Estou na última parte do filme/seriado da teve russa Trotski.
E vejo que o troço todo tem uma coisa que me chama muita atenção nele. O papel
da disciplina. A disciplina e a capacidade de ler a realidade. Já disse antes que
o filme força um pouco a mão na demonização do sujeito revolucionário. Mas como
eu já disse em outro texto antes, tem coisas que são bem interessantes. E eu
creio mesmo que Independente de fazer revolução se adaptar ao sistema ou não, é
certo que será muito mais seguro que tal
sujeito histórico, precisa mesmo assim ter muita disciplina Até porque
não é só a previsibilidade que as pessoas esperam da gente, elas também esperam
da gente é aquela estabilidade e firmeza de espírito, valores e propósitos.
Então, antes essa questão da estabilidade parecia uma coisa que pode fazer e
trazer muito resultado. Por mais rebelde, selvagem ou marginal que a gente
seja, aos olhos conservadores, no sentido do que dizem que convém, no sentido daquilo
que pedem através das convenções tradicionais e conservadoras, tem que saber
trabalhar com isso direito. E eu pensei
também que mesmo o espírito mais radical, revolucionário, transgressor ou
mudancista, tem que ser domesticado por
si mesmo e pelos seus, para poder ser realmente posicionado no sentido de
adquirir uma eficácia e eficiência, para usar a linguagem padrão. Veja que aí
está a serenidade que é preciso ter junto para conseguir ter resultados. E eu
acho que se pegares essa lição, vais te
dar muito bem com essa fé na necessidade da mudança social radical e que é uma
coisa que quando a gente tem, ela dá muito mais força e eu sei disso porque eu
já percebi isso várias vezes mesmo com meus amigos com a minha vida e com a
vida de muitas pessoas que conseguiram mudar alguma coisa nesse mundo.
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