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quarta-feira, 20 de março de 2019

TROTSKI: PEQUENO COMENTÁRIO SOBRE O RADICAL E O COLETIVO


Estou na última parte do filme/seriado da teve russa Trotski. E vejo que o troço todo tem uma coisa que me chama muita atenção nele. O papel da disciplina. A disciplina e a capacidade de ler a realidade. Já disse antes que o filme força um pouco a mão na demonização do sujeito revolucionário. Mas como eu já disse em outro texto antes, tem coisas que são bem interessantes. E eu creio mesmo que Independente de fazer revolução se adaptar ao sistema ou não, é certo que será muito mais seguro que tal  sujeito histórico, precisa mesmo assim ter muita disciplina Até porque não é só a previsibilidade que as pessoas esperam da gente, elas também esperam da gente é aquela estabilidade e firmeza de espírito, valores e propósitos. Então, antes essa questão da estabilidade parecia uma coisa que pode fazer e trazer muito resultado. Por mais rebelde, selvagem ou marginal que a gente seja, aos olhos conservadores, no sentido do que dizem que convém, no sentido daquilo que pedem através das convenções tradicionais e conservadoras, tem que saber trabalhar com isso direito.  E eu pensei também que mesmo o espírito mais radical, revolucionário, transgressor ou mudancista, tem que ser domesticado  por si mesmo e pelos seus, para poder ser realmente posicionado no sentido de adquirir uma eficácia e eficiência, para usar a linguagem padrão. Veja que aí está a serenidade que é preciso ter junto para conseguir ter resultados. E eu acho que se pegares essa lição,  vais te dar muito bem com essa fé na necessidade da mudança social radical e que é uma coisa que quando a gente tem, ela dá muito mais força e eu sei disso porque eu já percebi isso várias vezes mesmo com meus amigos com a minha vida e com a vida de muitas pessoas que conseguiram mudar alguma coisa nesse mundo.

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