A ilusão do indivíduo serve bem
ao serviço da exploração.
Mas tem um dia em que você
descobre que não faz mais mesmo certas coisas sozinho. O limite de Nietzsche
sempre é atingido na vida real. Ele tem este limite individual que foi bem
demonstrado em sua própria vida. Quando olhamos a vida dele sempre percebemos
que foi dependente de outras pessoas. Mãe, irmã, mulheres, amigos, pai morto,
enfermeiras, médicos é que seu corpo repousou a sete palmos com a ajuda dos
outros. Nosso mundo ocidental vive este tipo de mitologia do indivíduo, do
caminhante solitário e do herói por si mesmo. Isso pode ser o caso em muito
momentos, mas não é mesmo o caso o tempo todo e na vida inteira. Está ilusão do
indivíduo acaba servindo na maior parte das vezes para tornar a vida mais
difícil porque criar esta pretensão de prescindir dos outros e a julgar os
outros desimportantes. É um erro brutal que deve ser combatido e criticado pelo
bem de cada um e de todos.
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