Positivismo, tradicionalismo e regionalismo
Três faces de um prisma riograndense.
A primeira face me parece apenas complementar ao fato de que um território em disputa gera maior rigidez e resistência em relação a diversidade cultural.
Fosse um território somente intermediário ou comercial haveria uma integração étnica capaz de impedir tamanha resistência.
Mas aconteceu dos fluxos serem sempre tensionados e aconteceu de sempre haver uma certa resistência tradicional a qualquer coisa cosmopolita.
Ou seja, o salão de festas e a biblioteca parisiense, não dispensa as botas sujas de barro, nem a selaria do galpão e nem sequer a presença de muitas armas em uma casa civil.
Joseph Love tem razão ao afirmar, portanto, aquela sutil mas forte semelhança entre o Texas e o Rio Grande.
Aconteceu apenas do nossos vizinhos não serem o México, mas sim a Argentina e o Uruguay, cujo refinamento e cosmopolitismo dispensam todas as apresentações.
Como tratar melhor disto?
Não sei ainda.
Nem estou com pressa a este respeito.
...espera guri, espera...
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