A educação está sendo atacada de
cima abaixo, na pós graduação, na iniciação científica, com diversos programas
extintos, nas universidades sendo sucateadas e perdendo recursos, nas escolas
federais e militares, nas escolas estaduais e municipais, os educadores podem
ter que trabalhar entre cinco a dez anos a mais para se aposentar com salário
integral, somos atacados publicamente por um monte de incapazes, desrespeitados
com escola sem partido, atacam Paulo Freire na maior covardia, propõe ensino
domiciliar e familiar para não ter que pagar mais professores, no RS estamos
quatro anos e cinco meses sem reajustes, recebendo salários atrasados a 42
meses e ainda tem colega achando que ainda precisa discutir essa greve. O
governo federal colocou no ministério da educação o que poderia ter de pior
para estar lá. Tem professor sendo filmado e morto nas escolas. Querem fazer
arminha e armar as pessoas e quem vai sofrer mais somos nós mesmo que ainda
tentamos defender e trabalhar com alguma cultura. Essa greve, do dia 15 de maio
de 2019, é tão óbvia e tão evidente que é absolutamente necessária e deve ser
realizada com grandes manifestações de todos os estudantes, educadores, pais e
mães de todo o país.
POLÍTICA, HISTÓRIA, FILOSOFIA, SOCIOLOGIA, DEMOCRACIA, DEMOGRAFIA, GEOGRAFIA, lITERATURA, POESIA E ARTE - TEXTOS PARA INFORMAR, DIVULGAR, LER E CRITICAR - Daniel Adams Boeira - 13 de junho de 2009 - daniel underline boeira arroba yahoo ponto com ponto br
sábado, 11 de maio de 2019
segunda-feira, 6 de maio de 2019
INJUSTIÇA COM SÃO LEOPOLDO
A injustiça perpetrada pelo governo do estado com a saúde do
povo de São Leopoldo e da região atendida pelo Hospital Centenário. 3% é o
resultado da política das migalhas, do descaso e do desrespeito. Mostra a
irresponsabilidade do Governo Estadual que atende 25 municípios.
DEFESA DO HOSPITAL CENTENÁRIO: COMPARAÇÃO COM O FINANCIAMENTO DE OUTROS MUNICÍPIOS POR PARTE DO ESTADO & APOIO AO COMITÊ
Enviei convite para praticamente todos os meus amigos e
amigas do Facebook para curtirem essa página COMITÊ POPULAR EM DEFESA DO
HOSPITAL CENTENÁRIO, de defesa do Hospital Centenário. Peço o apoio de todos.
O Hospital Centenário completou em 15 de fevereiro deste
ano, 88 anos de funcionamento ininterrupto na cidade e região e atende a
população de 25 municípios das regiões do Vale dos Sinos, Caí e Paranhama em
especialidades para as quais é referência, além de atender as urgências e
emergências que são encaminhadas ao Pronto Socorro, por exemplo, quando ocorre
um acidente de trânsito na BR 116 ou na RS 240, é no Hospital Centenário que
essas vítimas são atendidas, após o socorro do SAMU. Porém, sofre com o Descaso
Histórico do Governo do Estado que repassa apenas R$ 255.000,00 ao mês para a
instituição o que equivale a apenas 3% dos recursos para manter a instituição
aberta e em operações. O Governo Federal repassa R$ 1.700.000,00 mensais o que
equivale a 19% do custeio. Isso tem obrigado a Prefeitura Municipal de São
Leopoldo a arcar com mais de R$ 7.000.000,00, ou seja, 78% dos custos
operacionais da instituição. O absurdo é tamanho que outros Hospitais do
estado, com menor capacidade instalada (número de leitos e bloco cirúrgico, bem
como, UTI Neonatal e UTI Adulta) recebem mais recursos,inclusive hospitais de
municípios bem próximos, como é o caso dos Hospitais de Esteio ( R$
2.011.000,00), Sapucaia do Sul (R$ 3.380.000,00) e Novo Hamburgo (R$
2.740.000,00). Isso é uma INJUSTIÇA como o povo de São Leopoldo e a
Administração Municipal que dispende mais recursos na manutenção de um serviço
de saúde que é de interesse de toda a região e que também é de responsabilidade
do Estado.
Ajude a divulgar essa luta justa e vencer o descaso, o
descompromisso e a irresponsabilidade da Administração Estadual.
HOSPITAL CENTENÁRIO DE SL E REGIÃO: ESSA CONTA NÃO FECHA!
Em nota da Secretaria Estadual da Saúde, esta afirma que
recebeu, na nova gestão, mais de uma vez o prefeito de São Leopoldo, para
tratar da questão do custeio do Hospital Centenário. Porém, não apresentou até
hoje nenhuma resposta para contribuir com a garantia da atenção à saúde
hospitalar em diversas especialidades, dos moradores de diversos municípios da
região do vale do Rio dos Sinos, Caí e Paranhama que são atendidos pelo
Hospital Centenário de São Leopoldo.
Os 25 municípios atendidos pelo Hospital são:
1. Barão
2. Brochier
3. Capela de
Santana
4. Estância
Velha
5. Esteio
6. Harmonia
7. Ivoti
8. Lindolfo
Collor
9. Maratá
10. Montenegro
11. Morro
Reuter
12. Nova Hartz
13. Pareci
Novo
14. Portão
15. Presidente
Lucena
16. Salvador
do Sul
17. Santa
Maria do Herval
18. São José
do Hortêncio
19. São José
do Sul
20. São
Leopoldo
21. São Pedro
da Serra
22. São
Sebastião do Caí
23. Sapucaia
do Sul
24. Tabaí
25. Tupandi
Ora, a saúde desses 25 municípios, com mais de 770 mil
habitantes de população estimada pelo IBGE, em certas especialidades
(Frenologia, Rede AVC, Oncologia), é praticamente custeada exclusivamente ou
majoritariamente pela Prefeitura Municipal de São Leopoldo. Com setenta e oito
por cento dos recursos no custeio, manutenção e pagamento de salários de funcionários,
enfermeiras, médicos e todos os profissionais. Assim, a Prefeitura Municipal
contribui nessa conta com 78%, o Estado contribui com apenas 3% e a União com
19%.
É um grande absurdo essa injustiça, o tamanho descaso e o
tamanho desrespeito com a população de São Leopoldo. Não se trata aqui de uma
discussão política ou partidária ou de uma discussão de quem é o prefeito ou
quem é o governo, aqui se trata de fato de fazer justiça e garantir e proteger
a saúde da população de nossas cidades.
HISTÓRICO DO HOSPITAL CENTENÁRIO
O Hospital Centenário foi concebido no ano de 1924. Na
ocasião, foi lançada a pedra fundamental do Hospital Municipal, na Praça 20 de
setembro e um imposto foi criado com objetivo de prover fundos para a
construção do hospital. Além disso, a comunidade se organizou na busca de
recursos extras através de doações, chás, concertos e peças teatrais com a
arrecadação totalmente destinada a este fundo.
Em função da Revolução de 1930, as obras foram aceleradas,
pois o Governo do Estado mandou prover o hospital para deixá-lo em condições de
receber revolucionários feridos. Encerrada a revolução o governo manteve a
subvenção que permitiu finalizar a obra.
Em 15 de fevereiro de 1931, na administração do intendente
Theodomiro Porto da Fonseca, aconteceu a inauguração do Hospital, que foi
denominado Centenário em homenagem aos 100 anos de fundação da Colônia de São
Leopoldo. Na ocasião o Hospital Centenário era administrado pelas Irmãs
Franciscanas da Penitência e Caridade.
Em 1933, foi iniciado o projeto de áreas de isolamento e o
Hospital Centenário já era referência em atendimento à população do Vale do
Sinos. Nessa época o HC era mantido por taxas cobradas pela Prefeitura,
subvenções do Estado e pequena arrecadação de pacientes particulares. No ano de
1960 o Hospital Centenário passou a contar com plantão médico 24 horas.
No ano de 1989, através do Decreto nº 1858/89, foi criada a
Fundação Hospital de Clínicas de São Leopoldo – Hospital Centenário (FHCSL), à
época a FHCSL era uma fundação pública de direito privado, tendo sido
transformada em 1990 para uma fundação pública de direito público através da
Lei nº 3640/1990.
A Lei Municipal nº 4902, de 02 de abril de 2001 reestrutura
a Fundação Hospital de Clínicas de São Leopoldo – Hospital Centenário que passa
a chamar-se apenas de Fundação Hospital Centenário.
No dia 28 de agosto de 2017, o prefeito Ary Vanazzi assinou
o decreto que transforma em 100% SUS os serviços prestados pela instituição. Um
conjunto de medidas para redimensionar os serviços ao seu real custeio foram
postas em prática durante 60 dias. Uma das medidas foi tornar toda a capacidade
instalada do Centenário para o atendimento à população que utiliza o Sistema
Único de Saúde.
O município passa por uma grande crise financeira herdada da
gestão anterior que lhe legou duas folhas de pagamento atrasadas, 13º e férias
atrasadas, além de diversas dívidas com fornecedores. Isso obrigou, inclusive,
a parcelar os salários do funcionalismo desde o início da gestão. Em síntese, o
decreto de número 8.843 determina que a Fundação Hospital Centenário destine
100% de seus serviços de saúde, ambulatoriais e hospitalares, exclusivamente ao
Sistema Único de Saúde e concede prazo de 60 dias para que a Fundação proceda
todas as adequações necessárias.
Hoje, em 2019 a situação continua igual, pois a Prefeitura
de São Leopoldo custeia cerca de 78% da Fundação Hospital Centenário, o governo
federal pouco mais de 19% e o governo do estado menos de 3%. Sendo que em
muitos casos no ano de 2018 foi necessário judicializar os repasses dos
recursos estaduais.
Em virtude dessa crise e do não pagamento por parte do
estado de recursos devidos, o município e a direção da Fundação Hospital
Centenário sustaram o atendimento de neurologia e neurocirurgia que abrangia pacientes
de 15 municípios para os quais o Centenário era referência na rede de saúde
para esta especialidade. O serviço foi transferido para o Hospital de Canoas,
mas mesmo lá também ocorrem dificuldades no atendimento por falta de recursos
de custeio por parte do estado.
Assim, a crise do Hospital Centenário tem impacto regional –
que ganha concretude em uma dívida de R$ 40 milhões ao ano, com passivos
mensais que ameaçam diariamente a manutenção de suas atividades. Isto se
expressa em distintas formas e âmbitos, que perpassam a assistência em saúde,
gestão de trabalho, gestão hospitalar, gestão financeira e sua participação
social. Analisar esses diferentes aspectos de sua crise, torna possível
refletir e elaborar planejamento para o futuro dessa instituição.
A atual situação do Hospital Centenário é resultado destes
impasses que, ao longo dos anos, entre repasses de recursos insuficientes para
suas atividades (subfinanciamento da saúde) por ineficiência de algumas gestões
(insuficiência de planejamento de médio e longo prazo, que pressupõem
conhecimento das necessidades de saúde, com metas claras e precisas e
perspectiva de alcance de qualidade).
Lembremos que a Política Nacional de Atenção Hospitalar
preconiza que o financiamento da assistência hospitalar é realizado de forma
tripartite, pactuado entre as três esferas de gestão, considerando sua
população de referência. Assim, causa estranhamento que um Hospital com a
complexidade do Centenário, com habilitações em alta complexidade e
características regionais, não tenha efetivado um Financiamento por
Orçamentação com recursos suficientes para desenvolvimento das atividades em
saúde; estranheza em relação às escolhas realizadas de gestão municipal e a
falta de políticas de Estado que busquem equacionar e solucionar as
desigualdades de financiamentos. O subfinanciamento da saúde não acontece por
acaso, é realizado para diminuir, asfixiar, uma política pública, que
compreende saúde como direito de todos. Para os analistas de políticas o
não-fazer configura-se em política, são escolhas realizadas pelos governantes e
tomadores de decisões.
A insuficiência de repasses estaduais e federais e
cronogramas irregulares de repasses vem forçando os municípios a investirem
cada vez mais em seus hospitais. E, em muitos casos, a maior parte dos
municípios tem reduzido a oferta de serviços e atendimentos.
O Sistema Único de Saúde é uma política que traz em si
expressa responsabilidades para os três entes federados (União, Estados e
Municípios) com objetivo que se garanta a saúde como direito para todas e
todos, cidadã e cidadão. Dessa forma, essa política deve ser desenvolvida, com
diálogo, respeito e transparência, para efetivação de uma política que é
estatal e não de governo.
Em virtude desse quadro que atinge nossa cidade e seu povo e
mais cidadãos e cidadãs de 25 municípios que são atendidos no Hospital
Centenário, convidamos a população a somar esforços nessa luta.
O HOSPITAL CENTENÁRIO DE SÃO LEOPOLDO E DA REGIÃO
Vou publicar aqui, neste blog, uma série de artigos sobre a disputa do Governo Municipal de São Leopoldo sob a liderança do Prefeito Ary Vanazzi, por mais repasses para o financiamento do Hospital Centenário que atende 25 municípios. Espero contribuir pela distribuição justa de recursos para a saúde de São Leopoldo e que isso contribua para desonerar a administração municipal do profundo ônus que tem arcado no atendimento a saúde da população de nossa cidade e das demais vinte e cinco cidades que são referenciadas ao nosso hospital.
domingo, 5 de maio de 2019
SOBRE MINHAS INFLUÊNCIAS PEDAGÓGICAS - RESPONDENDO A UM ACADÊMICO – REVISADO E AMPLIADO DE UM ORIGINAL DE MAIO DE 2017
Optei aqui por não tratar de teorias específicas e nem nominar
as personagens que incidiram sobre mim na prática e na reflexão pedagógica. Construo a minha forma de ser professor a
partir da experiência e da reflexão sobre ela. Tento articular sempre a prática
docente com teorias e ideias pedagógicas, psicológicas, sociológicas e
filosóficas as quais tive acesso na minha formação e que eventualmente são
revisitadas. Mas também procuro me atualizar e muitas vezes me vejo às voltas
com teorias novas ou com conhecimentos que não tinha apreendido. Também me ocorrem
revisões e melhorias em relação às minhas compreensões das teorias e das
práticas pedagógicas e docentes. Baseio muito minha os conteúdos e os métodos
de minhas docência sobre o contexto histórico que vivemos e sobre o qual
devemos refletir, interpretar e nos posicionar. Me ocorrem também insights e
descobertas a partir de experiencias e vivências pessoais e de colegas. Assim, além da aquisição de teorias, creio que
é preciso incorporar a sabedoria prática ou técnica de outras pessoas. Confesso
que aprendi muito com dicas, sugestões e observações de meus colegas de outras
disciplinas, da mesma área de humanas e da mesma disciplina. Mesmo de outros educadores
que não lecionam na mesma escola ou rede – municipal, estadual, pública ou privada,
em nível superior ou básico – recebo alertas e observações e mantenho um
diálogo com eles sobre temas pedagógicos e gerais. Também é importante defender
e construir uma compreensão sobre certos valores humanos e culturais. Seguir
exemplos de paciência, boa vontade, boa fé e respeito a dignidade das pessoas.
As influências de meus pais, irmãos e parentes foram muito importantes nesse
sentido, de meus professores e professoras são decisivas, e sou permeável
também às influências de muitos amigos e amigas, alunos e alunas, colegas e,
também, de pessoas comuns de outras profissões e atividades. Meus professores
de história, geografia, letras e artes foram fundamentais durante a educação
básica. Mas também professores de outras disciplinas com os quais tive certos
privilégios. No ensino superior, muitos professores e professoras e, também,
colegas me influenciaram em aulas e em diversos tipos de discussões, painéis,
defesas de teses e dissertações e apresentações de trabalhos. Recebo muitas
influências de diversos teóricos da educação e a participação em seminários,
debates, projetos, programas e também minha participação sindical me
influenciaram muito. Mas também recebo no meu ofício de professor uma forte
influência do teatro, do cinema, da música e de muitas outras artes. Minha
forma de ser professor é baseada nesta apreensão de exemplos e no exercício de
construir a experiência em sala de aula e na preparação das aulas, das
atividades e das avaliações e feedbacks ou retornos dos alunos e alunas. Confesso também
que fico muito atento aquilo que os alunos e alunas trazem de suas experiências
e posso até mesmo mudar os planos conforme aquilo que se apresenta em sala de
aula no contexto imediato e não planejado de interação e conhecimento dos
alunos e alunas.
Assinar:
Postagens (Atom)