transformar essa discussão das medidas em questão política e não técnica. E são essas pessoas que estão promovendo a sua própria exposição e de seus familiares a esse vírus terrível. Além do que, ao fazerem isso, promovem justamente o que mais precisamos evitar o agravamento e a aceleração da disseminação e do contágio pelo vírus de milhões de brasileiros e brasileiras.

Eu me sinto impelido a postar, portanto, nesse tom para contestar claramente o que eles tem dito e também para mostrar a gravidade das consequências disso. A outra crítica que recebo - e que também acolho - é de que é um texto que pode gerar pânico e terror.

Ora, eu estou transmitindo exatamente o que eu sinto, o que eu penso e alertando essas pessoas e aqueles que ainda estão na ilusão de seguir em direção a flexibilização do isolamento para tentar salvar a economia. Quem está disseminando terror, ódio e pânico são eles com dois discursos de que “vamos passar fome” ou que “vamos perder nossos empregos”. Se quiserem ajudar e a grande maioria deles tem renda e condições para tal: doem alimentos e mantenham os empregos, como outros empresários já estão fazendo. E também ajudem a pressionar o governo federal a garantir os empregos e o apoio de alimentos aos cidadãos e cidadãs do nosso país. 

É um momento muito grave. Aceito e acolho as duas críticas, mas não vou me omitir ou preservar em silêncio o que sei e o que vejo. Por fim, as escolhas livres de alguns tem implicações sobre todos nós e eu me sentiria um covarde se não acusasse essa questão. Então, escrevi esse texto com máxima responsabilidade e não temo críticas e nem contestações.

Quando decidi ser professor e adquirir conhecimentos, construir conhecimentos e também ajudar os que precisam de mais conhecimento para as suas vidas, para as suas profissões e para serem cidadãos e cidadãs mais responsáveis, decidi jamais me curvar também a qualquer constrangimento ou censura em minha ação responsável, deliberada e consciente. Também decidi colocar a minha caneta a disposição dessa luta, sem temer adversários ou inimigos, sejam eles mais racionais ou menos racionais. Então, eu apresento a minha posição e topo esse debate com minha máxima responsabilidade e determinação.

Quem não gostou, que faça melhor. Quem acha que devia ser diferente, faça diferente. Quem acredita que está errado ou impreciso, que me corrija, pois aceitarei de bom grado. Quem se perturbou demais com isso, que reflita um pouco mais sobre a minha intenção direta e não sobre algo que julgas sagrado ou que imaginas ser subliminar nesse meu texto, para mim não tem nada de mais importante nesse meu texto, do que a minha defesa da vida e da saúde do nosso povo brasileiro e aqueles que fazem ou dizem as bobagens que tentei dissolver nesse texto, estão atentando contra a vida desse povo.     

Obrigado.

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