Finalmente vai iniciar a campanha mais aguardada da minha vida.
Talvez muitos não saibam, mas esta é para mim uma campanha decisiva.
Após trinta anos de militância que começou de forma quase clandestina no final da ditadura.
Afinal é bom lembrar, para ser filiado a um partido usava-se o expediente de filiação interna, pois que os menores de 18 anos não podiam votar e na concepção política dos ditadores e daqueles que ainda hoje tentam limitar a militância e a opção política era INCONVENIENTE que um jovem tivesse, escolhesse ou optasse por alguma agremiação partidária.
E eu fui INCONVENIENTE com muito orgulho.
O que movia a gente era uma grande indignação.
Por um estranho acaso do destino eu fui nascer em uma cidade com dois quartéis e me vi bem cedo com um dilema a respeito do desaparecimento de um jovem de minha cidade, cuja família possuia uma loja de sapatos e que havia cursado medicina e DE REPENTE havia desaparecido, sumido do mapa.
Assim comecei a fazer uma espécie de movimento estudantil através da Banda da Escola aos 12 anos em meio ao fundamental que foi seguindo até o final do ensino médio por volta dos 21 anos. É, não se surpreenda, demorei para concluir o ensino médio. Tive diversas crise pessoais, familiares e geracionais que abalaram os meus estudos. O que importa agora é que conclui os estudos e dois anos depois acabei ingressando na faculdade em 1989, onde iniciei uma outra etapa da militãncia. Devo confesar que possuia menos que convicções. Tinha uma crença de que o caminho era a MUDANÇA. Porque olhava para os lados e não gostava do que via estabelecido nos governos, parlamentos e organizações sociais.
Para os jovens de hoje seria a mesma coisa que olhar para o Grêmio Estudantil e ver comodismo e acomodação, contentamento e conformismo. No caso eu olhava para além: olhava para os sindicatos, olhava para as entidades profissionais, olhava para o legislativo, executivo e judiciário e via uma tendência nefasta: deixar tudo como está e impedir que mude.
Assim durante um bom tempo da minha adolescência e início da vida adulta éramos vozes pregando no deserto. Éramos discriminados e se ouvia muito CRESÇA E APAREÇA - tanto para nossas opções pessoais quanto para opções coletivas.
Pois bem: CRESCEMOS E APARECEMOS. Estamos aí para o que der e vier...
Governamos o Rio Grande do Sul e realizamos um governo cujos principais programas foram implementados no Governo Lula a partir de 2003.
Governamos Porto Alegre por 16 anos e hoje assistimos a estagnação da gestão pública da cidade.
Estamos governando São Leopoldo com uma gestão que nos dá muito orgulho e satisfação.
E governamos o Brasil de forma notável com Lula presidente.
Superamos crises reafirmando o nosso projeto com muito trabalho.
Encontramos soluções para problemas históricos do Brasil e iniciamos a construção de uma obra fantástica através do PAC 1 e agora 2: criar as condições estruturais, logísticas e sociais para o desenvolvimento do Brasil.
Agora inicia a campanha e é uma grande oportunidade para engrenar de vez o Brasil e o Rio Grande do Sul.
Daniel, vc retratou a realidade brasileira e os rumos para o futuro e suas esperadas mudanças... esperamos que tudo isto aconteça realmente, que os governantes estejam lá, em suas plataformas relmente preocupados com o bem estar do povo brasileiro e fazendo com que o Brasil cresca em todos os sentidos e o povo consiga se apaixonar cada vez mais por este imenso e caloroso País. Fazer política sem politicagem...isto é o que deve acontecer! Parabéns! abraços
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