A política econômica brasileira
consegue a façanha de ser pior que a preconizada pelo FMI que já entendeu que
não há crescimento sustentável sem redução dá desigualdade social ...
FMI DEFENDE DIMINUIÇÃO DA
DESIGUALDADE SOCIAL E ESCALPELA OS GOLPISTAS BRASILEIROS
"Após ouvir o ministro da
Fazenda brasileiro, Henrique Meirelles, defender a necessidade de adotar
amargas reformas, como o governo Michel Temer tem feito no país, a presidente
do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde afirmou nesta quarta-feira
(18) que a prioridade das políticas econômicas precisa ser o combate à
desigualdade social. (...)"
"(...) "Não sei por que
as pessoas não escutaram a mensagem [de que a desigualdade é nociva], mas
certamente os economistas se revoltaram e disseram que não era problema deles.
Inclusive na minha própria instituição, que agora se converteu para aceitar a
importância da desigualdade social e a necessidade de estudá-la e promover
políticas em resposta a ela", afirmou a francesa. (...)"
"(...) Em sua fala, porém,
Lagarde destacou que a desigualdade social precisa estar no centro das atenções
dos economistas se eles quiserem um crescimento sustentável e, como
consequência, uma classe média forte.
"Nosso argumento é de que,
se há excesso de desigualdade, isso é contraprodutivo para o crescimento
sustentável ao qual os membros do G-20 aspiram", disse.
"Se quisermos um pedaço
maior de torta, precisamos ter uma torta maior para todos, e essa torta precisa
ser sustentável. O excesso de desigualdade está colocando travas nesse
desenvolvimento sustentável", afirmou, retomando a mensagem central do
discurso de abertura que fez no Fórum de 2013. (...)"
"(...) Um estudo do próprio
FMI de 2013, assinado pelos especialistas Jaejoon Woo, Elva Bova, Tidiane Kinda
e Y. Sophia Zhang, aponta que políticas de controle de gastos públicos resultam
na geração de desemprego a curto prazo, o que contribui para a contração da
classe média e o aumento do fosso social entre ricos e pobres.
O estudo mostra que pacotes de
ajustes fiscais como o adotado pelo Brasil podem ter resultados adversos,
dependendo das estratégias escolhidas na gestão pública.
"Pacotes de cortes nos
gastos públicos tendem a piorar mais significativamente a desigualdade social,
do que pacotes de aumentos de impostos", afirma o levantamento.
(...)"
Nenhum comentário:
Postar um comentário