De uma publicação da amiga, professora e tradutora Denise
Bottmann:
“Dia dos professores: Thoreau,
depois de se formar em Harvard, foi dar aulas numa escola em Concord. O
problema era que ele não gostava de palmatória e se recusava a usar. O diretor,
por sua vez, não gostou da insubordinação de seu recente contratado, entrou na
sala, chamou Thoreau, deu uma bronca nele por fomentar a indisciplina em sala
de aula e mandou que passasse a usar a palmatória. Thoreau ficou louco da vida,
entrou na sala, chamou uns alunos aleatoriamente, aplicou uma valente
palmatoriada em cada um deles, virou as costas, foi embora e nunca mais
voltou.”
Esta é a primeira e última
palmatória. Para Thoreau e para mim. E imagino como a educação sobreviveu a
isso e ou o quanto é prisioneira disto ainda. Talvez exista uma palmatória
invisível e mais incompreensível que a primeira.
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