"Fazer com que um homem seja
punido judicialmente por algo que ele claramente não fez é intrinsecamente
injusto. Isso se fez, é claro, e frequentes vezes, de todas as maneiras:
subornando-se testemunhas, por regra legal com base na qual “se estime” ser o
caso algo que admitidamente não é o caso, por insolência aberta dos juízes e de
quem tem poder para tanto ao dizer mais ou menos abertamente: ‘dane-se o fato
de que você não cometeu o crime; vamos condená-lo do mesmo jeito’ ... Alguém
que tentasse objetar a isso estaria apenas fingindo que não sabe o que
‘injusto’ significa, pois esse é um caso paradigmático de injustiça."
G.E.M. Anscombe, 1958 - como se
fosse neste exato momento.
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