Bom Dia...após algumas horas de pesquisa e leitura no último dia do ano um reencontro com a Filosofia Alemã...nesta ordem: Aberto Magno, Mestre Eckart, Nicolau de Cusa (Krebs), Leibniz, Kant, Fichte, Schelling, Hegel, Schopenhauer, Marx, Nietzsche, Frege, Husserl, Heidegger, Wittgenstein, Benjamin, Gadamer, Adorno e Horkheimer...800 anos de filosofia...o problema não é filosofar em alemão, o problema é filosofar sem os alemães...uma bela tradição, com seus pares ingleses e franceses....quando se estuda a história da filosofia, se faz uso de um fio condutor temporal para ordenar objetos e ideias que nem sempre são prisioneiras do seu tempo...a mera curiosidade pode ficar bem satisfeita e embevecida com um bom resumo, linear e articulado, mas não se trata disto...a questão principal não é de classificação ou de simplificação das ideias, mas sim de compreensão de sua intensidade, compreensão de um certa constituição do sujeito filosófico no seu contexto próprio de debate e linguagem...nenhum destes filósofos pensou a partir de uma perspectiva exclusivamente pessoal...muitos partiram dos gregos - dos pré-socráticos, outros de alguns que já estão nesta lista e outros de alguns modernos e mesmo estes dialogaram com quase toda a tradição filosófica que os antecedia....uma característica interessante entre eles é uma espécie de grande impulso à totalidade, à uma solução completa e definitiva da filosofia, por mais disfarçada que estejam suas intenções em pequenos ensaios e obras inacabadas ou aparentemente desarticuladas de uma abordagem integral e orgânica da filosofia...e mesmo aqueles aparentemente mais modestos ou obscuros em suas grandes intenções, carregam sementes de totalidade....parece haver entre eles e em suas obras uma certa dialética interna...e assim, tudo se passa como se fossem membros de uma mesma família....mas são dispares....
Nenhum comentário:
Postar um comentário