Vi nossa candidata a presidente dizer em alto e bom som que NÃO ADIANTA AS PESQUISAS SORRIR PARA NÓS E É BOM QUE FAÇAM ISSO, A ELEIÇÃO SERÁ VENCIDA EM 3 DE OUTUBRO.
É a quinta vez que vejo ela neste ano aqui no Rio Grande do Sul e a cada vez ela me surpreende mais pela capacidade de dizer e fazer a coisa certa.
Assim como Lula não deixava a peteca cair em momento algum, ela também segue a mesma escola, jamais considerar vencida uma corrida não realizada e jamais considerar derrota um processo que não terminou.
Aliás, ela esteve aqui para um Ato da Frente Pluripartidária de Prefeitos e também para o lançamento do Comitê estadual na Sede do PDT. Não vão achando que a vida tá fácil para todos não.
O PDT sofre muito com a aliança com Fogaça, pois o aliado estadual é incapaz de retribuir o apoio dado e sequer consegue responder ao desafio muito objetivo de tomar posição, também, em relação ao seu candidato a vice presidente na chapa com Dilma.
Eu lembro que tem sido esta a tendência do PMDB do Sul ultimamente e que isto só agrava a dispersão dos seus militantes e, por outro lado, aumenta também a continuidade e imutabilidade dos seus quadros.
Tarso Genro em campanha e o PT, PSB, PCdoB PR e PPL confirmam a cada dia que estão também se encaminhando para a eleição com plenas condições de vencer. Aumenta a dissidência pelo estado inteiro nas bases de partidos que não tomaram posições ou que tomam posições ambíguas e irresolutas.
O que se viu no debate da última quinta-feira. Tarso em seus melhores dias, com intervenções claras e capacidade, mesmo num debate, de um diálogo com todas as forças. Fogaça aparentemente muito embaraçado e estranho, não se sabe se é isto resultado da sua imparcialidade ativa ou de informações mais atualizadas sobre as últimas pesquisas. E Yeda, por fim, entregando o jogo ao acusar Medina de um ataque civil, na discussão da defesa civil. Nõa passa de um ato falho dela. De fato, ela sofre um ataque civil sim, e quem ataca ela é o povo. Visualizo aí menos de dez por cento no primeiro turno para ela. Ou seja, só votam nela os correligionários mais avessos ao reconhecimento - muito racional - de que o seu governo foi um desastre político e cultural. Dos demais candidatos merecem destaque algumas propostas do Montserrat Martins (PV) em relação à saúde e os libelos de Pedro Ruas (PSOL) contra Yeda.
Então sem salto alto e com muita campanha vão se passando os dias.
Na próxima terça-feira inicia o Horário Político eleitoral e então veremos mais intensa ainda a consolidação da Dilma, de Tarso e a constituição de uma campanha com maior visibilidade.
Hoje pela manhã fizemos um caminhada pelas Ruas da Avenida São Borja levando Dilma, Tarso, Paim Abigail, Marcon e Ana para o eleitorado.
Me chamou a atenção a boa receptividade às bandeiras do PT e aos nossos candidatos da Unidade Popular e à candidatura da Ana.
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