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domingo, 21 de janeiro de 2018

Grau zero do pensamento como diferença, ilusão e negação...


"O grau zero do pensar é ilusão."

M" O grau zero do pensar é ilusão."

Márcia Tiburi.



Diversão, fantasia, delírio e magia sempre são as formas mais básicas de pensar o outro diferentemente de si mesmo. A paixão ou o amor que cria a fantasia ou ilusão de uma fusão completa, nunca resolvida ou cumprida.



A ilusão também dá início e responde a uma vontade de ver melhor, pensar além ou ultrapassar o imediatamente dado. Ela ultrapassa com as asas da imaginação, do sonho e do desejo a imagem mais real. Negamos o que simplesmente está aí para ver além dele mesmo e de nós mesmos. 


Grau zero é uma espécie de ficção necessária para um ponto de partida. Um vazio a ser preenchido ou saturado pela insuficiência do que é perante o dever ser ou aquilo que o nosso desejo almeja enquanto perfeição ou realização superior do que está dado. Queremos mais e por isso mesmo negamos aquilo que é. Assim, aquilo que é passa a ser rejeitado por uma promessa de algo melhor. 

Daí porque se tem esta espécie de compensação insuficiente que o grau zero do pensamento e do ser representa. Um espaço vazio ficcional que pode mais uma vez e de novo nunca ser preenchido.

Pois quando o ser real desaparece ou é substituído por uma ficção até a verdade passa a ser escondida. Essa é a ilusão perpretada pela diferença e a negação do real.




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