MINHA CONFISSÃO RELIGIOSA: PRIMEIRA
Tenho uma rígida formação religiosa.
Fruto de leituras da Biblia e depois de pequenos estudos e convivência com religiosos.
Tenho minha fraquezas como todos nós.
Penso inclusive que tenho a obrigação de ser feliz.
Mas sei que ele, o altíssimo, também é bem duro
E, pensando bem, tenho até vergonha de pedir certas ajudas para ele.
Quando a gente erra muito por exemplo.
Então tento pedir somente num momento em que não depende mais de mim e da força de vontade das pessoas.
E tenho até vergonha de pedir as vezes e por isto fico calado.
Não quero queimar meu filme com ele.
Tento ser um bom menino.
Admito, todavia, que também não tenho o direito de julgar os outros em sua relação com ele, não me cabe isto nesta passagem.
Cada um tem uma vida.
E que cuide bem dela e dos seus.
Tente viver sem praguejar ou reclamar.
Eu tento agradecer muito esta vida.
Amo esta vida, com todo sofrimento que há na minha volta e pelo que passei já. O que considero pouco comparado com muitos irmãos meus.
Acho a vida uma dádiva.
Não peço nada.
Peço a benção aos padres que conheço e respeito todos os pastores.
Respeito qualquer pastor e crente.
Reconheço humildemente que cada homem precisa de um tipo de muleta para andar neste mundo.
Assim, apesar de tudo tento ser feliz sim.
Também acho que ele é muito ocupado com gente que não ajuda muito as coisas a darem certo.
Assim, sou bem acanhado nos meus pedidos.
E bem responsável mesmo.
Nunca senti falta do amparo dele em momentos difíceis.
Então fico bem quietinho e não reclamo mesmo.
Bem, cada um sabe de si.
Eu mesmo tenho as minhas muletas ali atrás da porta e na prateleira de livros.
E perdôo ao máximo todos. Sei que preciso aliviar a tensão.
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