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domingo, 4 de agosto de 2013

CRÔNICA DE UM DOMINGO QUE VIRÁ

Bom Dia...bom domingo a todos..a chuva passou, mas continuam algumas nuvens rondando, mas vai dar para aproveitar o domingo, abraçar a família, descansar um pouco, ver algum filme, escutar uma música e escrever sobre alguma coisa do trabalho, da vida e da alegria de poder andar....também estou na torcida pelo meu aluno Tairã, para que ele melhore, se recupere e possa viver uma vida digna do caráter e das grandes qualidades que encontrei nele...perder um irmão é algo horrível, mas espero que ele se erga e construa uma família feliz e tenha somente as boas lembranças da mana em sua vida...a saudade não vai acabar nunca...e eu sei muito bem disso...vejo meu pai, meu irmão e minha irmã em muitos lugares por onde ando...meu pai mais ainda...mas agradeço muito a oportunidade que tive de conhecê-lo e compreendê-lo, trabalhar com ele e ainda me divertir com as coisas dele....entendi porque quando era menino os colegas dele e amigos me perguntavam: Você que é o pai do Antoninho?...e tenho na lembrança as muitas brincadeiras e as piadas e troças que meu pai era capaz de fazer mesmo em momentos difíceis..sei sim que o dia dos pais é só na semana que vêm, ma sesta semana vai ser a primeira semana em que não tento preparar, inventar ou fazer algo para ele...e olha que meu pai era as vezes um pouco arredio...fugaz e meio que se escondia ou fugia mesmo das coisas da gente...lembro que no ano passado ele me pediu pera assar uma carne para toda a família lá no Caça e tiro e eu fui lá e fiz..ele mancando e tentando se recuperar do AVC com dificuldade de visão mas com aquele sorriso gigante no rosto e aqueles olhos pequeninos e vivazes rindo e orgulhoso vendo eu fazer uma coisa que ele fazia em um estalar de dedos...descobri também por que ele fazia as coisas assim com simplicidade, sem mistério glorioso, sem quiproquós e esquemas exagerados ou preparações excessivas....é porque ele era um artista e gostava muito de fazer bem feito com menos,, fazer bem feito como um traço genial do Niemayer sobre uma folha de papel...dai entendi também porque ele escrevia pouco...porque na perspectiva dele era importante fazer só o necessário, só o essencial..eu já do meu lado tenho essa obesidade textual, estes exageros nos textos e excessos de ideias...bem não sou mesmo genial..talvez um dia seja melhor somente....emfim...saudades do meu pai....queria pelo menos jogar um partida de sinuca marrenta com ele...saudade do meu pai...queira dar uma banda naquele carro dele de novo e voltar para casa com ele na direção...mas não dá mais...tenho agora minhã mãe, minha irmã Rachel, meus outros irmãos Gabriela, Marcelo e Juliana, sobrinhos, primos, sobrinhos-netos e esta vida que é cheia de surpresas e que ainda me dá muitos alunos e alunas pela frente...aproveitem o domingo com seus familiares, não porque pode ser o último, mas porque esta vida vale a pena ser vivida...

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