Virando uma página da nossa história...
com muita alegria e entusiasmo...
deixando para trás o sofrimento de homens e mulheres que não tinham opção a não ser lutar por democracia...
todos nós votaremos hoje homenageando aqueles que tombaram e lutaram de fato para que a nossa liberdade política fosse possível...
foi uma importante conquista que tem trazido belos frutos...
viva o povo brasileiro...
POLÍTICA, HISTÓRIA, FILOSOFIA, SOCIOLOGIA, DEMOCRACIA, DEMOGRAFIA, GEOGRAFIA, lITERATURA, POESIA E ARTE - TEXTOS PARA INFORMAR, DIVULGAR, LER E CRITICAR - Daniel Adams Boeira - 13 de junho de 2009 - daniel underline boeira arroba yahoo ponto com ponto br
domingo, 31 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
DILMA 13 - SAUDAÇÃO E CONCLAMAÇÃO PARA A BOA LUTA
Vamos lá pessoal...
última semana para mostrar o que propomos e porque merecemos vencer...
viva os movimentos sociais...
viva os lutadores por um outro mundo possível...
viva os militantes que com sua vida, trabalho e comunidade constroem um Brasil melhor para todos...
até a vitória com Dilma13...
Aos militantes do PT, PMDB, PCdoB, PSB, PDT, PR, PRB, PSC, Pátria Livre parte do PP, PTB e de todos aqueles que constroem o nosso projeto...
boa luta a todos...
que a cada um seja dado o reconhecimento que merece...
e que a vitória melhore sempre nossas relações políticas e de projeto coletivo...
VIVA O POVO BRASILEIRO!!!!
e AOS CORAJOSOS MILITANTES DO PV QUE ACREDITAM QUE NÓS SOMOS PORTADORES DE UM PROJETO DIGNO DE SOCIEDADE BRASILEIRA E DE GOVERNO E VÃO APOSTAR EM NÓS E NOS AJUDAR NO SEGUNDO TURNO TAMBÉM...
VIVA O POVO BRASILEIRO!!!!
última semana para mostrar o que propomos e porque merecemos vencer...
viva os movimentos sociais...
viva os lutadores por um outro mundo possível...
viva os militantes que com sua vida, trabalho e comunidade constroem um Brasil melhor para todos...
até a vitória com Dilma13...
Aos militantes do PT, PMDB, PCdoB, PSB, PDT, PR, PRB, PSC, Pátria Livre parte do PP, PTB e de todos aqueles que constroem o nosso projeto...
boa luta a todos...
que a cada um seja dado o reconhecimento que merece...
e que a vitória melhore sempre nossas relações políticas e de projeto coletivo...
VIVA O POVO BRASILEIRO!!!!
e AOS CORAJOSOS MILITANTES DO PV QUE ACREDITAM QUE NÓS SOMOS PORTADORES DE UM PROJETO DIGNO DE SOCIEDADE BRASILEIRA E DE GOVERNO E VÃO APOSTAR EM NÓS E NOS AJUDAR NO SEGUNDO TURNO TAMBÉM...
VIVA O POVO BRASILEIRO!!!!
domingo, 17 de outubro de 2010
MANIFESTO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.
Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.
Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.
Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.
Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.
No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.
Fábio Konder Comparato, USP
Carlos Nelson Coutinho, UFRJ
Marilena Chaui, USP
Otávio Velho, UFRJ
Ruy Fausto, USP
João José Reis, UFBA
Joel Birman, UFRJ
Dermeval Saviani, Unicamp
Emilia Viotti da Costa, USP
Renato Ortiz, Unicamp
João Adolfo Hansen, USP
Flora Sussekind, Unirio
Maria Victoria de Mesquita Benevides, USP
Laymert Garcia dos Santos, Unicamp
Franklin Leopoldo e Silva, USP
Ronaldo Vainfas, UFF
Otavio Soares Dulci, UFMG
Theotonio dos Santos, UFF
Wander Melo Miranda, UFMG
Glauco Arbix, USP
Enio Candotti, UFRJ
Luis Fernandes, UFRJ
Ildeu de Castro Moreira, UFRJ
José Castilho de Marques Neto, Unesp
Laura Tavares, UFRJ
Heloisa Fernandes, USP
José Arbex Jr., PUC-SP
Emir Sader, UERJ
Leda Paulani, USP
Luiz Renato Martins, USP
Henrique Carneiro, USP
Antonio Carlos Mazzeo, Unesp
Caio Navarro de Toledo, Unicamp
Celso Frederico, USP
Armando Boito, Unicamp
João Quartim de Moraes, Unicamp
Flavio Aguiar, USP
Wolfgang LeoMaar, UFSCar
Scarlett Marton, USP
Sidney Chalhoub, Unicamp
Léon Kossovitch, USP
Angela Leite Lopes, UFRJ
Benjamin Abdalla Jr., USP
Marcelo Perine, PUC-SP
José Ricardo Ramalho, UFRJ
Celso F. Favaretto, USP
Ivana Bentes, UFRJ
Irene Cardoso, USP
Vladimir Safatle, USP
Peter Pal Pelbart, PUC- SP
Gilberto Bercovici, USP
Consuelo Lins, UFRJ
Afrânio Catani, USP
Liliana Segnini, Unicamp
José Sérgio F. de Carvalho, USP
Eliana Regina de Freitas Dutra, UFMG
Sergio Cardoso, USP
Maria Lygia Quartim de Moraes, Unicamp
Vera da Silva Telles, USP
Juarez Guimarães, UFMG
Ricardo Musse, USP
Sebastião Velasco e Cruz, Unicamp
Maria Ligia Coelho Prado,USP
Federico Neiburg, UFRJ
José Carlos Bruni, USP
Ligia Chiappini, Universidade Livre de Berlim
Sérgio de Carvalho, USP
Marcos Dantas, UFRJ
Luiz Roncari, USP
Giuseppe Cocco, UFRJ
Eleutério Prado, USP
Walquíria Domingues Leão Rego, Unicamp
Marcos Silva, USP
Luís Augusto Fischer, UFRS
Edilson Crema, USP
Rosa Maria Dias, Uerj
José Jeremias de Oliveira Filho, USP
Evando Nascimento, UFJF
Adélia Bezerra de Meneses, Unicamp
Iumna Simon, USP
Elisa Kossovitch, Unicamp
Cilaine Alves Cunha, USP
Ladislau Dowbor, PUC-SP
Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos, USP
Lucilia de Almeida Neves, UnB
Bernardo Ricupero, USP
Gil Vicente Reis de Figueiredo, UFSCar
Lincoln Secco, USP
Jacyntho Lins Brandão, UFMG
Marcio Suzuki, USP
José Camilo Pena, PUC-RJ
Joaquim Alves de Aguiar, USP
Eugenio Maria de França Ramos, Unesp
Alessandro Octaviani, USP
Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, PUC-SP
Mauro Zilbovicius, USP
Rodrigo Duarte, UFMG
Jorge Luiz Souto Maior, USP
Francisco Foot Hardman, Unicamp
Paulo Nakatani, UFES
Helder Garmes, USP
Marly de A. G. Vianna, UFSCar
Maria Lúcia Montes, USP
Adriano Codato, UFPR
Ana Fani Alessandri Carlos, USP
Denilson Lopes, UFRJ
Ricardo Nascimento Fabbrini, USP
Paulo Silveira, USP
Ernani Chaves, UFPA
Mario Sergio Salerno, USP
Evelina Dagnino, Unicamp
Zenir Campos Reis, USP
Marcos Siscar, Unicamp
Sean Purdy, USP
Liv Sovik, UFRJ
Christian Ingo Lenz Dunker, USP
João Roberto Martins Filho, UFSCar
Marcus Orione, USP
Carlos Ranulfo, UFMG
Gustavo Venturi, USP
Nelson Cardoso Amaral, UFG
Amaury Cesar Moraes, USP
Silvia de Assis Saes, UFBA
Flavio Campos, USP
Anselmo Pessoa Neto, UFG
Vinicius Berlendis de Figueiredo, UFPR
Marta Maria Chagas de Carvalho, USP
Francisco Rüdiger, UFRS
Maria Augusta da Costa Vieira, USP
Rubem Murilo Leão Rego, Unicamp
Nelson Schapochnik, USP
Maria Helena P. T. Machado, USP
Elyeser Szturm, UnB
Luiz Recaman, USP
Reginaldo Moraes, Unicamp
Iram Jácome Rodrigues, USP
Alysson Mascaro, USP
Roberto Grun, UFSCar
Paulo Benevides Soares, USP
Edson de Sousa, UFRGS
Analice Palombini, UFRS
Márcia Cavalcante Schuback, UFRJ
Luciano Elia, Uerj
Marcia Tosta Dias, Unifesp
Paulo Martins, USP
Julio Ambrozio, UFJF
Salete de Almeida Cara, USP
Oto Araujo Vale, UFSCar
Iris Kantor, USP
João Emanuel, UFRN
Francisco Alambert, USP
José Geraldo Silveira Bueno, PUC-SP
Marta Kawano, USP
José Luiz Vieira, UFF
Paulo Faria, UFRGS
Ricardo Basbaum, Uerj
Fernando Lourenço, Unicamp
Luiz Carlos Soares, UFF
André Carone, Unifesp
Adriano Scatolin, USP
Richard Simanke, UFSCar
Arlenice Almeida, Unifesp
Miriam Avila, UFMG
Sérgio Salomão Shecaira, USP
Carlos Eduardo Martins, UFRJ
Antonio Albino Canelas Rubim, UFBA.
Eduardo Morettin, USP
Claudio Oliveira, UFF
Eduardo Brandão, USP
Jesus Ranieri, Unicamp
Mayra Laudanna, USP
Aldo Duran, UFU
Luiz Hebeche, UFSC
Adma Muhana, USP
Fábio Durão, Unicamp
Amarilio Ferreira Jr., UFSCar
Marlise Matos, UFMG
Jaime Ginzburg, USP
Emiliano José, UFBA
Ianni Regia Scarcelli, USP
Ivo da Silva Júnior, Unifesp
Mauricio Santana Dias, USP
Adalberto Muller, UFF
Cláudio Oliveira, UFF
Ana Paula Pacheco, USP
Sérgio Alcides, UFMG
Heloisa Buarque de Almeida, USP
Romualdo Pessoa Campos Filho, UFG
Suzana Guerra Albornoz, UNISC/RS
Bento Itamar Borges, UFU
Tânia Pellegrini, UFSCar
Sonia Campaner, PUC-SP
Luiz Damon, UFPR
Eduardo Passos, UFF
Horácio Antunes, UFMA
Laurindo Dias Minhoto, USP
Paulo Henrique Martinez, Unesp
Igor Fuser, Faculdade Cásper Líbero
Rodnei Nascimento, Unifesp
José Paulo Guedes Pinto, UFRRJ
Herculano Campos, UFRN
Adriano de Freixo, UFF
Alexandre Fonseca, UFRJ
Raul Vinhas Ribeiro, Unicamp
Carmem Lúcia Negreiros de Figueiredo, Uerj
Carmen Gabriel, UFRJ
Ana Gonçalves Magalhães, USP
Regina Mennin, Unifesp
Regina Pedroza, UnB
Regina Vinhaes Gracindo, UnB
Elina Pessanha, UFRJ
Elisa Maria Vieira, UFMG
Reinaldo Martiniano, UFMG
Freda Indursky, UFRGS
Frederico Carvalho, UFRJ
Renata Paparelli, PUC-SP
Renato Lima Barbosa, UEL
Antonio Prado, Unicamp
Antonio Teixeira, UFMG
Aparecida Neri de Souza, Unicamp
Ricardo Barbosa de Lima, UFG
Ricardo Kosovski, UNIRIO
Ricardo Mayer, UFAL
Rita Diogo, UERJ
Adalberto Paranhos, UFU
Adalton Franciozo Diniz, PUC-SP
Alcides Fernando Gussi, UFC
Aldo Victorino, UERJ
José Guilherme Ramos, Unincor
Alex Fabiano Jardim, Unimontes
Alexandra Epoglou, UFU
Alexandre Henz, Unifesp
Alfredo Cordiviola, UFPE
Alícia Gonçalves, UFPB
Alita Sá Rego, UERJ
Alvaro Luis Nogueira, CEFET/RJ
Amaury Júnior, UFRJ
Amilcar Pereira, UFRJ
Amon Pinho, UFU
Ana Maira Coutinho, PUC-Minas
Ana Maria Araújo Freire, PUC/SP
Ana Maria Chiarini, UFMG
Ana Maria Doimo, UFMG
Ana Maria Medeiros, UERJ
André Daibert, CEFET/RJ
André Figueiredo, UFRRJ
André Leclerc, UFC
André Martins, UFRJ
André Paulo Castanha, Unioeste
Andrea Franco, PUC-Rio
Andrea Macedo, UFMG
Andrea Silva Ponte, UFPB
Angela Prysthon, UFPE
Angelita Matos Souza, Facamp
Angelita Pereira de Lima, UFG
Aníbal Bragança, UFF
Anita Leandro, UFRJ
Anna Carolina Lo Bianco, UFRJ
Antonio Carlos Lima, UFRJ
Antônio Cristian Saraiva Paiva, UFC
Antonio Justino Ruas Madureira, UFU
Antonio Pinheiro de Queiroz, UnB
Armen Mamigonian, USP
Benito Bisso Schmidt, UFRGS
Benjamin Picado, UFF
Branca Jurema Ponce, PUC/SP
Brasilmar Nunes, UFF
Bruna Dantas, Univ. Cruzeiro do Sul
Bruno Guimarães, UFOP
Carla Dias, UFRJ
Carlos Bauer, Uninove
Carlos José Espíndola, UFSC
Carolina Martins Pulici, Centro Universitário Senac
Cauê Alves, PUC-SP
Celia Rocha Calvo, UFU
César Barreira, UFC
César Nigliorin, UFF
Clara Araujo, UERJ
Clarice Mota, UFAL
Claudinei Silva, Unioeste
Claudio Benedito Baptista Leite, Unifesp
Cláudio DeNipoti, UEPG
Cleber Santos Vieira, Unifesp
Custódia Selma Sena do Amaral, UFG
Daniela Frozi, UERJ
Daniela Weber, FURG
Daniele Nilym, UFC
Dau Bastos, UFRJ
Débora Barreto, UCM
Debora Breder, UCM
Débora Diniz, UnB
Denise Golcalves, UFRJ
Diva Maciel, UnB
Doris Accioly, USP
Doris Rinaldi, Uerj
Douglas Barros, PUC-Campinas
Edgar Gandra, UFPel
Edson Arantes Junior, UEG
Eduardo Sterzi, Faap
Elizabeth Maria Azevedo Bilange, UFMS
Emerson Giumbelli, UFRGS
Ercília Cazarin, Univ. Passo Fundo
Ernesto Perini, UFMG
Eugênio Rezende de Carvalho, UFG
Fabiana de Souza, UFG
Fabiele Stockmans, UFPE
Fábio Franzini, Unifesp
Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues, UFSCar
Fernando Fragozo, UFRJ
Fernando Freitas, UERJ
Fernando Resende, UFF
Fernando Salis, UFRJ
Filipe Ceppas, UFRJ
Flavio Fogliatto, UFRGS
Geísa Matos, UFC
George Lopes Paulino, UFC
Geovane Jacó, UECE
Geraldo Orthof ,UnB
Geraldo Pontes Jr., UERJ
Gesuína Leclerc, UFC
Gilberto Almeida, UFBA
Gilson Iannini, UFOP
Giselle Martins Venancio, UFF
Gizelia Maria da Silva Freitas, UFPA
Graciela Paveti, UFMG
Gustavo Coelho, UERJ
Gustavo Krause, UERJ
Hélio Carlos Miranda de Oliveira, UFU
Hélio Silva, UFSC
Henri Acselrad, UFRJ
Henrique Antoun, UFRJ
José Carlos Prioste, Uerj
José Carlos Rodrigues, PUC – Rio
José Claudinei Lombardi, Unicamp
Henrique Antoun, UFRJ
Henrique de Paiva, Uninove
Humberto Hermenegildo de Araújo, UFRN
Ianni Scarcelli, USP
Irlys Barreira, UFC
Isaurora Cláudia Martins, UVA
Ivan Rodrigues Martin, Unifesp
Izabela Tamaso, UFG
Jackson Aquino, UFC
Jacqueline Girão Lima, UFRJ
Jacqueline O.L. Zago, UFTM
Janete M. Lins de Azevedo, UFPE
Jania Perla Diógenes de Aquino, UFC
Joana Bahia, UERJ
Joelma Albuquerque, UFAL
John Comerford, UFRRJ
Jorge Valadares, Fund Oswaldo Cruz
José Artur Quilici Gonzalez, UFABC
José Lindomar Albuquerque, UNIFESP
José Luiz Ferreira, UFERSA
José Messias Bastos,UFSC
José Otávio Guimarães, UnB
José Ubiratan Delgado, IRD- CNEN
Joziane Ferraz de Assis, UFV
Kátia Paranhos, UFU
Kelen Christina Leite, UFSCar
Laura Feuerwerker, USP
Leandro Lopes Pereira de Melo, Centro Universitário Senac
Simone Wolff, UEL
Solange Ferraz de Lima, USP
Sônia Maria Rodrigues, UFG
Lena Lavinas, UFRJ
Leonardo Daniato, UniFor
Lia Tomas, Unesp
Liliam Faria Porto Borges, UNIOESTE
Lúcia Maria de Assis, UFG
Lucia Pulino, UnB
Luciana Hartmann, UnB
Luciano Mendes de Faria Filho, UFMG
Luciano Rezende, Instituto Federal de Alagoas
Luciano Simão, UFF
Luís Filipe Silvério Lima, Unifesp
Luis Mattei, UFF
Luiz Fábio Paiva, UFAM
Luiz Paulo Colatto, CEFET-RJ
Luiz Sérgio Duarte da Silva, UFG
Madalena Guasco Peixoto, PUC-SP
Marcelo Carcanholo, UFF
Marcelo de Sena, UFMG
Marcelo Martins de Sena, UFMG
Marcelo Paixão, UFRJ
Marcelo Pinheiro, UFU
Marcia Angela Aguiar, UFPE
Marcia Cristina Consolim, Unifesp
Márcia Maria Menendes Motta, UFF
Marcia Maria Motta, UFF
Marcia Paraquett, UFBA
Marcio Galdman, UFRJ
Marco André Feldman Schneider, UFF
Marcos Aurélio da Silva, UFSC
Marcos Barreto, UFRJ
Marcos Cordeiro Pires, Unesp
Marcos Santana de Souza, UFS
Marcus Wolff , UCM
Maria Amélia Dalvi, UFES
Maria Aparecida Leite Soares, Unifesp
Maria Augusta Fonseca, USP
Maria Cristina Batalha, UERJ
Maria Cristina Giorgi, CEFET- RJ
Maria Cristina Volpi, UFRJ
Mônica de Carvalho, PUC-SP
Natalia Reis, UFF
Neide T. Maia González, USP
Nelson Maravalhas, UnB
Nelson Tomazi, UEL
Maria de Fátima Gomes, UFRJ
Maria Fernanda Fernandes, Unifesp
Maria Jacqueline Lima, UFRJ
Maria José Aviz do Rosário, UFPA
Maria José Vale, Unicastelo
Maria Lúcia Homem, FAAP
Maria Lúcia Seidl, UERJ
Maria Luiza de Oliveira, Unifesp
Maria Luiza Heilborn, UERJ
Maria Neyara de Oliveira Araújo, UFC
Maria Rita Aprile, Uniban
María Zulma M. Kulikowski, USP
Mariana Cavalcanti, FGV-RJ
Marisa Bittar, UFSCar
Markus Lasch, Unifesp
Marlon Salomon, UFG
Marly Vianna, UFSCar
Márnio Pinto, UFSC
Marta Peres, UFRJ
Marta Pinheiro, UFRJ
Mary Castro, UCSal
Miroslav Milovic, UnB
Edson Arantes Jr., UERJ
Moema Rebouças, UFES
Monica Alvim, UFRJ
Monica Bruckmann, UFRJ
Nereide Saviani, Unisantos
Neusa Maria Dal Ri, Unesp
Nina Leite, Unicamp
Nise Jinkings, UFSC
Nora Krawczyk, Unicamp
Olga Cabrera, UFG
Olgamir Amancia Ferreira de Paiva, UnB
Ovídio de Abreu, UFF
Patrícia Reinheimer, UFRRJ
Patrícia Sampaio, UFAM
Paulino José Orso, Unioeste
Paulo Bernardo Ferreira Vaz, UFMG
Paulo Machado, UFSC
Paulo Pinheiro Machado, UFSC
Paulo Roberto de Almeida, UFU
Rafael Haddock-Lobo, UFRJ
Ramón Fernandez, FGV-SP
Raul Pacheco Filho, PUC-SP
Rita Schmidt, UFRGS
Robespierre de Oliveira, UEM
Rodrigo Nobile, UERJ
Rogério Medeiros, UFRJ
Ronaldo Gaspar, Unicastelo
Rosana C. Zanelatto Santos, UFMS
Rosana Costa, UFRJ
Rosemary de Oliveira Almeida, UECE
Sabrina Moehlecke, UFRJ
Sara Rojo, UFMG
Sarita Albagli, UFRJ
Sidnei Casetto, Unifesp
Silviane Barbato, UnB
Silvio Costa, PUC/GO
Simone Michelin, UFRJ
Suzzana Alice Lima Almeida, UNEB
Sylvia Novaes, USP
Tadeu Alencar Arrais, UFG
Tadeu Capistrano, UFRJ
Tania Rivera, UnB
Tatiana Roque, UFRJ
Telma Maria Gonçalves Menicucci, UFMG
Tercio Redondo, USP
Théo Lobarinhas Piñeiro, UFF
Tomaz Aroldo Santos, UFMG
Valdemar Sguissardi, UFSCar
Vera Chuelli, UFPR
Vera Figueiredo, PUC-Rio
Victor Hugo Pereira, UERJ
Viviane Veras, Unicamp
Volnei Garrafa, UnB
Wagner da Silva Teixeira, UFTM
Waldir Beividas, USP
Wilson Correia, UFRB
Adriano de Freixo, Universidade Federal Fluminense
Andre Gunder Frank, UFF
Flávia Nascimento, UNESP
Graziela Serroni Perosa, EACH/USP
Gustavo Caponi, Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC
Helena Esser dos Reis, UFG
Jaime Rodrigues, Universidade Federal de São Paulo/Unifesp
Jaqueline Kalmus, UniFIEO
Joana Ziller – Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP
Juliana Tavares, IFF
Luis Guilherme Galeão da Silva, USP
Luiz Mariano Carvalho, UERJ
Maria Margareth de Lima, UFPB
Maria Waldenez de Oliveira, UFSCAR
Nelson Schapochnik, USP
Paulo Rodrigues Belém, PUC/Rio de Janeiro
Rita Fagundes, UFS
Tercio Loureiro Redondo, USP
Valéria Vasconcelos, UNIUBE/MG
Ana Paula Cantelli Castro, Universidade Federal do Piauí/UFP
Hélio Lemos Sôlha – Professor, UNICAMP
Pedro C. Chadarevian, UFSCAR
Ivaldo Pontes Filho, UFPE
Ricardo Summa, UFRRJ
Ernesto Salles, UFF
Sidney Calheiros de Lima, USP
Claudia Moraes de Souza, Unesp/Marília
Estêvão Martins Palitot, Universidade Federal da Paraíba/UFB
Lilian Sagio Cezar, USP
Gislene Aparecida dos Santos, EACH – USP
Eliézer Cardoso de Oliveira, Universidade Estadual de Goiás
Luiz Menna-Barreto, EACH/USP
Raquel Alvarenga Sena Venera, UFSC
Aida Marques, Universidade Federal Fluminense
Cleria Botelho da Costa, UnB
Ernestina Gomes de Oliveira, Faculdade de Direito do Instituto Superior de Ciências Aplicadas de Limeira
Kátia Menezes de Sousa, Universidade Federal de Goiás
Aluizio Moreira, UFCG
Luiz Gonzaga Godoi Trigo, EACH/USP
Lucas Bleicher, UFMG
Luiz Carlos Seixas, FMU e UniFIEO
Giane da Silva Mariano Lessa, UFRRJ
George Gomes Coutinho, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Walter Andrade, Fundação Padre Albino
Antonio Torres Montenegro, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE
Regina Beatriz Guimarães Neto, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE
Enilce Albergaria Rocha, Universidade Federal de Juiz de Fora
Reinaldo Salvitti, USP
Vania Noeli Ferreira de Assunção, PUC/SP
José Arlindo dos Santos, Fundação Universidade do Tocantins/UNITINS
Jose Carlos Vaz, USP
Marisa Midori Deaecto, USP
Luiz Cruz Lima, Universidade Estadual do Ceará/UECE
Maria do Carmo Lessa Guimarães, Universidade Federal da Bahia/UFBA
Ebe Maria de Lima Siqueira, Universidade Estadual de Goiás/UnU
Alexei Alves de Queiroz, UnB
Francisco Mazzeu, Unesp
Cláudia Regina Vargas, UFSCAR
Fábio Ferreira de Almeida, Universidade Federal de Goiás
Celso Kraemer, Universidade Regional de Blumenau
Gladys Rocha, UFMG
Murilo César Ramos, UnB
Deolinda Freire, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Corinta Maria Grisolia Geraldi, UNICAMP
João Wanderley Geraldi, UNICAMP
Durval Muniz de Albuquerque Junior, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Rafael Sanzio, UnB
Sônia Selene Baçal de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas/UFAM
Arlindo da Silva Lourenço, Uniban
Izabel Cristina dos Santos Teixeira, UFT/Araguaína
Glaucíria Mota Brasil, Universiade Estadual do Ceará
Alícia Ferreira Gonçalves, UFPB
Francisco Alves, UFSCar
Luiz Armando Bagolin, USP
Igor Fuser, Faculdade Cásper Líbero
Paula Glenadel, UFF
Lana Ferreira de Lima, Universidade Federal de Goiás/UFG
Karina Chianca Venâncio, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE
Surya Aaronovich Pombo de Barros, Universidade Federal da Paraíba/UFPB
Fausto Fuser, USP
Silvia Beatriz Adoue, UNESP/Araraquara
Paulo Henrique Martinez, Unesp
Iram Jácome Rodrigues, USP
Sílvio Camargo, Unicamp
Fernando Nogueira da Costa, Unicamp
Mariana Cassab, UFRJ
Suzana Guerra Albornoz, FURG/Rio Grande e UNISC/RS
Alexandre Abda, FAP/SP
José Edvar Costa de Araújo, Universidade Estadual Vale do Acaraú
Gabriel Almeida Antunes Rossini, PUC/SP
Cláudio Oliveira, Universidade Federal Fluminense/UFF
Aixa Teresinha Melo de Oliveira, CEFET/RJ – UnED/Petrópolis
Flávio Rocha de Oliveira, FESP/SP
Viviane Conceição Antunes Lima, UFRRJ
Rita Maskell Rapold, UNEB
Valter Duarte Ferreira Filho, UERJ e UFRJ
Romeu Adriano da Silva, Universidade Federal de Alfenas
Paulo Cesar Azevedo Ribeiro, Universidade Estácio de Sá
Andréa Lisly Gonçalves, Universidade Federal de Ouro Preto
Álvaro Luis Martins de Almeida Nogueira, Cefet
Welerson Fernandes Kneipp, Cefet
Jarlene Rodrigues Reis, Cefet
André Barcelos Damasceno Daibert, Cefet
Luiz Antonio Mousinho Magalhães, Universidade Federal da Paraíba/UFPB
Maria Cristina Cortez Wissenbach, USP
Denise Helena P.Laranjeira, Universidade Estadual de Feira de Santana
Magnus Roberto de Mello Pereira, Universidade Federal do Paraná/UFPR
Ricardo Cardoso Paschoal, CEFET/RJ
Luciano dos Santos Bersot, UFPR
Sérgio de Paula Machado, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ
Antônio Alberto Machado, Unesp/Franca-SP
Sérgio Ricardo de Souza, CEFET/MG
Angela Thalassa, Faculdade de Arujá / IESA
Débora C. Piotto, USP
Marcelo Parizzi Marques Fonseca, UFSJ
Carlos Augusto de Castro Bastos, Universidade Federal do Amapá
Carina Inserra Bernini, Centro Universitário FIEO
Marta Costa, USP
Ana Paula Hey, USP
Angela Maria Carneiro Araújo, UNICAMP
Ignacio Godinho Delgado, Universidade Federal de Juiz de Fora
Otávio Luís de Santana, UFCG
Vladmir Agostini, UFSJ
Roberto de Barros Faria, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Sônia Maria Rocha Sampaio, UFBA
Anderson Pires, Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF
Wilma Ferreira de Jesus, Faculdade Católica de Uberlândia
Antonio José de Almeida Meirelles, Unicamp
José Ademir Sales de Lima, USP
Ileizi Fiorelli Silva, UEL
Ana Fernandes, UFBA
Léo Carrer Nogueira, Universidade Estadual de Goiás
Regina Ilka Vieira Vasconcelos, UFU
Dilmar Santos de Miranda, UFC
Consiglia Latorre, UFC
Cláudia Maria Ribeiro Viscardi, Universidade Federal de Juiz de Fora
Sérgio Henriques Saraiva, Universidade Federal do Espírito Santo/UFES
Dolores Aronovich Aguero, Universidade Federal do Ceará
Attila Louzada, Universidade Federal do Rio Grande
Rogério Bitarelli Medeiros, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ
Rodney Werke, Unisul
Bruno Mendonça da Silva, Universidade Católica de Pernambuco
Ricardo Oliveira, UFRRJ
Hudson Costa Gonçalves da Cruz, Universidade Estadual Vale do Acaraú
Maurício Vieira Martins, Universidade Federal Fluminense
Mário Tadeu Siqueira Barros, UECE/Universidade Estadual do Ceará
Flavio Galib, UNICAMP e UNIMEP/SP
Maria Amalia Andery, PUC/SP
Bruno Capanema, USP e UnB
José da Cruz Bispo de Miranda, UESPI
Marcos Olender, Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF
Simone Nacaguma, FACAMP/SP
Sônia Maria Aranha Rodrigues de Andrade, Faculdade Anhanguera
Carlos Eduardo O. Berriel, Unicamp
Yêda Maria da Costa Lima Varlotta, UMC/SP
Flávia de Mattos Motta, Universidade Estadual de Santa Catarina/USC
Maria Conceição Maciel Filgueira, Universidade Est. do Rio Grande do Norte
Robson Laverdi, UNIOESTE
Glícia Pontes, Universidade Federal do Ceará
Sebastião Faustino Pereira Filho, UFRN
Roberto Hugo Bielschowsky, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Américo Tristão Bernardes, Universidade Federal de Ouro Preto
Telma Ferraz Leal, Universidade Federal de Pernambuco
Cristiane Kerches da Silva Leite, USP
Vivian Urquidi, USP
Adriana Duarte, UFMG
Alexandre Fortes, UFRRJ
Carmelita Brito de Freitas Felício, Universidade Federal de Goiás
Nésio Antônio Moreira Teixeira de Barros, UFRN
Luiz Gustavo Santos Cota, Faculdade de Ciências Humanas do Vale do Piranga/MG
Clóvis Alencar Butzge, Universidade Federal da Fronteira Sul/UFFS/PR
Débora Cristina Morato Pinto, UFSCar
Márcia Marques, UnB
Antonio Carlos Moraes, Universidade Federal do Espírito Santo/UFES
Ricardo Brauer Vigoderis, UFRPE/UAG
Maria Luiza Scher Pereira, UFJF
Terezinha Maria Scher Pereira, UFJF
Débora El-Jaick Andrade, Universidade Federal Fluminense
Clinio de Oliveira Amaral, UFRRJ
Cláudia Regina Andrade dos Santos, UNIRIO/UFRJ
Ulises Simon da Silveira, Univ. Est.Mato Grosso do Sul/UEMS
Fabrizio Guinzani, Unesc/SC
Ana Elizabeth Albuquerque Maia, Universidade Federal do Ceará/UFC
Pedro Germano Leal, UFRN e University of Glasgow
Dimas Enéas Soares Ferreira, FUPAC, IPTAN e EPCAR
Geraldo Moreira Prado, Estácio de Sá e UNIRIO
José Luiz Aidar Prado, PUC/SP
Maria Elaine Kohlsdorf, Universidade de Brasília/UnB
Everaldo Carlos Venâncio, Universidade Federal do ABC/SP
Cláudia Souza Leitão, Universidade Estadual do Ceará/UEC
Lídia Santos, profa. de Literatura Brasileira na Univ. da Cidade de New York, NY, EUA
Sonia Maria Guedes Gondim, Universidade Federal da Bahia/UFBA
José Clécio B. Quesado, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ
Micheli Dantas Soares, UFBA
Marcelo Milan, University of Wisconsin Parkside
Daniela Canella, Universidade Federal de Goiás/UFG
Elisabete de Sousa Otero, UFRGS
sábado, 16 de outubro de 2010
MANIFESTO DOS INTELECTUAIS BRASILEIROS PRÓ-DILMA 13 - COM CHICO BUARQUE
À NAÇÃO
Em uma democracia nenhum poder é soberano.
Soberano é o povo.
É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.
Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.
Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.
O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.
Desacostumados com uma sociedade de direitos, confunde-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.
O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.
Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão. A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.
É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa. Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas.
Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.
A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos. Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante. O Brasil passou por uma grande transformação.
Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.
Ninguém nos afastará desse caminho. Viva o povo brasileiro!
Leonardo Boff
Chico Buarque
Maria Conceição Tavares
Oscar Niemeyer
Marilena Chaui
José Luis Fiori
Emir Sader
Theotonio dos Santos
Fernando Morais
Nilcea Freire
Laura Tavares
Walnice Galvão
Eric Nepomuceno
Martha Vianna
Felipe Nepomuceno
Pablo Gentili
Florencia Stubrin
Flavio Aguiar
Renato Guimarães
Ivana Bentes
Vera Niemeyer
Giuseppe Cocco
Sergio Amadeu
Hugo Carvana
Martha Alencar
Carlos Alberto Almeida
Luiz Alberto Gomez de Souza
Ingrid Sarti
Gaudêncio Frigotto
Isa Jinkings
Leila Jinkings
Sidnei Liberal
Sueli Rolnik
Celio Turino
José Gondin
Lejeune Mirhan
Monica Bruckman
Izaias Almada
Clarice Gatto
Fernando Vieira
Rafael Alonso
José Fernando Balby
Breno Altman
Elisabeth Sekulic
Carlos Otavio Reis
Cassio Sader
Tatiana Roque
Monica Rocha
Carlos Augusto Peixoto
Antonio Lancetti
Benjamin Albagli Neto
Geo Brito
Barbara Szaniecki
Henrique Antoun
Francisco de Guimaraens
Mauricio Rocha
Cibele Cittadino
Adriano Pilatti
Marcio Tenambaum
Jô Gondar
Rodrigo Guéron
Paulo Halm
Maria Candida Bordenave
André Fetterman Coutinho
Carlos Eduardo Martins
Lucia Ribeiro
Helder Molina
Elizabeth Serra Oliveira
Isadora Melo Silva
Janes Rodriguez
Claudio Cerri
Gloria Moraes
Peter Pal Pelbart
Mari Helena Lastres
Cecilia Boal
Alexandre Mendes
Mauro Rego Costa
Ana Miranda Batista
Ana Maria Muller
Ronald Duarte
Osmar Coelho Barboza
Joaquim Palhares
Marco Weissheimer
Silvio Lima
Isabella Jinkings
Marcia Aran
Cezar Migliorin
Susana de Castro
Ricardo Rezende Figueira
Eiiana Schueler
Virgilio Roma Filho
Ana Lucia Magalhaes Barros
Maria de Jesus Leite
Marcos Costa Lima
Alberto Rubim
José Cassiolato
Beth Formaggini
Marilia Danny
Fabrício Toledo
Ana Maria Bonjour
Ana Maria Alvarenga de Barros
Marcio Miranda Ferreira
Marcio Pessoa
Marco Nascimento Pereira
Vanessa Santos do Canto
Monica Horta
Ana Maria Muller
Fernanda Reznik Santos
Eliete Ferrer
Felipe Cavalcanti
Francini Lube Guizardi
Rodrigo Pacheco
Edna Krauss
Luis Felipe Bellintani Ribeiro
Rosa Maria Dias
Leneide Duarte-Plon
Licoln de Abreu Penna
Marcelo Saraiva
Francisco Bernardo Karan
Lucy Paixão Linhares
Luiz Carlos de Sousa Santos
Eliana Dessaune Madeira
Lucio Manfredo Lisboa
Isabel Moraes da Costa
Sandra Menna Barreto
Angelo Ricardo de Souza
Roberto Elias Salomão
Angelo Ricardo de Souza
Ricardo Elias Salomão
Eleny Guimarães Teixeira
Elisa Pimentel
Leonora Corsini
Maria Helena Correa
Isis Proença
José Adelio Ramos
Albertita Dornelles Ramos
Deborah Dornelles Ramos
Tamarah Dornelles Ramos
Xavier Cortez
Rodrigo Gueron
Aparecida Martins Paulino
Leonardo Palma
Paulo Roberto Andrade
Urariano Mota
Lea Maria Reis
Ferreira Palmar
Gabriel Rebello
AGFilho
Newton Pimentel
Patricia Ferraz
Pedro Alves Filho
José Antonio Garcia
Afonso Lana Leite
Mariana Rodrigues Pimentel
Jussara Rodrigues Pimentel
Affonso Henriques
Ana Muller
Mario Jakobskind
Fabio Malini
Dayse Marques Souza
Tania Roque
Jussara Ribeiro de Oliveira
Rita de Cassia Matosani
Carlos Roberto Franke
Em uma democracia nenhum poder é soberano.
Soberano é o povo.
É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.
Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.
Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.
O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.
Desacostumados com uma sociedade de direitos, confunde-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.
O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.
Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão. A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.
É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa. Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas.
Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.
A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos. Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante. O Brasil passou por uma grande transformação.
Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.
Ninguém nos afastará desse caminho. Viva o povo brasileiro!
Leonardo Boff
Chico Buarque
Maria Conceição Tavares
Oscar Niemeyer
Marilena Chaui
José Luis Fiori
Emir Sader
Theotonio dos Santos
Fernando Morais
Nilcea Freire
Laura Tavares
Walnice Galvão
Eric Nepomuceno
Martha Vianna
Felipe Nepomuceno
Pablo Gentili
Florencia Stubrin
Flavio Aguiar
Renato Guimarães
Ivana Bentes
Vera Niemeyer
Giuseppe Cocco
Sergio Amadeu
Hugo Carvana
Martha Alencar
Carlos Alberto Almeida
Luiz Alberto Gomez de Souza
Ingrid Sarti
Gaudêncio Frigotto
Isa Jinkings
Leila Jinkings
Sidnei Liberal
Sueli Rolnik
Celio Turino
José Gondin
Lejeune Mirhan
Monica Bruckman
Izaias Almada
Clarice Gatto
Fernando Vieira
Rafael Alonso
José Fernando Balby
Breno Altman
Elisabeth Sekulic
Carlos Otavio Reis
Cassio Sader
Tatiana Roque
Monica Rocha
Carlos Augusto Peixoto
Antonio Lancetti
Benjamin Albagli Neto
Geo Brito
Barbara Szaniecki
Henrique Antoun
Francisco de Guimaraens
Mauricio Rocha
Cibele Cittadino
Adriano Pilatti
Marcio Tenambaum
Jô Gondar
Rodrigo Guéron
Paulo Halm
Maria Candida Bordenave
André Fetterman Coutinho
Carlos Eduardo Martins
Lucia Ribeiro
Helder Molina
Elizabeth Serra Oliveira
Isadora Melo Silva
Janes Rodriguez
Claudio Cerri
Gloria Moraes
Peter Pal Pelbart
Mari Helena Lastres
Cecilia Boal
Alexandre Mendes
Mauro Rego Costa
Ana Miranda Batista
Ana Maria Muller
Ronald Duarte
Osmar Coelho Barboza
Joaquim Palhares
Marco Weissheimer
Silvio Lima
Isabella Jinkings
Marcia Aran
Cezar Migliorin
Susana de Castro
Ricardo Rezende Figueira
Eiiana Schueler
Virgilio Roma Filho
Ana Lucia Magalhaes Barros
Maria de Jesus Leite
Marcos Costa Lima
Alberto Rubim
José Cassiolato
Beth Formaggini
Marilia Danny
Fabrício Toledo
Ana Maria Bonjour
Ana Maria Alvarenga de Barros
Marcio Miranda Ferreira
Marcio Pessoa
Marco Nascimento Pereira
Vanessa Santos do Canto
Monica Horta
Ana Maria Muller
Fernanda Reznik Santos
Eliete Ferrer
Felipe Cavalcanti
Francini Lube Guizardi
Rodrigo Pacheco
Edna Krauss
Luis Felipe Bellintani Ribeiro
Rosa Maria Dias
Leneide Duarte-Plon
Licoln de Abreu Penna
Marcelo Saraiva
Francisco Bernardo Karan
Lucy Paixão Linhares
Luiz Carlos de Sousa Santos
Eliana Dessaune Madeira
Lucio Manfredo Lisboa
Isabel Moraes da Costa
Sandra Menna Barreto
Angelo Ricardo de Souza
Roberto Elias Salomão
Angelo Ricardo de Souza
Ricardo Elias Salomão
Eleny Guimarães Teixeira
Elisa Pimentel
Leonora Corsini
Maria Helena Correa
Isis Proença
José Adelio Ramos
Albertita Dornelles Ramos
Deborah Dornelles Ramos
Tamarah Dornelles Ramos
Xavier Cortez
Rodrigo Gueron
Aparecida Martins Paulino
Leonardo Palma
Paulo Roberto Andrade
Urariano Mota
Lea Maria Reis
Ferreira Palmar
Gabriel Rebello
AGFilho
Newton Pimentel
Patricia Ferraz
Pedro Alves Filho
José Antonio Garcia
Afonso Lana Leite
Mariana Rodrigues Pimentel
Jussara Rodrigues Pimentel
Affonso Henriques
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Mario Jakobskind
Fabio Malini
Dayse Marques Souza
Tania Roque
Jussara Ribeiro de Oliveira
Rita de Cassia Matosani
Carlos Roberto Franke
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MANIFESTO INTELECTUAIS PRÓ-DILMA 13
sábado, 9 de outubro de 2010
MANIFESTO DOS PROFESSORES E PESQUISADORES DE FILOSOFIA PRÓ-DILMA
PARA: O POVO BRASILEIRO
Professores e Pesquisadores de Filosofia Apoiam Dilma Rousseff para a Presidência da República
Professores e pesquisadores de Filosofia, abaixo assinados, manifestamos nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Seguem-se nossas razões.
Os valores de nossa Constituição exigem compromisso e responsabilidade por parte dos representantes políticos e dos intelectuais
Nesta semana completam-se vinte e dois anos de promulgação da Constituição Federal. Embora marcada por contradições de uma sociedade que recém começava a acordar da longa noite do arbítrio, ela logrou afirmar valores que animam sonhos generosos com o futuro de nosso país. Entre os objetivos da República Federativa do Brasil estão “construir uma sociedade livre, justa e solidária”, “garantir o desenvolvimento nacional”, “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.
A vitalidade de nossa República depende do efetivo compromisso com tais objetivos, para além da mera adesão verbal. Por parte de nossos representantes, ele deve traduzir-se em projetos claros e ações efetivas, sujeitos à responsabilização política pelos cidadãos. Dos intelectuais, espera-se o exame racionalmente responsável desses projetos e ações.
Os oito anos de governo Lula constituíram um formidável movimento na direção desses objetivos. Reconheça-se o papel do governo anterior na conquista de relativa estabilidade econômica. Ao atual governo, porém, deve-se tributar o feito inédito de conciliar crescimento da economia, controle da inflação e significativo desenvolvimento social. Nesses oito anos, a pobreza foi reduzida em mais de 40%; mais de 30 milhões de brasileiros ascenderam à classe média; a desigualdade de renda sofreu uma queda palpável. Não se tratou de um efeito natural e inevitável da estabilidade econômica. Trata-se do resultado de políticas públicas resolutamente implementadas pelo atual governo – as quais não se limitam ao Bolsa Família, mas têm nesse programa seu carro-chefe.
Tais políticas assinalam o compromisso do governo Lula com a realização dos objetivos de nossa República. Como ministra, Dilma Rousseff exerceu um papel central no sucesso dessa gestão. Cremos que sua chegada à Presidência representará a continuidade, aprofundamento e aperfeiçoamento do combate à pobreza e à desigualdade que marcou os últimos oito anos.
Há razões para duvidar que um eventual governo José Serra ofereça os mesmos prospectos. É notório o desprezo com que os programas sociais do atual governo – em particular o Bolsa Família – foram inicialmente recebidos pelos atores da coligação que sustenta o candidato. Frente ao sucesso de tais programas, José Serra vem agora verbalizar sua adesão a eles, quando não arroga para si sua primeira concepção. Não tendo ainda, passado o primeiro turno, apresentado um programa de governo, ele nos lança toda sorte de promessas – algumas das quais em franco contraste com sua gestão como governador de São Paulo – sem esclarecer como concretizá-las. O caráter errático de sua campanha justifica ceticismo quanto à consistência de seus compromissos. Seu discurso pautado por conveniências eleitorais indica aversão à responsabilidade que se espera de nossos representantes. Ironicamente, os intelectuais associados ao seu projeto político costumam tachar o governo Lula e a candidatura Dilma de populistas.
O compromisso com a inclusão social é um compromisso com a democracia
A despeito da súbita conversão da oposição às políticas sociais do atual governo, ainda ecoam entre nós os chavões disseminados por ela sobre os programas de transferência de renda implementados nos últimos anos: eles consistiriam em mera esmola assistencialista desprovida de mecanismos que possibilitem a autonomia de seus beneficiários; mais grave, constituiriam instrumento de controle populista sobre as massas pobres, visando à perpetuação no poder do PT e de seus aliados. Tais chavões repousam sobre um equívoco de direito e de fato.
A história da democracia, desde seus primeiros momentos na pólis ateniense, é a história da progressiva incorporação à comunidade política dos que outrora se viam destituídos de voz nos processos decisórios coletivos. Que tal incorporação se mostre efetiva pressupõe que os cidadãos disponham das condições materiais básicas para seu reconhecimento como tais. A cidadania exige o que Kant caracterizou como independência: o cidadão deve ser “seu próprio senhor (sui iuris)”, por conseguinte possuir “alguma propriedade (e qualquer habilidade, ofício, arte ou ciência pode contar como propriedade) que lhe possibilite o sustento”. Nossa Constituição vai ao encontro dessa exigência ao reservar um capítulo aos direitos sociais.
Os programas de transferência de renda implementados pelo governo não apenas ajudaram a proteger o país da crise econômica mundial – por induzirem o crescimento do mercado interno –, mas fortaleceram nossa democracia ao criar bases concretas para a cidadania de milhões de brasileiros. Se atentarmos ao seu formato institucional, veremos que eles proporcionam condições para a progressiva autonomia de seus beneficiários, ao invés de prendê-los em um círculo de dependência. Que mulheres e homens beneficiados por tais programas confiram seus votos às forças que lutaram por implementá-los não deve surpreender ninguém – trata-se, afinal, da lógica mesma da governança democrática. Senhoras e senhores de seu destino, porém, sua relação com tais forças será propriamente política, não mais a subserviência em que os confinavam as oligarquias.
As liberdades públicas devem ser protegidas, em particular de seus paladinos de ocasião
Nos últimos oito anos – mas especialmente neste ano eleitoral – assistiu-se à reiterada acusação, por parte de alguns intelectuais e da grande imprensa, de que o presidente Lula e seu governo atentam contra as liberdades públicas. É verdade que não há governo cujos quadros estejam inteiramente imunes às tentações do abuso de poder; é justamente esse fato que informa o desenvolvimento dos sistemas de freios e contrapesos do moderno Estado de Direito. Todavia, à parte episódios singulares – seguidos das sanções e reparos cabíveis –, um olhar sóbrio sobre o nosso país não terá dificuldade em ver que o governo tem zelado pelas garantias fundamentais previstas na Constituição e respeitado a independência das instituições encarregadas de protegê-las, como o Ministério Público, a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal.
Diante disso, foi com desgosto e preocupação que vimos personalidades e intelectuais ilustres de nosso país assinarem, há duas semanas, um autointitulado “Manifesto em Defesa da Democracia”, em que acusam o governo de tramas para “solapar o regime democrático”. À conveniência da candidatura oposicionista, inventam uma nova regra de conduta presidencial: o Presidente da República deve abster-se, em qualquer contexto, de fazer política ou apoiar candidaturas. Ironicamente, observada tal regra seria impossível a reeleição para o executivo federal – instituto criado durante o governo anterior, não sem sombra de casuísmo, em circunstâncias que não mereceram o alarme da maioria de seus signatários.
Grandes veículos de comunicação sistematicamente alardeiam que o governo Lula e a candidatura Dilma representam uma ameaça à liberdade de imprensa, enquanto se notabilizam por uma cobertura militante e nem sempre responsável da atual campanha presidencial. As críticas do Presidente à grande imprensa não exigem adesão, mas tampouco atentam contra o regime democrático, em que o Presidente goza dos mesmos direitos de todo cidadão, na forma da lei. Propostas de aperfeiçoamento dos marcos legais do setor devem ser examinadas com racionalidade, a exemplo do que tem acontecido em países como a França e a Inglaterra.
Se durante a campanha do primeiro turno houve um episódio a ameaçar a liberdade de imprensa no Brasil, terá sido o estranho requerimento da Dra. Sandra Cureau, vice-procuradora-geral Eleitoral, à revista Carta Capital. De efeito intimidativo e duvidoso lastro legal, o episódio não recebeu atenção dos grandes veículos de comunicação do país, tampouco ensejou a mobilização cívica daqueles que, poucos dias antes, publicavam um manifesto contra supostas ameaças do Presidente à democracia brasileira. O zelo pelas liberdades públicas não admite dois pesos e duas medidas. Quando a evocação das garantias fundamentais se vê aliciada pelo vale-tudo eleitoral, a Constituição é rebaixada à mera retórica.
Estamos convictos de que Dilma Rousseff, se eleita, saberá proteger as liberdades públicas. Comprometidos com a defesa dessas liberdades, recomendamos o voto nela.
Em defesa do Estado laico e do respeito à diversidade de orientações espirituais, contra a instrumentalização política do discurso religioso
A Constituição Federal é suficientemente clara na afirmação do caráter laico do Estado brasileiro. É garantida aos cidadãos brasileiros a liberdade de crença e consciência, não se admitindo que identidades religiosas se imponham como condição do exercício de direitos e do respeito à dignidade fundamental de cada um. Isso não significa que a religiosidade deva ser excluída da cena pública; exige, porém, intransigência com os que pregam o ódio e a intolerância em nome de uma orientação espiritual particular.
É, pois, com preocupação que testemunhamos a instrumentalização do discurso religioso na presente corrida presidencial. Em particular, deploramos a guarida de templos ao proselitismo a favor ou contra esta ou aquela candidatura – em clara afronta à legislação eleitoral. Dilma Rousseff, em particular, tem sido alvo de campanha difamatória baseada em ilações sobre suas convicções espirituais e na deliberada distorção das posições do atual governo sobre o aborto e a liberdade de manifestação religiosa. Conclamamos ambos os candidatos ora em disputa a não cederem às intimidações dos intolerantes. Temos confiança de que um eventual governo Dilma Rousseff preservará o caráter laico do Estado brasileiro e conduzirá adequadamente a discussão de temas que, embora sensíveis a religiosidades particulares, são de notório interesse público.
O compromisso com a expansão e qualificação da universidade é condição da construção de um país próspero, justo e com desenvolvimento sustentável
É incontroverso que a prosperidade de um país se deixa medir pela qualidade e pelo grau de universalização da educação de suas crianças e de seus jovens. O Brasil tem muito por fazer nesse sentido, uma tarefa de gerações. O atual governo tem dado passos na direção certa. Programas de transferência de renda condicionam benefícios a famílias à manutenção de suas crianças na escola, diminuindo a evasão no ensino fundamental. A criação e ampliação de escolas técnicas e institutos federais têm proporcionado o aumento de vagas públicas no ensino médio. Programas como o PRODOCENCIA e o PARFOR atendem à capacitação de professores em ambos os níveis.
Em poucas áreas da governança o contraste entre a administração atual e a anterior é tão flagrante quanto nas políticas para o ensino superior e a pesquisa científica e tecnológica associadas. Durante os oito anos do governo anterior, não se criou uma nova universidade federal sequer; os equipamentos das universidades federais viram-se em vergonhosa penúria; as verbas de pesquisa estiveram constantemente à mercê de contingenciamentos; o arrocho salarial, aliado à falta de perspectivas e reconhecimento, favoreceu a aposentadoria precoce de inúmeros docentes, sem a realização de concursos públicos para a reposição satisfatória de professores. O consórcio partidário que cerca a candidatura José Serra – o mesmo que deu guarida ao governo anterior – deve explicar por que e como não reeditará essa situação.
O atual governo tem agido não apenas para a recuperação do ensino superior e da pesquisa universitária, após anos de sucateamento, como tem implementado políticas para sua expansão e qualificação – com resultados já reconhecidos pela comunidade científica internacional. O PROUNI – atacado por um dos partidos da coligação de José Serra – possibilitou o acesso à universidade para mais de 700.000 brasileiros de baixa renda. Através do REUNI, as universidades federais têm assistido a um grande crescimento na infraestrutura e na contratação, mediante concurso público, de docentes qualificados. Programas de fomento, levados a cabo pelo CNPq e pela CAPES, têm proporcionado um sensível aumento da pesquisa em ciência e tecnologia, premissa central para o desenvolvimento do país. Foram criadas 14 novas universidades federais, testemunhando-se a interiorização do ensino superior no Brasil, levando o conhecimento às regiões mais pobres, menos desenvolvidas e mais necessitadas de apoio do Estado.
Ademais, deve-se frisar que não há possibilidade de desenvolvimento sustentável e preservação de nossa biodiversidade – temas cujo protagonismo na atual campanha deve-se à contribuição de Marina Silva – sem investimentos pesados em ciência e tecnologia. Não se pode esperar que a iniciativa privada satisfaça inteiramente essa demanda. O papel do Estado como indutor da pesquisa científica é indispensável, exigindo um compromisso que se traduza em políticas públicas concretas. A ausência de projetos claros e consistentes da candidatura oposicionista, a par do lamentável retrospecto do governo anterior nessa área, motiva receios quanto ao futuro do ensino superior e do conhecimento científico no Brasil – e, com eles, da proteção de nosso meio-ambiente – no caso da vitória de José Serra. A perspectiva de continuidade e aperfeiçoamento das políticas do governo Lula para o ensino e a pesquisa universitários motiva nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff.
Por essas razões, apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Para o povo brasileiro continuar em sua jornada de reencontro consigo mesmo. Para o Brasil continuar mudando!
06 de outubro de 2010
Sincerely,
NOTA: Cópia integral do manifesto assinado por mim e diversos professores e pesquisadores brasileiros da área de filosofia. Por onde sei o manifesto surgiu no último encontro da ANPOF, por iniciativa de uma grande filósofo gaúcho que encabeça a lista e ampla colaboração de grandes filósofos brasileiros. Nos reencontramos aqui política e filosoficamente com diversos colegas meus e diversos intelectuais que sabem que a verdade sempre precisa ser dita e que deve haver vigilância e posicionamento célere para que ela saia vitoriosa. Por conta do impacto o manifesto passou a ser aberto a outras subscrições de diversos intelectuais também. Notável, para mim, foi que a iniciativa suge com a marca de uma nova filosofia brasileira que corajosa e altiva enfrenta de frente os poderosos da midia e que ousam propagar a mentira contra grandes realizações do governo Lula e os fortes compromissos de Dilma com este projeto de fazer o Brasil continuar mudando. O manifesto pode ser lido e consultado aqui e as assinaturas encontram-se no seguinte endereço: https://sites.google.com/site/manifestofilosofosprodilma/home/assinaturas
Um grande abraço, boa luta e até a vitória.
Professores e Pesquisadores de Filosofia Apoiam Dilma Rousseff para a Presidência da República
Professores e pesquisadores de Filosofia, abaixo assinados, manifestamos nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Seguem-se nossas razões.
Os valores de nossa Constituição exigem compromisso e responsabilidade por parte dos representantes políticos e dos intelectuais
Nesta semana completam-se vinte e dois anos de promulgação da Constituição Federal. Embora marcada por contradições de uma sociedade que recém começava a acordar da longa noite do arbítrio, ela logrou afirmar valores que animam sonhos generosos com o futuro de nosso país. Entre os objetivos da República Federativa do Brasil estão “construir uma sociedade livre, justa e solidária”, “garantir o desenvolvimento nacional”, “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.
A vitalidade de nossa República depende do efetivo compromisso com tais objetivos, para além da mera adesão verbal. Por parte de nossos representantes, ele deve traduzir-se em projetos claros e ações efetivas, sujeitos à responsabilização política pelos cidadãos. Dos intelectuais, espera-se o exame racionalmente responsável desses projetos e ações.
Os oito anos de governo Lula constituíram um formidável movimento na direção desses objetivos. Reconheça-se o papel do governo anterior na conquista de relativa estabilidade econômica. Ao atual governo, porém, deve-se tributar o feito inédito de conciliar crescimento da economia, controle da inflação e significativo desenvolvimento social. Nesses oito anos, a pobreza foi reduzida em mais de 40%; mais de 30 milhões de brasileiros ascenderam à classe média; a desigualdade de renda sofreu uma queda palpável. Não se tratou de um efeito natural e inevitável da estabilidade econômica. Trata-se do resultado de políticas públicas resolutamente implementadas pelo atual governo – as quais não se limitam ao Bolsa Família, mas têm nesse programa seu carro-chefe.
Tais políticas assinalam o compromisso do governo Lula com a realização dos objetivos de nossa República. Como ministra, Dilma Rousseff exerceu um papel central no sucesso dessa gestão. Cremos que sua chegada à Presidência representará a continuidade, aprofundamento e aperfeiçoamento do combate à pobreza e à desigualdade que marcou os últimos oito anos.
Há razões para duvidar que um eventual governo José Serra ofereça os mesmos prospectos. É notório o desprezo com que os programas sociais do atual governo – em particular o Bolsa Família – foram inicialmente recebidos pelos atores da coligação que sustenta o candidato. Frente ao sucesso de tais programas, José Serra vem agora verbalizar sua adesão a eles, quando não arroga para si sua primeira concepção. Não tendo ainda, passado o primeiro turno, apresentado um programa de governo, ele nos lança toda sorte de promessas – algumas das quais em franco contraste com sua gestão como governador de São Paulo – sem esclarecer como concretizá-las. O caráter errático de sua campanha justifica ceticismo quanto à consistência de seus compromissos. Seu discurso pautado por conveniências eleitorais indica aversão à responsabilidade que se espera de nossos representantes. Ironicamente, os intelectuais associados ao seu projeto político costumam tachar o governo Lula e a candidatura Dilma de populistas.
O compromisso com a inclusão social é um compromisso com a democracia
A despeito da súbita conversão da oposição às políticas sociais do atual governo, ainda ecoam entre nós os chavões disseminados por ela sobre os programas de transferência de renda implementados nos últimos anos: eles consistiriam em mera esmola assistencialista desprovida de mecanismos que possibilitem a autonomia de seus beneficiários; mais grave, constituiriam instrumento de controle populista sobre as massas pobres, visando à perpetuação no poder do PT e de seus aliados. Tais chavões repousam sobre um equívoco de direito e de fato.
A história da democracia, desde seus primeiros momentos na pólis ateniense, é a história da progressiva incorporação à comunidade política dos que outrora se viam destituídos de voz nos processos decisórios coletivos. Que tal incorporação se mostre efetiva pressupõe que os cidadãos disponham das condições materiais básicas para seu reconhecimento como tais. A cidadania exige o que Kant caracterizou como independência: o cidadão deve ser “seu próprio senhor (sui iuris)”, por conseguinte possuir “alguma propriedade (e qualquer habilidade, ofício, arte ou ciência pode contar como propriedade) que lhe possibilite o sustento”. Nossa Constituição vai ao encontro dessa exigência ao reservar um capítulo aos direitos sociais.
Os programas de transferência de renda implementados pelo governo não apenas ajudaram a proteger o país da crise econômica mundial – por induzirem o crescimento do mercado interno –, mas fortaleceram nossa democracia ao criar bases concretas para a cidadania de milhões de brasileiros. Se atentarmos ao seu formato institucional, veremos que eles proporcionam condições para a progressiva autonomia de seus beneficiários, ao invés de prendê-los em um círculo de dependência. Que mulheres e homens beneficiados por tais programas confiram seus votos às forças que lutaram por implementá-los não deve surpreender ninguém – trata-se, afinal, da lógica mesma da governança democrática. Senhoras e senhores de seu destino, porém, sua relação com tais forças será propriamente política, não mais a subserviência em que os confinavam as oligarquias.
As liberdades públicas devem ser protegidas, em particular de seus paladinos de ocasião
Nos últimos oito anos – mas especialmente neste ano eleitoral – assistiu-se à reiterada acusação, por parte de alguns intelectuais e da grande imprensa, de que o presidente Lula e seu governo atentam contra as liberdades públicas. É verdade que não há governo cujos quadros estejam inteiramente imunes às tentações do abuso de poder; é justamente esse fato que informa o desenvolvimento dos sistemas de freios e contrapesos do moderno Estado de Direito. Todavia, à parte episódios singulares – seguidos das sanções e reparos cabíveis –, um olhar sóbrio sobre o nosso país não terá dificuldade em ver que o governo tem zelado pelas garantias fundamentais previstas na Constituição e respeitado a independência das instituições encarregadas de protegê-las, como o Ministério Público, a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal.
Diante disso, foi com desgosto e preocupação que vimos personalidades e intelectuais ilustres de nosso país assinarem, há duas semanas, um autointitulado “Manifesto em Defesa da Democracia”, em que acusam o governo de tramas para “solapar o regime democrático”. À conveniência da candidatura oposicionista, inventam uma nova regra de conduta presidencial: o Presidente da República deve abster-se, em qualquer contexto, de fazer política ou apoiar candidaturas. Ironicamente, observada tal regra seria impossível a reeleição para o executivo federal – instituto criado durante o governo anterior, não sem sombra de casuísmo, em circunstâncias que não mereceram o alarme da maioria de seus signatários.
Grandes veículos de comunicação sistematicamente alardeiam que o governo Lula e a candidatura Dilma representam uma ameaça à liberdade de imprensa, enquanto se notabilizam por uma cobertura militante e nem sempre responsável da atual campanha presidencial. As críticas do Presidente à grande imprensa não exigem adesão, mas tampouco atentam contra o regime democrático, em que o Presidente goza dos mesmos direitos de todo cidadão, na forma da lei. Propostas de aperfeiçoamento dos marcos legais do setor devem ser examinadas com racionalidade, a exemplo do que tem acontecido em países como a França e a Inglaterra.
Se durante a campanha do primeiro turno houve um episódio a ameaçar a liberdade de imprensa no Brasil, terá sido o estranho requerimento da Dra. Sandra Cureau, vice-procuradora-geral Eleitoral, à revista Carta Capital. De efeito intimidativo e duvidoso lastro legal, o episódio não recebeu atenção dos grandes veículos de comunicação do país, tampouco ensejou a mobilização cívica daqueles que, poucos dias antes, publicavam um manifesto contra supostas ameaças do Presidente à democracia brasileira. O zelo pelas liberdades públicas não admite dois pesos e duas medidas. Quando a evocação das garantias fundamentais se vê aliciada pelo vale-tudo eleitoral, a Constituição é rebaixada à mera retórica.
Estamos convictos de que Dilma Rousseff, se eleita, saberá proteger as liberdades públicas. Comprometidos com a defesa dessas liberdades, recomendamos o voto nela.
Em defesa do Estado laico e do respeito à diversidade de orientações espirituais, contra a instrumentalização política do discurso religioso
A Constituição Federal é suficientemente clara na afirmação do caráter laico do Estado brasileiro. É garantida aos cidadãos brasileiros a liberdade de crença e consciência, não se admitindo que identidades religiosas se imponham como condição do exercício de direitos e do respeito à dignidade fundamental de cada um. Isso não significa que a religiosidade deva ser excluída da cena pública; exige, porém, intransigência com os que pregam o ódio e a intolerância em nome de uma orientação espiritual particular.
É, pois, com preocupação que testemunhamos a instrumentalização do discurso religioso na presente corrida presidencial. Em particular, deploramos a guarida de templos ao proselitismo a favor ou contra esta ou aquela candidatura – em clara afronta à legislação eleitoral. Dilma Rousseff, em particular, tem sido alvo de campanha difamatória baseada em ilações sobre suas convicções espirituais e na deliberada distorção das posições do atual governo sobre o aborto e a liberdade de manifestação religiosa. Conclamamos ambos os candidatos ora em disputa a não cederem às intimidações dos intolerantes. Temos confiança de que um eventual governo Dilma Rousseff preservará o caráter laico do Estado brasileiro e conduzirá adequadamente a discussão de temas que, embora sensíveis a religiosidades particulares, são de notório interesse público.
O compromisso com a expansão e qualificação da universidade é condição da construção de um país próspero, justo e com desenvolvimento sustentável
É incontroverso que a prosperidade de um país se deixa medir pela qualidade e pelo grau de universalização da educação de suas crianças e de seus jovens. O Brasil tem muito por fazer nesse sentido, uma tarefa de gerações. O atual governo tem dado passos na direção certa. Programas de transferência de renda condicionam benefícios a famílias à manutenção de suas crianças na escola, diminuindo a evasão no ensino fundamental. A criação e ampliação de escolas técnicas e institutos federais têm proporcionado o aumento de vagas públicas no ensino médio. Programas como o PRODOCENCIA e o PARFOR atendem à capacitação de professores em ambos os níveis.
Em poucas áreas da governança o contraste entre a administração atual e a anterior é tão flagrante quanto nas políticas para o ensino superior e a pesquisa científica e tecnológica associadas. Durante os oito anos do governo anterior, não se criou uma nova universidade federal sequer; os equipamentos das universidades federais viram-se em vergonhosa penúria; as verbas de pesquisa estiveram constantemente à mercê de contingenciamentos; o arrocho salarial, aliado à falta de perspectivas e reconhecimento, favoreceu a aposentadoria precoce de inúmeros docentes, sem a realização de concursos públicos para a reposição satisfatória de professores. O consórcio partidário que cerca a candidatura José Serra – o mesmo que deu guarida ao governo anterior – deve explicar por que e como não reeditará essa situação.
O atual governo tem agido não apenas para a recuperação do ensino superior e da pesquisa universitária, após anos de sucateamento, como tem implementado políticas para sua expansão e qualificação – com resultados já reconhecidos pela comunidade científica internacional. O PROUNI – atacado por um dos partidos da coligação de José Serra – possibilitou o acesso à universidade para mais de 700.000 brasileiros de baixa renda. Através do REUNI, as universidades federais têm assistido a um grande crescimento na infraestrutura e na contratação, mediante concurso público, de docentes qualificados. Programas de fomento, levados a cabo pelo CNPq e pela CAPES, têm proporcionado um sensível aumento da pesquisa em ciência e tecnologia, premissa central para o desenvolvimento do país. Foram criadas 14 novas universidades federais, testemunhando-se a interiorização do ensino superior no Brasil, levando o conhecimento às regiões mais pobres, menos desenvolvidas e mais necessitadas de apoio do Estado.
Ademais, deve-se frisar que não há possibilidade de desenvolvimento sustentável e preservação de nossa biodiversidade – temas cujo protagonismo na atual campanha deve-se à contribuição de Marina Silva – sem investimentos pesados em ciência e tecnologia. Não se pode esperar que a iniciativa privada satisfaça inteiramente essa demanda. O papel do Estado como indutor da pesquisa científica é indispensável, exigindo um compromisso que se traduza em políticas públicas concretas. A ausência de projetos claros e consistentes da candidatura oposicionista, a par do lamentável retrospecto do governo anterior nessa área, motiva receios quanto ao futuro do ensino superior e do conhecimento científico no Brasil – e, com eles, da proteção de nosso meio-ambiente – no caso da vitória de José Serra. A perspectiva de continuidade e aperfeiçoamento das políticas do governo Lula para o ensino e a pesquisa universitários motiva nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff.
Por essas razões, apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Para o povo brasileiro continuar em sua jornada de reencontro consigo mesmo. Para o Brasil continuar mudando!
06 de outubro de 2010
Sincerely,
NOTA: Cópia integral do manifesto assinado por mim e diversos professores e pesquisadores brasileiros da área de filosofia. Por onde sei o manifesto surgiu no último encontro da ANPOF, por iniciativa de uma grande filósofo gaúcho que encabeça a lista e ampla colaboração de grandes filósofos brasileiros. Nos reencontramos aqui política e filosoficamente com diversos colegas meus e diversos intelectuais que sabem que a verdade sempre precisa ser dita e que deve haver vigilância e posicionamento célere para que ela saia vitoriosa. Por conta do impacto o manifesto passou a ser aberto a outras subscrições de diversos intelectuais também. Notável, para mim, foi que a iniciativa suge com a marca de uma nova filosofia brasileira que corajosa e altiva enfrenta de frente os poderosos da midia e que ousam propagar a mentira contra grandes realizações do governo Lula e os fortes compromissos de Dilma com este projeto de fazer o Brasil continuar mudando. O manifesto pode ser lido e consultado aqui e as assinaturas encontram-se no seguinte endereço: https://sites.google.com/site/manifestofilosofosprodilma/home/assinaturas
Um grande abraço, boa luta e até a vitória.
MEUS HERÓIS DE JUVENTUDE
Encontrados em um caderno de 1981:
JOHN LENNON
NIETSZCHE
KRISCHNAMURTI
foi INCRÍVEL...mas foi verdadeiro...
agora entendo melhor meu espírito rebelde que hoje é tão dócil...
boa noite amor...
JOHN LENNON
NIETSZCHE
KRISCHNAMURTI
foi INCRÍVEL...mas foi verdadeiro...
agora entendo melhor meu espírito rebelde que hoje é tão dócil...
boa noite amor...
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
QUERO ELEGER A DILMA PARA VOLTAR A FILOSOFAR EM PAZ
Estes dias escrevi para o Idelber Avelar do Biscoito Fino e a Massa - um dos meus blogues preferidos - um elogio a sua coragem e ao fato de que ele se posiciona sem medo, ao contrário de muitos intelectuais brasileiros blasês e subservientes que fazem ar de neutralidade e dizem, ainda assim, cumprir um papel importante na democracia brasileira. Toda vez que penso nestes intelectuais lembro aquele papo de envergadura moral ou reserva moral da nação. Tipo assim: na hora que for muito urgente nos posicionaremos. E você deve saber muito bem que este tipo de intelectual quando chega no debate é porque aí mesmo é que está tudo perdido e a vaca vai inteirinha a passos largos para o brejo.
O que eu considero um absurdo, pois que como me ensinou um professor política é tomar posição e fazer pinta de externalidade nisso é só símtoma de alienação ou de desimportância do sujeito histórico que se é. Claro que este professor não disse tudo isso, mas eu creio que ele e outros que admirei nesta minha longa história de aluno assinariam embaixo. Ele queria dizer que é a arte de tomar posição. Portanto, ao meu ver, na minha modesta perspectiva filosófica neutralidade é uma contingência da política e posição uma necessidade. O que não contraria em nada a minha completa desaprovação em relação aqueles tipos de militantes e ex-militantes covardes ou acomodados que não carregam mais bandeira, não colocam adesivos e tentam sempre ser convenientes e submissos onde isto não deveria ser a regra. Por exemplo, no espaço escolar onde deveríamos ser sempre mais democratas ainda do que na sociedade. Me lembrei de um outro mestre de quem só ouvi falar e li algumas memórias e lembranças da ditadura militar.
Bem, bem, bem, mas o que eu escrevi para o Idelber tinha ainda um outro ingrediente: a possibilidade de fazermos filosofia em tempos melhores.
Pautei isto como um desafio não porque a realidade carece de reconhecimento, mas porque justamente quando a realidade está resolvida que podemos pensar para além dela, para adiante e mais longe do nosso tempo.
Confesso que quando estudei filosofia no início dos anos 90 torci a cara para a expressão de um professor de que a filosofia grega é fruto do auge da civilização grega, da abundância de meios e de um vasto espaço ocioso dos cidadãos atenienses par se dedicarem ao pensamento. E que, num viés mais crítico ainda, tudo isso era possível pela abundância de escravos que um cidadão médio atenienese dispunha para trabalharem e lidarem com os seus afazeres econômicos e (sic) domésticos, ou seja, cuidarem da produção material da vida.
Pois bem, quem me conhece destes tempos deveria imaginar que de 1989 a 1997 - período no qual empreendi minha odisséia filosófica, foram tempos muito difíceis e cabeludos para filosofar, mas, nem por isto, impossíveis. Quando parei com este negócio tavga completamente esgotado no esforço de compatibilizar esforço pela manutenção da vida material e esforço pela luta - tão árdua quanto - acreditem, em encontrar verdadeiros pensamentos sobre qualquer coisa dignos de alguma nota e valor imaterial.
Pois bem, tenho pensado muito nisto: na possibilidade de voltar a tentar filosofar caso a Dilma vença esta eleição. Pois o meu esforço político de 1996 até hoje tem tateado e procurado resolver estes assuntos da vida material para ver se a partir disto faz ainda algum sentido filosofar nesta minha curta vida.
Espero que sim!!!
O que eu considero um absurdo, pois que como me ensinou um professor política é tomar posição e fazer pinta de externalidade nisso é só símtoma de alienação ou de desimportância do sujeito histórico que se é. Claro que este professor não disse tudo isso, mas eu creio que ele e outros que admirei nesta minha longa história de aluno assinariam embaixo. Ele queria dizer que é a arte de tomar posição. Portanto, ao meu ver, na minha modesta perspectiva filosófica neutralidade é uma contingência da política e posição uma necessidade. O que não contraria em nada a minha completa desaprovação em relação aqueles tipos de militantes e ex-militantes covardes ou acomodados que não carregam mais bandeira, não colocam adesivos e tentam sempre ser convenientes e submissos onde isto não deveria ser a regra. Por exemplo, no espaço escolar onde deveríamos ser sempre mais democratas ainda do que na sociedade. Me lembrei de um outro mestre de quem só ouvi falar e li algumas memórias e lembranças da ditadura militar.
Bem, bem, bem, mas o que eu escrevi para o Idelber tinha ainda um outro ingrediente: a possibilidade de fazermos filosofia em tempos melhores.
Pautei isto como um desafio não porque a realidade carece de reconhecimento, mas porque justamente quando a realidade está resolvida que podemos pensar para além dela, para adiante e mais longe do nosso tempo.
Confesso que quando estudei filosofia no início dos anos 90 torci a cara para a expressão de um professor de que a filosofia grega é fruto do auge da civilização grega, da abundância de meios e de um vasto espaço ocioso dos cidadãos atenienses par se dedicarem ao pensamento. E que, num viés mais crítico ainda, tudo isso era possível pela abundância de escravos que um cidadão médio atenienese dispunha para trabalharem e lidarem com os seus afazeres econômicos e (sic) domésticos, ou seja, cuidarem da produção material da vida.
Pois bem, quem me conhece destes tempos deveria imaginar que de 1989 a 1997 - período no qual empreendi minha odisséia filosófica, foram tempos muito difíceis e cabeludos para filosofar, mas, nem por isto, impossíveis. Quando parei com este negócio tavga completamente esgotado no esforço de compatibilizar esforço pela manutenção da vida material e esforço pela luta - tão árdua quanto - acreditem, em encontrar verdadeiros pensamentos sobre qualquer coisa dignos de alguma nota e valor imaterial.
Pois bem, tenho pensado muito nisto: na possibilidade de voltar a tentar filosofar caso a Dilma vença esta eleição. Pois o meu esforço político de 1996 até hoje tem tateado e procurado resolver estes assuntos da vida material para ver se a partir disto faz ainda algum sentido filosofar nesta minha curta vida.
Espero que sim!!!
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DILMA PRESIDENTE - VOLTAR A FILOSOFAR EM PAZ
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
PESCARIA FURADA: SERRA E O SENSO COMUM
È recorrente a argumentação da turma do Serra e da tyurma que quer ter motivo para votar no Serra a crítica ao bolsa-família porque o bolsa família dá o peixe, mas não ensina a pescar.
Eu imagino que o que eles querem dizer com esta crítica tem duas dimensões a positiva e a negativa.
Na positiva, "naquelas" como diz me enteado, eles querem sugerir que é preciso criar formas de fazer os beneficiários obterem renda para não precisar do bolsa família, ou seja, é preciso abrir uma porta de saída. Esta é uma proposta razoável. Mas eu não entendo porque em estados onde eles governam e em municípios onde eles governam, tanto o DEM, quanto o PSDB, como o PPS e outros, não são nunca criadas as condições e as portas de saída do maior programa de distribuição de renda do mundo?
Já, na dimensão negativa, que me parece gritante eles defendem no fundo que o estado exagera ao amparar estas famílias. Boa parte do simpatizantes e apoiadores do Serra no fundo gostariam que se trabalhasse alguma forma de qualificação profissional para as famílias e depois virem-se. Eu não acredito que eles desconheçam que a maioria das beneficiárias do bolsa-família são ou mães solteiras ou mães abandonadas pelos conjuges e que acabam por carregar todos os filhos juntos para o mar de dificuldades que advém da miséria e da pobreza tanto para a criação dos filhos quanto para a geração de renda. Vejo uma razão cínica atrás dos argumentos deles - e foi esta razão que foi derrotada nas urnas, pois foi notável que praticamente todos os críticos do bolsa-família em nível de Senado Federal, por exemplo, e que estavam disputando as eleições agora foram derrotados.
No fundo, e aqui está a dimensão bem negativa da posição deles e daqueles que gostariam que este benefício fosse investido em seu próprio bem ( o que inclui aí profissionais liberais e pequenos empreendedores que alegam se prejudicados - como sempre - por altos impostos e carga tributária ), querem que o povo que depende do bolsa família fique exposto diretamente às leis de mercado, à competição desenfreada pela sobrevivência, onde quem tem mais meios e oportunidades leva vantagem sempre. A metáfora da pescaria esconde, portanto, uma grande perversidade.
Estas cosiderações são devidas a uma discuissão no blog DIÁRIO GAUCHE e no blog do MILTON RIBEIRO que sigo aqui ao lado. vale também o exemplo textual apresentado pelo IDELBER AVELAR do blog BISCOITO FINO E A MASSA, quando encarou os dois brasis no aeroporto de Miami. E minha resposta, neste caso agora, aos ex-petistas que não lutam mais por inclusão porque sentem que serão superados pelos incluídos é a que segue.
Nessa pescaria deles eu não vou não. Nem o povo cai nessa mais. São afogadores de oportunidades. Investiram muito em alpinismo social, pulando degraus do conhecimento de tal modo que não encontramos nenhum liame consistente entre o topo e a base da experiência biográfica de um pusilânime. Esquecem que as oportunidades que tiveram não são obra do acaso ou do talento genioso e pessoal deles próprios.
Foram dependentes de outros sempre e agora cantam o hino da sereia com o firme propósito de impedir com que outros cheguem ao seu próprio destino. Querem ser únicos e exclusivos bem sucedidos do darwinismo social. Pensam que pensam. E ler Hume (ou Home) não é suficiente para acordá-los deste sono da razão idiota no qual se encontram. A desilusão subjetiva deles não tem correspondência alguma com os fatos. Não me ocupo com estes tipos almofadinhas.
Deveriam dar aula de filosofia ou praticar medicina na periferia das grandes cidades para perceberem o que anda acontecendo no mundo real. Ou arranjar uma namorada de outra classe social para terem a percepção clara de que as pessoas sabem pensar sem doutorado nisto ou naquilo. O mensalão fez bem ao PT porque livrou o PT de moralistas pretensiosos e auto-complacentes. E obrigou quem ficou a trabalhar muito mais e melhor.
Para mostrar a que veio é preciso muito mais do que campanha e eleição. Nenhum discurso substitui os resultados. Fiquem com seus discursos. A cada palavra o pensamento foge. Acho bom montarem outro partido ou agarrarem muletas mais fortes para a fraqueza da sua alma. Nenhum pingo de generosidade lhe passa pela cabeça? Nada mais do que velhas companhias...
Assim não me foge da cabeça a ideia de que o segundo turno é tributrário de insatisfações deste tipo também.
Eu imagino que o que eles querem dizer com esta crítica tem duas dimensões a positiva e a negativa.
Na positiva, "naquelas" como diz me enteado, eles querem sugerir que é preciso criar formas de fazer os beneficiários obterem renda para não precisar do bolsa família, ou seja, é preciso abrir uma porta de saída. Esta é uma proposta razoável. Mas eu não entendo porque em estados onde eles governam e em municípios onde eles governam, tanto o DEM, quanto o PSDB, como o PPS e outros, não são nunca criadas as condições e as portas de saída do maior programa de distribuição de renda do mundo?
Já, na dimensão negativa, que me parece gritante eles defendem no fundo que o estado exagera ao amparar estas famílias. Boa parte do simpatizantes e apoiadores do Serra no fundo gostariam que se trabalhasse alguma forma de qualificação profissional para as famílias e depois virem-se. Eu não acredito que eles desconheçam que a maioria das beneficiárias do bolsa-família são ou mães solteiras ou mães abandonadas pelos conjuges e que acabam por carregar todos os filhos juntos para o mar de dificuldades que advém da miséria e da pobreza tanto para a criação dos filhos quanto para a geração de renda. Vejo uma razão cínica atrás dos argumentos deles - e foi esta razão que foi derrotada nas urnas, pois foi notável que praticamente todos os críticos do bolsa-família em nível de Senado Federal, por exemplo, e que estavam disputando as eleições agora foram derrotados.
No fundo, e aqui está a dimensão bem negativa da posição deles e daqueles que gostariam que este benefício fosse investido em seu próprio bem ( o que inclui aí profissionais liberais e pequenos empreendedores que alegam se prejudicados - como sempre - por altos impostos e carga tributária ), querem que o povo que depende do bolsa família fique exposto diretamente às leis de mercado, à competição desenfreada pela sobrevivência, onde quem tem mais meios e oportunidades leva vantagem sempre. A metáfora da pescaria esconde, portanto, uma grande perversidade.
Estas cosiderações são devidas a uma discuissão no blog DIÁRIO GAUCHE e no blog do MILTON RIBEIRO que sigo aqui ao lado. vale também o exemplo textual apresentado pelo IDELBER AVELAR do blog BISCOITO FINO E A MASSA, quando encarou os dois brasis no aeroporto de Miami. E minha resposta, neste caso agora, aos ex-petistas que não lutam mais por inclusão porque sentem que serão superados pelos incluídos é a que segue.
Nessa pescaria deles eu não vou não. Nem o povo cai nessa mais. São afogadores de oportunidades. Investiram muito em alpinismo social, pulando degraus do conhecimento de tal modo que não encontramos nenhum liame consistente entre o topo e a base da experiência biográfica de um pusilânime. Esquecem que as oportunidades que tiveram não são obra do acaso ou do talento genioso e pessoal deles próprios.
Foram dependentes de outros sempre e agora cantam o hino da sereia com o firme propósito de impedir com que outros cheguem ao seu próprio destino. Querem ser únicos e exclusivos bem sucedidos do darwinismo social. Pensam que pensam. E ler Hume (ou Home) não é suficiente para acordá-los deste sono da razão idiota no qual se encontram. A desilusão subjetiva deles não tem correspondência alguma com os fatos. Não me ocupo com estes tipos almofadinhas.
Deveriam dar aula de filosofia ou praticar medicina na periferia das grandes cidades para perceberem o que anda acontecendo no mundo real. Ou arranjar uma namorada de outra classe social para terem a percepção clara de que as pessoas sabem pensar sem doutorado nisto ou naquilo. O mensalão fez bem ao PT porque livrou o PT de moralistas pretensiosos e auto-complacentes. E obrigou quem ficou a trabalhar muito mais e melhor.
Para mostrar a que veio é preciso muito mais do que campanha e eleição. Nenhum discurso substitui os resultados. Fiquem com seus discursos. A cada palavra o pensamento foge. Acho bom montarem outro partido ou agarrarem muletas mais fortes para a fraqueza da sua alma. Nenhum pingo de generosidade lhe passa pela cabeça? Nada mais do que velhas companhias...
Assim não me foge da cabeça a ideia de que o segundo turno é tributrário de insatisfações deste tipo também.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO - BY NOAM CHOMSKI
O linguista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.
“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, comose o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?“ Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pelasua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
PS.: Recebi estas lista em um e-mail que debatia os motivos para votar em José Serra. E suponho que alguns motivos são construídos, plantados e disseminados tanto pelo boca a boca do senso comum quanto pela midia convencionalmente chamada de PIG. Longe de querer justificar um resultado me importa compreendê-lo. Vou tratar da minha decepção com o segundo turno, com o sistema político brasileiro e com a política em geral depois de vencê-lo fazendo campanha para a Dilma.
Mas já vou adiantando que precisamos mudar muitas coisas na democracia brasileira para construir condições de uma escolha qualificada nos processos eleitorais. O problema me parece pendular entre o povo e os políticos. Pareec a dialética de uma pergunta e resposta sem solução, em que o acusado é sempre o que julga.
Mas é um grande debate.
Que se use este texto de Noam Chomski como antídoto à manipulação que faz festa no atual sistema político.
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.
“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, comose o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?“ Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pelasua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
PS.: Recebi estas lista em um e-mail que debatia os motivos para votar em José Serra. E suponho que alguns motivos são construídos, plantados e disseminados tanto pelo boca a boca do senso comum quanto pela midia convencionalmente chamada de PIG. Longe de querer justificar um resultado me importa compreendê-lo. Vou tratar da minha decepção com o segundo turno, com o sistema político brasileiro e com a política em geral depois de vencê-lo fazendo campanha para a Dilma.
Mas já vou adiantando que precisamos mudar muitas coisas na democracia brasileira para construir condições de uma escolha qualificada nos processos eleitorais. O problema me parece pendular entre o povo e os políticos. Pareec a dialética de uma pergunta e resposta sem solução, em que o acusado é sempre o que julga.
Mas é um grande debate.
Que se use este texto de Noam Chomski como antídoto à manipulação que faz festa no atual sistema político.
sábado, 2 de outubro de 2010
A VÉSPERA DA VITÓRIA: ANA 13813 DEPUTADA ESTADUAL
Estou aqui na sede do Partido dos Trabalhadores, são 20:45 da noite de sábado. À minha volta está a coordenação de campanha de Ana Affonso 13813, candidata a deputada estadual de São Leopoldo e a candidata ligando para os apoiadores de todo o Rio Grande do Sul.
Não tenho nenhuma dúvida sobre a grande vitória que estamos construindo. A partir das cinco horas da tarde de amanhã estaremos verificando a apuração de uma grande apuração. Dilma se elegerá presidente no primeiro turno. E vencerá aqui no RS todas as outras candidaturas somadas. Vai ultrapassar os 50% com certeza.
E isto se deve a Grande Organização e Militância do nosso prefeito Ary Vanazzi em São Leopoldo e no RS. Um trabalho de dedicação e de qualidade desenvolvido passo a passo durante mais de um ano e meio. Primeiro dentro do PT, com os prefeitos de todo o Brasil e do RS, depois a medida que o processo avançou se espraiou por diversos prefeitos, prefeitas de todo o Brasil e RS.
Tenho orgulho de ter participado deste processo como militante e não tenho dúvida sobre o grande resultado que será atingido.
De um ponto de vista biográfico sei que a eleição de Dilma no Brasil cobra uma grande promissória inscrita na vida de muitas pessoas durante a ditadura militar e ao mesmo tempo consagra Lula como o maior presidente do Brasil. aquele que foi capaz de fazer o melhor governo com altos índices de aprovação e de eleger a sua sucessora. Isto é uma prova de amadurecimento da democracia brasileira e também da superação do Partido dos Trabalhadores das contradições impostas a todos os partidos pela institucionalidade.
Realizamos aqui em São Leopoldo hoje pela manhã a Caminhada da Vitória - tradicional em São Leopoldo - e que neste ano foi com chuva, aquela chuva minguada. Uma bagunça maravilhosa. Nunca tinha visto o que vi hoje: foi a caminhada mais emocionante que já assisti, muita gente cantando, dançando e a galera inteira vibrando. teve bateria e mais de 5000 pessoas na caminhada.
Neste item minha candidata Ana Affonso 13813 tinha mais da metade da galera. Fiquei orgulhoso demais. nunca tinha visto uma candidatura com tanta força e energia positiva o que ficou visível na chegada a sede do PT. Rolou uma batucada legal. Todo mundo dançando e cantando e a candidata teve apoio de muita gente o que significa a ampliação mais extraordinária que já vi da sua base de apoio.
E Tarso Genro esteve aqui. O futuro governador do estado do Rio Grande do Sul veio para cá porque aqui recomeçou a reconstrução do PT no RS. A #ONDAVERMELHARS parte daqui para a vitória.
BOA LUTA E UM GRANDE ABRAÇO AMIGO.
Não tenho nenhuma dúvida sobre a grande vitória que estamos construindo. A partir das cinco horas da tarde de amanhã estaremos verificando a apuração de uma grande apuração. Dilma se elegerá presidente no primeiro turno. E vencerá aqui no RS todas as outras candidaturas somadas. Vai ultrapassar os 50% com certeza.
E isto se deve a Grande Organização e Militância do nosso prefeito Ary Vanazzi em São Leopoldo e no RS. Um trabalho de dedicação e de qualidade desenvolvido passo a passo durante mais de um ano e meio. Primeiro dentro do PT, com os prefeitos de todo o Brasil e do RS, depois a medida que o processo avançou se espraiou por diversos prefeitos, prefeitas de todo o Brasil e RS.
Tenho orgulho de ter participado deste processo como militante e não tenho dúvida sobre o grande resultado que será atingido.
De um ponto de vista biográfico sei que a eleição de Dilma no Brasil cobra uma grande promissória inscrita na vida de muitas pessoas durante a ditadura militar e ao mesmo tempo consagra Lula como o maior presidente do Brasil. aquele que foi capaz de fazer o melhor governo com altos índices de aprovação e de eleger a sua sucessora. Isto é uma prova de amadurecimento da democracia brasileira e também da superação do Partido dos Trabalhadores das contradições impostas a todos os partidos pela institucionalidade.
Realizamos aqui em São Leopoldo hoje pela manhã a Caminhada da Vitória - tradicional em São Leopoldo - e que neste ano foi com chuva, aquela chuva minguada. Uma bagunça maravilhosa. Nunca tinha visto o que vi hoje: foi a caminhada mais emocionante que já assisti, muita gente cantando, dançando e a galera inteira vibrando. teve bateria e mais de 5000 pessoas na caminhada.
Neste item minha candidata Ana Affonso 13813 tinha mais da metade da galera. Fiquei orgulhoso demais. nunca tinha visto uma candidatura com tanta força e energia positiva o que ficou visível na chegada a sede do PT. Rolou uma batucada legal. Todo mundo dançando e cantando e a candidata teve apoio de muita gente o que significa a ampliação mais extraordinária que já vi da sua base de apoio.
E Tarso Genro esteve aqui. O futuro governador do estado do Rio Grande do Sul veio para cá porque aqui recomeçou a reconstrução do PT no RS. A #ONDAVERMELHARS parte daqui para a vitória.
BOA LUTA E UM GRANDE ABRAÇO AMIGO.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
DISK GILMAR MENDES: É FÁCIL, É SÓ LIGAR...
Os internautas estão mandando esta agora:
Você ligou para “diskgilmarmendes”,
tecle 1 para habeas corpus;
tecle 2 para pedido de vistas;
tecle 3 para chamar presidente às falas;
tecle 4 para segundo habeas corpus;
ou espere um segundo para falar com o próprio Gilmar Mendes
E outro perguntou: Mas qual é o número?
S: Qualquer coisa que acaba em 45.
Uma lembrança ao ministro que conseguiu transformar o STF em sucursal do PSDB.
Fora Serra e Fora Gilmar.
Você ligou para “diskgilmarmendes”,
tecle 1 para habeas corpus;
tecle 2 para pedido de vistas;
tecle 3 para chamar presidente às falas;
tecle 4 para segundo habeas corpus;
ou espere um segundo para falar com o próprio Gilmar Mendes
E outro perguntou: Mas qual é o número?
S: Qualquer coisa que acaba em 45.
Uma lembrança ao ministro que conseguiu transformar o STF em sucursal do PSDB.
Fora Serra e Fora Gilmar.
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