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domingo, 27 de novembro de 2016

FORD PAGA 216 MILHÕES DE INDENIZAÇÃO AO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Olívio de Oliveira Dutra defendeu o mais legítimo interesse público que é aplicar is recursos do estado no que é mais necessário, socialmente justo e politicamente correto. E agora a justiça confirma a decisão e isto não é antecedido de um gesto de todos que o ridicularizaram sentirem vergonha, simplesmente porque eles não tem vergonha alguma. Isto mostra apenas o tamanho da perversão e da pequenez política da RBS, dos partidos que o criticaram e de suas lideranças. Ficou provado também que eles não tem envergadura moral para defender o nosso estado de maus acordos, péssimas políticas e de ações injustas vindas de qualquer parte. Lembra te quem são eles e saberás o tamanho da dificuldade que há em nosso estado para tirar ele deste atoleiro em que estás bestas o meteram e continuam agravando...

Saiu na ZH, (25/11) em matéria que repercute a condenação da Ford de indenizar o RS:
Por Olívio Dutra


"Fica demonstrado que o nosso governo teve conduta correta, em defesa dos interesses coletivos. O dinheiro público é escasso e não pode se facilitar a transferência de recursos para uma grande empresa, uma multinacional, deixando de lado microempresários e os servidores".

AS MASSAS TIRÂNICAS

O que me preocupa muito nos últimos tempos não são os tiranos e os candidatos a tiranos, mas sim essas massas que mesmo quando defendem a liberdade ou a igualdade, exibem a tendência a defesa e a ação de uma tirania violenta, perversa e ignorante. As massas tiranas são bem mais perigosas....porque elas não somente são capazes de eleger ou erguer tiranos, mas principalmente defender eles sem nenhum escrúpulo ou sensibilidade. Sua raiva e ódio pelos outros traí e confessa toda a estupidez velada na nossa sociedade.

ADEUS FIDEL E HASTA LA VISTA

E se foi o último homem revolucionário do século XX. Sua obra ao fim e ao cabo se resume na brutal realidade latino americana e do terceiro mundo em ter feito de Cuba algo oposto ao projeto e ao modo de exploração e dominação do imortal imperialismo. Renato Janine Ribeiro acerta na mosca ao dizer assim: "Sem a Revolução cubana, apesar de sua deriva ditatorial, Cuba seria o que hoje é o Haiti." Obrigado Fidel Castro milhões sobreviveram e uma outra perspectiva de vida se exibe em tua obra....cest la vie...

DA EXPLORAÇÃO - REPLAY E REEDITADO

"Nunca foi preciso explicar a um trabalhador o que é exploração."

Jacques Ranciere


A exploração ele vê na hora. Ele sente como se sente o calor na pele. O trabalhador percebe através da dissimulação, do discurso, do volteio de corpo e de sua paga e da forma da sua paga exatamente quem está levando vantagem neste negócio. E o trabalho tem destas coisas...isso talvez explique porque tantos trabalhadores precisam aplacar em igrejas, templos, seitas, clubes, jogos, bares e diversões a sua raiva e seu ódio em relação aos exploradores e ao sistema de exploração. E, para mim, a parte pior disto deve ser quando um explorador pertenceu à sua mesma classe ou é teu próximo. E não dá para dizer certas coisas com um ar superior e julgando que elas justifiquem a tua posição de explorador ou os teus privilégios em relação aos demais. Este teu discurso nesse sentido expõe tua terrível pretensão de além de explorar o outro, procurar ludibriá-lo ou pior que isto ousar desrespeitá-lo. Quando escolhi minha profissão tive em mente a relação de exploração e de dominação de um homem sobre o outro e desejei profundamente não reproduzir este jogo, esta lógica e este sistema no qual estamos inseridos e muitos procuram com orgulho, ambição e muita vaidade este lugar superior aos demais, distintivo e confortável na cadeia econômica e política das relações sociais. Sou ainda um bom selvagem e só te digo uma coisa: calma lá, porque isto não significa que eu não saiba morder e mastigar este mundo e o pão amassado da vida. Não faça isto..PARE!



Minha dívida - apesar de andar muito em Platão por boas razões et par cause - é com Ranciére de ontem e de sempre VOIR ICI:

http://www.philomag.com/les-idees/entretiens/jacques-ranciere-il-ny-a-jamais-eu-besoin-dexpliquer-a-un-travailleur-ce-quest

DA EXPLORAÇÃO - REPLAY E REEDITADO

"Nunca foi preciso explicar a um trabalhador o que é exploração."

Jacques Ranciere


A exploração ele vê na hora. Ele sente como se sente o calor na pele. O trabalhador percebe através da dissimulação, do discurso, do volteio de corpo e de sua paga e da forma da sua paga exatamente quem está levando vantagem neste negócio. E o trabalho tem destas coisas...isso talvez explique porque tantos trabalhadores precisam aplacar em igrejas, templos, seitas, clubes, jogos, bares e diversões a sua raiva e seu ódio em relação aos exploradores e ao sistema de exploração. E, para mim, a parte pior disto deve ser quando um explorador pertenceu à sua mesma classe ou é teu próximo. E não dá para dizer certas coisas com um ar superior e julgando que elas justifiquem a tua posição de explorador ou os teus privilégios em relação aos demais. Este teu discurso nesse sentido expõe tua terrível pretensão de além de explorar o outro, procurar ludibriá-lo ou pior que isto ousar desrespeitá-lo. Quando escolhi minha profissão tive em mente a relação de exploração e de dominação de um homem sobre o outro e desejei profundamente não reproduzir este jogo, esta lógica e este sistema no qual estamos inseridos e muitos procuram com orgulho, ambição e muita vaidade este lugar superior aos demais, distintivo e confortável na cadeia econômica e política das relações sociais. Sou ainda um bom selvagem e só te digo uma coisa: calma lá, porque isto não significa que eu não saiba morder e mastigar este mundo e o pão amassado da vida. Não faça isto..PARE!

http://www.philomag.com/les-idees/entretiens/jacques-ranciere-il-ny-a-jamais-eu-besoin-dexpliquer-a-un-travailleur-ce-quest

SOBRE BATER PANELAS

Essa retórica de bater panelas é muito ruim. Bater panelas é para mim o gesto preguiçoso na política. Deveriam fazer política e expressar mais claramente suas propostas. Não basta tirar este ou colocar aquele. É preciso definir a política e a proposta senão é só barulho e barulho serve para qualquer coisa, inclusive, para esta grande porcaria que aí está.

ALL YOU NEED IS LOVE

All you need is love - para mudar estas energias proponho uma revolução hippie, alto astral, boas energias, muito amor, compreensão, resgatar nossa boa vontade e mudar completamente este país através disto. O movimento cultural e educacional e os cidadãos e cidadãs de boa vontade podem derrotar a maldade e a ignorância! Tudo que nós precisamos é isto!


Abaixo cartaz dos alunos e alunas do Olindo Flores com este lindo tema que guia em palavras está canção do Beatles....


FORA GOVERNO TEMER

Pedaladas, emendas enlouquecidas, caixa dois, advocacia administrativa, aumento do déficit, ataques direitos e à cláusulas constitucionais, destruição de programas sociais, corrupção e conluio, tráfico de influência, desemprego de 22 milhões, bandidagem escancarada, eis o chamado TODO DA OBRA...

#FORATEMER 
#FORAGOLPISTAS 
#FORAPILANTRAS 
#FORALACAIOS

SARTORI E THATCHER

Tarso Genro - "Até há pouco eu dizia que pelo menos a população não poderia se dizer enganada, porque o candidato Sartori disse, claramente, que não sabia o que iria fazer, se ganhasse a eleição. Depois que ele citou Thatcher para justificar as suas reformas, eu mudei de opinião: acho que ele sabia, mas não queria dizer".

MANTRA DA BOA VONTADE



BOA VONTADE...BOA VONTADE...BOA VONTADE...BOA VONTADE...BOA VONTADE...é a única solução sempre...

CANÇÃO DE AMOR Rainer Maria Rilke -

Rainer Maria Rilke

Como hei-de segurar a minha alma
para que não toque na tua? Como hei-de
elevá-la acima de ti, até outras coisas?
Ah, como gostaria de levá-la
até um sítio perdido na escuridão
até um lugar estranho e silencioso
que não se agita, quando o teu coração treme.
Pois o que nos toca, a ti e a mim,
isso nos une, como um arco de violino
que de duas cordas solta uma só nota.
A que instrumento estamos atados?
E que violinista nos tem em suas mãos?
Oh, doce canção.

RAINER MARIA RILKE
In Novos poemas, 1907-1908


Ingresso na campanha cultural de resgate desta nobre arte!

TORSO ARCAICO DE APOLO Rainer Maria Rilke - GRATO RENATO DUARTE FONSECA

Não conhecemos a sua cabeça inaudita
Onde as pupilas amadureciam. Mas
Seu torso brilha ainda como um candelabro
No qual o seu olhar, sobre si mesmo voltado

Detém-se e brilha. Do contrário não poderia
Seu mamilo cegar-te e nem à leve curva
Dos rins poderia chegar um sorriso
Até aquele centro, donde o sexo pendia.

De outro modo ergue-se-ia esta pedra breve e mutilada
Sob a queda translúcida dos ombros
E não tremeria assim, como pele selvagem.

E nem explodiria para além de todas as suas fronteiras
Tal como uma estrela. Pois nela não há lugar
Que não te mire: precisas mudar de vida.


Tradução de Mário Faustino, Poesia completa e traduzida. 
Org. Benedito Nunes. São Paulo: Max Limonard, 1985, p.262-263.

ORFEU. EURÍDICE. HERMES (Rainer Maria Rilke) - GRATO ROGÉRIO LOPES

(Rainer Maria Rilke)

Eram as minas ásperas das almas.
Como veios de prata caminhavam
silentes pela treva. Das raízes
brotava o sangue que parece aos vivos,
na treva, duro como pórfiro. Depois
nada mais foi vermelho.

Somente rochas,
bosques imateriais. Pontes sobre o vazio
e o lago imenso, cinza, cego,
que sobre o fundo jaz, distante, como
um céu de chuva sobre uma paisagem.
Por entre os prados, suave, em plena calma,
deitado, como longa veia branca,
via-se o risco pálido da estrada.

Desta única via vinham eles.

À frente o homem com o manto azul,
esguio, olhar em alvo, mudo, inquieto.
Sem mastigar, seu passo devorava a estrada
em grandes tragos; suas mãos pendiam
rígidas, graves, das dobras das vestes
e não sabiam mais da leve lira
que brotava da ilharga como um feixe
de rosas dentre ramos de oliveira.
seus sentidos estavam em discórdia:
o olhar corria adiante como um cão,
voltava presto, e logo andava longe,
parando, alerta, na primeira curva,
mas o ouvido estacava como um faro.
Às vezes parecia-lhe sentir
a lenta caminhada dos dois outros
que o acompanhavam pela mesma senda.

Mas só restava o eco dos seus passos
a subir e do vento no seu manto.
A si mesmo dizia que eles vinham.
Gritava, ouvindo a voz esmorecer.

Eles vinham, os dois, vinham atrás,
em tardo caminhar. Se ele pudesse
voltar-se uma só vez (se contemplá-los
não fosse o fim de todo o empreendimento
nunca antes intentado) então veria
as duas sombras a seguir, silentes:
o deus das longas rotas e mensagens,
o capacete sobre os olhos claros,
o fino caduceu diante do corpo,
um palpitar de asas junto aos pés
e, confiada à mão esquerda: ela.

A mais amada, essa por quem a lira
chorou mais que o chorar das carpideiras,
por quem se ergueu um mundo de chorar,
um mundo com florestas e com vales,
estradas, povos, campos, rios, feras;
um mundo-pranto tendo como o outro
um sol e um céu calado com seus astros,
um céu-pranto de estrelas desconformes -
a mais amada.

Ia guiada pela mão do deus,
o andar tolhido pelas longas vestes,
incerto, tímido, sem pressa .
Ia dentro de si, como esperança,
e não pensava no homem que ia à frente,
nem no caminho que subia aos vivos.
Ia dentro de si. E o dom da morte
dava-lhe plenitude.
Como um fruto em doçura e escuridão,
estava plena em sua grande morte,
tão nova que não tinha entendimento.

Entrar em uma nova adolescência
inviolada. Seu sexo se fechava
como flor em botão ao entardecer
e suas mãos estavam tão distantes
de enlaçar outro ser que mesmo o toque
levíssimo do guia, o deus ligeiro,
a magoava por nímia intimidade.

Não era mais a jovem resplendente
que ecoava nos cantos do poeta,
nem o aroma do leito do casal
nem ilha e propriedade de um só homem.

Estava solta como os seus cabelos,
liberta como a chuva quando cai,
exposta como farta provisão.

Agora era raiz.

E quando enfim o deus
a deteve e, com voz cheia de dor,
disse as palavras: “Ele se voltou.” ─
ela não compreendeu e disse: “Quem?”

Mas pouco além, sombrio, frente à clara
saída, se postava alguém, o rosto
já não reconhecível. Esse viu
em meio ao risco branco do caminho

o deus das rotas, com olhar tristonho,
volver-se, mudo, e acompanhar o vulto
que retornava pela mesma via,
o andar tolhido pelas longas vestes,
incerto, tímido, sem pressa.

(Trad. Augusto de Campos)

Orpheus. Eurydike. Hermes

Das war der Seelen wunderliches Bergwerk.
Wie stille Silbererze gingen sie
als Adern durch sein Dunkel. Zwischen Wurzeln
entsprang das Blut, das fortgeht zu den Menschen,
und schwer wie Porphyr sah es aus im Dunkel.
Sonst war nichts Rotes.

Felsen waren da
und wesenlose Wälder. Brücken über Leeres
und jener große graue blinde Teich,
der über seinem fernen Grunde hing
wie Regenhimmel über einer Landschaft.
Und zwischen Wiesen, sanft und voller Langmut,
erschien des einen Weges blasser Streifen,
wie eine lange Bleiche hingelegt.
Und dieses einen Weges kamen sie.

Voran der schlanke Mann im blauen Mantel,
der stumm und ungeduldig vor sich aussah.
Ohne zu kauen fraß sein Schritt den Weg
in großen Bissen; seine Hände hingen
schwer und verschlossen aus dem Fall der Falten
und wußten nicht mehr von der leichten Leier,
die in die Linke eingewachsen war
wie Rosenranken in den Ast des Ölbaums.
Und seine Sinne waren wie entzweit:
Indes der Blick ihm wie ein Hund vorauslief,
umkehrte, kam und immer wieder weit
und wartend an der nächsten Wendung stand, -
blieb sein Gehör wie ein Geruch zurück.
Manchmal erschien es ihm als reichte es
bis an das Gehen jener beiden andern,
die folgen sollten diesen ganzen Aufstieg.
Dann wieder wars nur seines Steigens Nachklang
und seines Mantels Wind was hinter ihm war.
Er aber sagte sich, sie kämen doch;
sagte es laut und hörte sich verhallen.
Sie kämen doch, nur wärens zwei
die furchtbar leise gingen. Dürfte er
sich einmal wenden (wäre das Zurückschaun
nicht die Zersetzung dieses ganzen Werkes,
das erst vollbracht wird), müßte er sie sehen,
die beiden Leisen,die ihm schweigend nachgehn:

Den Gott des Ganges und der weiten Botschaft,
die Reisehaube über hellen Augen,
den schlanken Stab hertragend vor dem Leibe
und flügelschlagend an den Fußgelenken;
und seiner linken Hand gegeben: sie.

Die So-geliebte, daß aus einer Leier
mehr Klage kam als je aus Klagefrauen;
daß eine Welt aus Klage ward, in der
alles noch einmal da war: Wald und Tal
und Weg und Ortschaft, Feld und Fluß und Tier;
und daß um diese Klage-Welt, ganz so
wie um die andre Erde, eine Sonne
und ein gestirnter stiller Himmel ging,
ein Klage-Himmel mit entstellten Sternen - :
Diese So-geliebte.

Sie aber ging an jenes Gottes Hand,
den Schritt beschränkt von langen Leichenbändern,
unsicher, sanft und ohne Ungeduld.
Sie war in sich, wie Eine hoher Hoffnung,
und dachte nicht des Mannes der voranging,
und nicht des Weges, der ins Leben aufstieg.
Sie war in sich. Und ihr Gestorbensein
erfüllte sie wie Fülle.
Wie eine Frucht von Süßigkeit und Dunkel,
so war sie voll von ihrem großen Tode,
der also neu war, daß sie nichts begriff.

Sie war in einem neuen Mädchentum
und unberührbar; ihr Geschlecht war zu
wie eine junge Blume gegen Abend,
und ihre Hände waren der Vermählung
so sehr entwöhnt, daß selbst des leichten Gottes
unendlich leise, leitende Berührung
sie kränkte wie zu sehr Vertraulichkeit.
Sie war schon nicht mehr diese blonde Frau,
die in des Dichters Liedern manchmal anklang,
nicht mehr des breiten Bettes Duft und Eiland
und jenes Mannes Eigentum nicht mehr.

Sie war schon aufgelöst wie langes Haar
und hingegeben wie gefallner Regen
und ausgeteilt wie hundertfacher Vorrat.

Sie war schon Wurzel.

Und als plötzlich jäh
der Gott sie anhielt und mit Schmerz im Ausruf
die Worte sprach: Er hat sich umgewendet -,
begriff sie nichts und sagte leise: Wer?

Fern aber, dunkel vor dem klaren Ausgang,
stand irgend jemand, dessen Angesicht
nicht zu erkennen war. Er stand und sah,
wie auf dem Streifen eines Wiesenpfades
mit trauervollem Blick der Gott der Botschaft
sich schweigend wandte, der Gestalt zu folgen,
die schon zurückging dieses selben Weges
den Schritt beschränkt von langen Leichenbändern,

unsicher, sanft und ohne Ungeduld.

O QUE É, O QUE É?

Uma crença moralmente boa, eticamente justificada e juridicamente perfeita. Pelo bem do Brasil e da democracia brasileira, pelo bem dos cidadãos e para deixar bem claro que o crime cometido e o vale tudo promovido não vai prosperar neste país por muito tempo. Ademais, advertibus incautos populorum....

P.S.: Sobre a possibilidade do STF acabar com o golpe do impeachment.

UM BOM SELVAGEM - MEU ENCONTRO ONTOLÓGICO COMIGO MESMO

Sou um bom selvagem. Sei fazer fogo e comida. Sei caçar e compartilhar. Sei fazer força e pensar. Sei brigar e não brigar. Sei crer e não crer. Mas acima de tudo gosto mesmo é de postar despreocupadamente e falar despreocupadamente do que sei é do que não sei. De todas as cores. De todos os sons. De todos os seres. De todas as coisas e do amor onde quer que ele esteja. Não mexa comigo que eu não vou mexer com você. Este mundo é uma selva e eu quero continuar sendo apenas um bom selvagem. Viva Artur Rambo!

O PILOTO É MUITO RUIM

QUAL O PROBLEMA DOS PACOTES AFINAL? TEMER E SARTORI DESTRUINDO O BRASIL E O RIO GRANDE DO SUL


O caso basicamente é que eles não resolvem nada e suas propostas (PEC/55 et caterva) vão apenas agravar a crise e deprimir o estado e a sociedade e gerar um ciclo econômico raso e negativo de crescimento econômico sustentável e justamente distribuído, sem nenhuma virtualidade positiva pelos próximos 20 anos. Ora, é bom lembrar a todos que 20 anos é aliás a metade de uma vida produtiva de um indivíduo ou cidadão. Aliás, exatamente como ocorreu em todos os países sem exceção em que o receituário neoliberal imposto pelo mercado contra o estado de bem estar social, foi aplicado por força de uma guinada cultural e política, foi imposta com um conjunto de medidas de ajuste fiscal. Isso sempre foi aplicado combinado com o neoliberalismo radical de redução do estado e de transferência de capital para a iniciativa privada, seja através de privatizações, seja através da concentração de riqueza. O receituário aplicado no Brasil é simples: Plano Real, para estabilizar a moeda com transferência de capitais, Lei de Responsabilidade Fiscal, com ajuste ortodoxo das finanças públicas e Ajuste Fiscal com um viés mais punitivo do que corretivo. Assim, haja vista a aplicação dele incidir sempre nas camadas mais desprotegidas da sociedade, os resultados sociais são sempre nefastos e terríveis para a vida das pessoas, seus direitos e oportunidades. As medidas do ano passado do governo estadual, por exemplo, que envolviam aumento de ICMS e outras receitas também são exemplos disto, pois acabam nesta mesma lógica incidindo e penalizando mais sobre os mais fracos e desprotegidos na lei da selva econômica. Elas, como já s sabe bem, não resolveram e estas medidas atuais também não vão resolver. Simplesmente porque o estado que eles estão deprimindo é sim um agente econômico fundamental nas sociedades cujo estado cumpre o papel de garantir o bem estar social e retirando a ação dele, a economia sucumbe, a renda sucumbe e os melhores resultados de relação entre receita e despesa não fecham a conta. A conta não fecha, simplesmente de novo, porque a receita acaba também reduzindo com a redução de moeda circulante e consumo resultante da crise subjetiva e objetiva na economia. vejam que no meio dos servidores públicos, dos prestadores de serviços e dos que dependem das ações estatais diretas e indiretas para manter seus negócios em movimento as barbeiragens são percebidas imediatamente. Gera, este tipo de medida, bancarrota e aumento de desemprego de diversos prestadores de serviços, profissionais liberais e técnicos e cria o estado de insegurança que deprime investimentos, empreendimentos e assim a promoção de distribuição de renda nas cadeias produtivas e de consumo de bens e serviços fica deprimida. Não há, também, como crer que isso vá gerar um aporte de recursos suficiente ao estado para aplacar a onda crescente de violência e nem se avista sequer estabilização das portas de saída da criminalidade na educação e na assistência e na justiça social. Na educação, que é a vítima mais notável desta política, o ajuste vem no nosso caso brasileiro e gaúcho, acompanhado do desmantelamento do sistema de direitos e da mais completa desorganização e desestruturação dos sistemas de educação que tem sido planejados e promovidos desde a LDB de 1996 e que tiveram incremento notável e tangível no período de 2003 a 2015. O tamanho do retrocesso na educação não vai gerar nenhum ganho nem de produtividade e nem de qualidade no sistema. Professores em pânico com as medidas buscam a aposentadoria imediata em todos os níveis, outros buscam outras atividades profissionais e os que ficam entram em depressão e burnout profundos por verem suas carreiras e direitos desmantelados. E no público que perde acesso a estas políticas sentimos já a redução das oportunidades e das possibilidades de ascensão social, cultural, tecnica e tecnológica. O país e o estado, assim, vão seguir afundando com as medidas propostas e que repetem o receituário de ajuste neoliberal já aplicado em outros países e que não teve êxito algum. Nao há um único exemplo de aplicação deste receituário com resultados positivos. Os únicos satisfeitos serão os que podem assim depreciar os salários dos trabalhadores, aumentar os juros e constituir diversas formas de apropriações dos serviços públicos via privatizações tendo ganhos em escala em meio a toda miséria social resultante.

NIETZSCHE FORA DE CONTEXTO E PARA QUASE TODOS OS CONTEXTOS

"Convicção é a crença de estar, em algum ponto do conhecimento, de posse da verdade incondicionada. Essa crença pressupõe, portanto, que há verdades incondicionadas; do mesmo modo, que foram encontrados aqueles métodos perfeitos para chegar até elas; enfim, que todo aquele que tem convicções se serve desses métodos perfeitos. Todos estes três postulados demonstram desde logo que o homem das convicções não é o homem do pensamento científico; está diante de nós, na era da inocência teórica e é uma criança, `por mais adulto que seja quanto ao resto´. Mas milênios inteiros viveram nesses pressupostos infantis, e deles jorraram as mais poderosas fontes de força da humanidade. Aqueles inúmeros homens que se sacrificaram por suas convicções pensavam fazê-lo pela verdade incondicionada. Todos eles estavam errados nisso...." Nietzsche. Humano Demasiado Humano...#630

Já postado como CONVICÇÃO E VERDADE INCONDICIONADA - NIETZSCHE

AQUELA SAUDADE SILENCIOSA DE MEU PAI

Quatro anos ontem e eu sem saber porque tava daquele jeito. Sim são as saudades do meu pai. "Você vai mudar meu filho! Você vai ter mais paciência do que eu! Você não vai mais insistir em falar coisa alguma com quem não quer entender! Você vai conseguir rir muitas vezes em silêncio de todos os dramas, das fraudes, dos que pensam tudo de forma quadradinha! Você vai aprender que certas coisas acabam e que não adianta querer consertar! Você vai ser um dia o único a lembrar de mim e quando você partir nem eu e nem você seremos lembrados! A gente passa meu filho! Aproveita muito os que te amam! Faça as coisas certas que este mundo já tem maldade demais! Não tenha medo de coisa alguma! Aprenda a brigar e aprenda a não brigar! E escute o teu coração! O coração quando está tranquilo pensa muito mais que a nossa cabeça! As pessoas que nasceram para fazer coisas boas, vão fazer coisas boas! Nada vai impedir isto de acontecer! E quando parecer que não há mais saída, você vai parar de pensar nisto e encontrar a saída! Vai trabalhar todos os dias! Levanta com vontade e coloque um sorriso nesta cara não importa o que esteja acontecendo! A alegria espanta as tragédias, afasta os covardes e assusta os infelizes! Existem pessoas que gostam da gente não pelo que a gente pensa, pelo que a gente diz ou pelo que a gente faz...Nem elas sabem bem porque gostam de você. Então, você também não precisa saber!" NO SURPRISES - RADIOHEAD.

ABSOLUTISMO E HUMILHAÇÃO

Eu fico muito envergonhado, triste e decepcionado quando algumas pessoas que conheço e que não conheço acreditam que julgar, punir e ou condenar alguém a algo e fazer esta pessoa cumprir uma pena por um crime, seja ele qual for, inclui ou deveria incluir humilhar, expor ou estabelecer a desonra definitiva do réu. Este é o tipo de raciocínio atual que eu tenho chamado de absolutismo - e mostra a face e a mente autoritária entranhada e exposta nas cabeças das pessoas e em seus juízos - e a parte pior dele é que passam ao largo disto diversos outros criminosos sem serem condenados e punidos, justamente porque a punição espetáculo lhes encobre a impunidade. Assim, tudo se passa como se a humilhação de um ou mais de um estivesse a encobrir de forma exemplar os crimes dos outros. E a burrice desliga a tevê que exibe este espetáculo e vai dormir sossegada como se o mundo e a nossa humanidade estivessem sendo salvos dos bandidos.

BOM DIA EDUCADORES E EDUCADORAS!!! - APESAR DE VOCÊ...

QUEM ESTÁ FALANDO SOBRE EDUCAÇÃO? - REPLAY DE 2015

Em Janeiro de 2011, ao tomar posse a Presidenta Dilma Rousseff expressou em seu discurso um compromisso em ouvir os educadores. De lá para cá as coisas não tem melhorado neste sentido não. Penso que ao saber que precisamos ouvir mais os professores que estão em sala de aula não estamos dizendo que não podemos ouvir os demais cidadãos e sujeitos sociais. Agora creio que precisamos retomar este debate e melhorar em muito o nível e a qualidade desta consideração.

Precisamos abandonar de vez este impulso de buscar soluções para a educação em grandes intelectuais que estão fora das escolas fundamentais e secundárias. Não se trata de negligenciar suas opiniões, posições e convicções, nem de desprezar novas abordagens e propostas, muito menos de proibir alguém de dar opinião ou falar sobre educação. Por melhores que sejam as idéias, os teóricos, as leituras e os diagnósticos e propostas, é preciso muita práxis educativa e concreta para construir alternativas dentro das escolas e em diálogos com os educadores.

Penso que este processo de esvaziamento da educação e de afastamento da comunidade e dos pais das escolas se deve também ao esvaziamento do sentido da escola e de sua importância pelo especialista ou palpiteiro externo, mas também pela adoção de um hábito pernicioso e irresponsável e que é carregado de desprezo e desconsideração pela voz dos educadores.

Eu expresso isto não por preconceito com intelectuais, teóricos ou cidadãos, mas é que percebo um processo pesado de aumento da responsabilidade, censura e intervenção tecnicista na educação e um esvaziamento do papel reflexivo e político do sujeito educador. O exemplo é que está cheio de imbecil falando besteira sobre educação, inclusive com mandatos e a última coisa que fazem é perguntar democrática e coletivamente aos educadores o que eles acham, pensam, sabem, consideram melhor e etc.

Nos tratam, em muitos e demasiados casos, como se nossa pauta fosse exclusivamente economicista, como se nós fossemos exclusivamente funcionários desta sociedade em que vivemos e não sujeitos comprometidos e que dão sentido a suas existências participando deste processo social. Esquecem ou não refletiram ainda que se a questão economicista fosse determinante e prioritária de nossa escolha pela profissão com educação, não estaríamos mais trabalhando nisto. E a imprensa tem sido muito hábil e perfeccionista em excluir a voz do educador de suas páginas. Não vemos os professores serem perguntados sobre a escola.

Agora mesmo no RS, em SP e em PR, e também em São Leopoldo, os educadores tem muito a dizer e o que vemos são gestores públicos, secretários de educação e técnicos que sequer botaram um pé em sala de aula na condição de professores do ensino básico. A grande maioria deles são gerentes de contas ou produtos de barganhas políticas conjunturais e eleitorais. Há um sequestro da educação e uma tunga do nosso trabalho e reflexão sobre educação, por sujeitos que mal compreendem nossas condições, ideias e atividades reais. A educação e os educadores merecem muito mais respeito e muito mais consideração e o fato de termos no Rio Grande do Sul um governador eleito que fez piada sobre o salário dos educadores demonstra que este respeito não deve vir apenas da classe política, que esta conta não é somente uma conta política, mas sim também uma conta social, porque também nos deve mais respeito a maioria da sociedade.

O que tem de nababo, especialista, consultor, sabidinho e metido falando em educação isto e educação aquilo que não trabalharam um dia com tal atividade e com ares de especialista por ai é um negócio para lá de estúpido. Estão completamente por fora, emitindo opinião e juízo sem saber da missa a metade. E a maioria gera apenas mais confusão sobre o assunto. Um exemplo disto foi a lei de gestão democrática de nosso estado e outro é a proposta de promover censura ou filtro ideológico na escola.

Curiosamente também conheço milhões de pessoas que vivem dando palpite, mas que já recusaram a educação básica como opção de trabalho. Assim, baseiam suas opiniões em grande parte em suas frustrações próprias e incompreensões próprias do processo educacional, de sua realidade, desafios, objetivos e dos próprios cavacos do ofício. Dai fica fácil falar...

Alguém acredita mesmo que a solução da educação será construída por quem não está comprometido com ela? Ou por quem frente ao primeiro insucesso, ou boato ou desafio, opta por correr da atividade e não encarar e superar suas mazelas? Por quem está de passagem ou circunstancialmente envolvido com a educação? Ora, já faz muito tempo que todos sabemos e que nos ensinaram que não é razoável perguntar ao inexperiente como tornar a experiência melhor. A voz da experiência não pode ser negligenciada e aqueles que são comprometidos com a educação devem ser mais considerados e ouvidos.


Para terminar e contemplar aqueles que já devem estar refletindo sobre as implicações do que digo, vou enunciar algo que é para mim radicalmente fundamental no tema da educação: se queremos uma sociedade realmente democrática, e se reconhecemos que para tal precisamos de uma educação democrática, então todo projeto educacional deve passar sim pelo crivo, discussão, debate, apreciação e reflexão dos educadores e ser bem adequado a uma “vontade geral dos educadores” senão será sempre um projeto passageiro, transitório e episódico que não irá contribuir para a consolidação de uma educação de qualidade para todos. Sendo assim, poderemos finalmente superar e consolidar avanços na educação brasileira, gaúcha e leopoldense, sem sofrer tanto com suscetibilidades eleitorais e prioridades alheias e externas à educação e sujeitas ao sabor e flutuação da ignorância, da insensatez ou do capricho coletivo.

ME SENTINDO MUITO INCOMODADO - 17/11/2016

Com a total destruição e desorganização da educação municipal de São Leopoldo pelos nossos adversários. Todas as áreas sem exceção tem problemas gravíssimos. A ausência de responsabilidade é tamanha é de tal gravidade que o prefeito Moa e o vice Daniel deveriam sair presos da prefeitura amanhã cedo. Não há nenhuma previsão e planejamento que permita ao próximo governo iniciar o ano letivo com tranquilidade. Vanazzi e Paulete e o futuro secretário ou secretaria da educação municipal e suas equipes vão precisar começar da estaca zero tal o descalabro e os absurdos com os quais tomamos conhecimento hoje. É lamentável e muito triste saber que o candidato que falava nos índices de qualidade da educação municipal tenha produzido este grave resultado. Mas minha incomodação vai passar porque tenho a mais absoluta confiança no poder do trabalho, no valor do diálogo e na capacidade das pessoas que eu conheço e que não vão topar esta tarefa como uma aventura ou brincadeira. A transição que não está ocorrendo é criminosa e eu ainda vou ver os responsáveis por este descalabro penalizados e pagarem por isto. Boa noite!

P.S.: Após ouvir relatos de educadores municipais, representantes de entidades e cidadãos. (A educação está tão cheia de buracos e problemas quanto a cidade.)

PÊNALTY

Pênalti - Deixa que eu chuto!

Não interessa se a bola é redonda, quadrada ou oval!

Eu chuto igual!


Sabedoria do Neném Prancha.

DA NATUREZA

a natureza se expressa de muitas maneiras...

A REPÚBLICA ENVERGONHADA - 15 DE NOVEMBRO DE 2016

No 127° Ano da Proclamação da República fica consagrada de forma gritante a total desmoralização das instituições nacionais. O Executivo é presidido por um traidor. O Legislativo se transformou no fórum de negócios de diversas facções que se elegem ludibriando o eleitorado com todo o tipo dissimulação, retórica moral e encenação. O Judiciário fica consagrada como o maior poder em privilégios, benesses e completamente isolado e protegido de qualquer encrenca econômica, crise política ou crítica moral. Já a imprensa regozija-se com tudo isto mantendo o equilíbrio e a finesse frente à toda esta farsa. A república se envergonha e a democracia passou a ser rebaixada a figura de linguagem, conceito cuja extensão e qualidade dependerá de financiamento de campanha, cachê de propaganda e atendimento às demandas de poderosos. Perderam os escrúpulos de tal modo que ficam todos assistindo o espetáculo como uma tragédia anunciada, um Titanic à deriva, adernando lentamente nas águas gélidas da realidade. Jovens, professores e cidadãos revoltados com isto fazem o papel do coro, sem poder sequer incidir sobre a trama, mas apenas narrar lhe os atos, clamar por piedade e humanidade e chorar pelas vítimas. Quanto tempo este país irá suportar está encenação sem recobrar furiosamente a vergonha na cara e reagir contra estes avisos todos?

TEMER - 14 DE NOVEMBRO DE 2016

"Cumprimento vocês por mais esta propaganda."


(Michel Temer - Bastidores da entrevista no Roda Viva. Em 14 de novembro de 2016.)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

PARCELA DE SALÁRIO DE R$ 450,00 DOS SERVIDORES DO RS ENTRA HOJE (31/10/2016)

E todos os servidores públicos deveriam pensar muito nisto, assumir sua parcela de responsabilidade nisto. Precisamos ir muito além de protestar, reclamar, praguejar e encarar este desrespeito absoluto com aqueles que não faltam, não gazeteiam, não tem jaquetas repousadas em cadeiras aguardando os donos e que não olham para o serviço público como um cabide de emprego. Precisamos defender o serviço público e tornar ele prioridade da sociedade e não descartável, mas sim como um trabalho muito digno e que não é dispensável ou que não deveria ser exposto e afrontado desta forma. Todos podem pensar seriamente - muito seriamente - o que vão fazer nos próximos dois anos - até o final deste governo. Pensar se vão constituir alternativas, propostas e criar soluções para as próximas eleições. Seguir na direção contrária do desalento,da decepção infantil e da frustração e ao invés de ir votar com raiva ou orientado pela ideia covarde e irresponsável de que qualquer coisa serve, votar com muita determinação e responsabilidade. O Sartori não virou governador deste estado por mágica e nem por culpa de outros. A situação é tão grave para nós servidores que a nossa única saída é dialogarmos mais, atuarmos coletivamente e parar de ficar esperando solução mágica ou de apostar em heróis do serviço público. A única alternativa é muito trabalho, muita política e unidade no serviço público para enfrentar, resistir e vencer esta calamidade em que fomos cair. E tratar disto claramente com todos os cidadãos para não deixar dúvida sobre o descalabro que vivemos todos nós.

QUEBRA DE CONTRATO O NOVO PLEONASMO PARA O GOLPE (01/11/2016)

Pessoas de moral duvidosa e conduta suspeita adoram transferir e projetar os padrões e práticas correntes nos seus atos para os outros. É os pleonasmos servem também para evitar embaraços com estas pessoas. Hoje ouvi um pleonasmo (?) Na Rádio Gaúcha por parte do jornalista e radialista Macedo - que eu independente do veículo e de sua editoria tendenciosa e seletiva, respeito muito - ao se referir ao Impeachment que nós da esquerda, alguns democratas que preservam a vergonha na cara e seus escrúpulos morais chamamos de Golpe, designou o ocorrido como Quebra de Contrato deixando em aberto a pergunta sobre quem quebrou o contrato se foi o vice, seu partido ou a oposição, a presidenta, seu partido ou a situação. É bom ouvir está pedra cair no meio do caminho, não porque concede a dúvida e o caráter duvidoso ao contrato ou a sua quebra, mas sim porque demonstra o desconforto e s necessidade de manobrar ou dar volteios e contornos novos ao tema. Se houve algo que foi traído no tema foi a democracia e o projeto aprovado no pleito de 2014, cujo governo Golpista pisoteia e está contrariando radicalmente.

NOTAS ORIGINAIS SOBRE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO: a partir de uma postagem da Gisele Secco e dos debates lá (01/11/2016)

1.       É preciso ser uma disciplina obrigatória para que o ensino de filosofia não seja um episódio ou acidente histórico na educação brasileira. A filosofia precisa muito deixar de ser uma matéria esotérica para contribuir na educação e ser tratada com a dignidade e a propriedade que merece.
2.       Desculpe...eu creio que não podemos recuar. De um ponto de vista histórico e na perspectiva da educação brasileira é bem mais importante a filosofia. Ela está no currículo desde 2007 apenas e pode render melhores resultados se superarmos a fragmentação e o vale tudo de algumas formações que tendem a abrir espaço para uma espécie de ensaismo e este tipo de Abordagem tópica da Filosofia. Tenho mais argumentos contra. A profissionalização do ensino de filosofia dará ótimos resultados no futuro em diversos aspectos.
3.       A obrigatoriedade ao meu ver garante o estudo continuo ao longo do ensino médio de filosofia. Penso que isto é o fulcro do tema da obrigatoriedade. A superação da fragmentação envolve avançar no debate sobre o que e como ensinar. O ensaismo é para mim o modo como alguns lecionam solto o conteúdo de Filosofia. Creio que o argumento da transversalidade serve para colocar a filosofia em lugar algum do currículo ou num espaço de passagem.
4.       Preciso deixar um tempo maior para responder com o carinho e o cuidado que is colegas merecem. Neste exato momento estou numa escola pública discutindo na direção da escola a nova reestruturação curricular do governo Sartori que tem prazo até dez de novembro para contribuições e noto que este atropelo tem por objetivo justamente desfazer as organizações e os debates que já andávamos a fazer com mais qualidade.
5.       Se há acordo sobre a discussão de mérito na obrigatoriedade da disciplina resta mesmo a discussão da tática. Porém, creio que nos cabe sustentar e ampliar o apoio à nossa posição entre nossos colegas. Não podemos conceder e nem avalizar este retrocesso porque se o fizermos depois não teremos argumentos para reparar e corrigir este desvio e ensaio na educação. Estão brincando com a educação e a maior prova disto é propor e tomar medidas desta forma. Não podemos ser negociadores neste quadro sob pena de sermos responsabilizados por isto. É muito melhor assumir as alternativas de qualificação é organização da disciplina no quadro das ciências humanas e das demais disciplinas do que aceitar um recuo que irá desconstituir tudo que foi construído na filosofia brasileira desde a anistia em 1979. Vejam este tema no quadro histórico geral ainda que muitos prefiram recusar está leitura e mesmo muitos agentes importantes nesta construção tenham uma abordagem mais crítica do que positiva e afirmativa. Assim temos que fazer barulho e ampliar as adesões porque eu creio que isto ainda é possível para resistir e sinalizar a falta contra nós e nossa disciplina e contribuição na educação brasileira.
6.       Precisamos muito intensificar a nossa defesa e não ficar procurando fazer concessões à título paliativo. Se concedermos a disciplina será simplesmente extirpada. Sua transformação em conteúdo transversal terá graves consequências. Tentem pensar na cadeia de consequências da vaga na escola pública até a disciplina e o curso na universidade. O retrocesso será absolutamente arrasador. Não podemos nos sentir confortáveis frente s isto.

7.       Retomar a articulação de um manifesto dos professores universitários e do ensino médio sobre este e outros temas. Legitimar e dar retaguarda sós nossos representantes com este propósito e não fazer esta concessão de forma alguma. Não se trata de uma preocupação com nossos empregos, mas sim com o futuro do formação em filosofia e também do papel da filosofia na qualidade da educação.


DIVERSOS LINKS PARA TEXTOS DO DEBATE







A EDUCAÇÃO É CUIDADO (DESDE 2013)

A educação é, para mim hoje, principalmente a atividade do cuidado, de adquirir cuidado, de estimular ao cuidado e de dar exemplo de cuidado...cada vez me convenço mais disso...é preciso amar para educar..e amar ao próximo como a si mesmo...

FILOSOFIA OBRIGATÓRIA NA EDUCAÇÃO (01/11/2016)

É preciso ser uma disciplina obrigatória para que o ensino de filosofia não seja um episódio ou acidente histórico na educação brasileira. A filosofia precisa muito deixar de ser uma matéria esotérica para contribuir na educação e ser tratada com a dignidade e a propriedade que merece.
OBS. : A obrigatoriedade ao meu ver garante o estudo continuo ao longo do ensino médio de filosofia. Penso que isto é o fulcro do tema da obrigatoriedade. A superação da fragmentação envolve avançar no debate sobre o que e como ensinar. O ensaismo é para mim o modo como alguns lecionam solto o conteúdo de Filosofia. Creio que o argumento da transversalidade serve para colocar a filosofia em lugar algum do currículo ou num espaço de passagem.


Creio que não podemos recuar. De um ponto de vista histórico e na perspectiva da educação brasileira é bem mais importante a filosofia. Ela está no currículo desde 2007 apenas e pode render melhores resultados se superarmos a fragmentação e o vale tudo de algumas formações que tendem a abrir espaço para uma espécie de ensaismo e este tipo de Abordagem tópica da Filosofia. Tenho mais argumentos contra. A profissionalização do ensino de filosofia dará ótimos resultados no futuro em diversos aspectos.


ESGOTO TOMA CONTA DAS RUAS (26/10/2016)

A capa do jornal é um retrato da tristeza de São Leopoldo com o descaso. Ver o sr. Herculino que trabalhou uma vida inteira na prefeitura municipal aparecendo na capa do jornal VS pisando no esgoto à céu aberto por falta de manutenção e cuidados com no sistema de contenção das cheias é o retrato da falência da administração PSDB/PMDB em São Leopoldo. Se fosse só um disjuntor, já estaria resolvido. É de ficar bem brabo.


QUARTO DO POETA IMORTAL (02/11/2016)

Congelado no tempo o quarto do poeta. É fico à pensar por quanto tempo ainda isto fará sentido ou permanecerá no horizonte da sensibilidade das pessoas?


PARA OS PROFESSORES E PROFESSORAS DE FILOSOFIA (03/11/2016) fonte filo 2

Meus colegas...Nosso passado nos absolve, nosso presente nos oprime e nosso futuro vai depender do que fizermos frente a isto, caso não façamos o que é necessário e aquilo que podemos fazer, seremos condenados. Vamos deixar a depressão para outros e vamos lutar!



A INVENÇÃO DA CRENÇA (07/11/2016)

A leitura da história da formação e produção de crenças pela humanidade só longo da história pode ajudar a compreender como certos regimes de crenças e sistemas de crenças orientam nossas vidas, nos diferenciam na espécie humana, orientam nossos valores, leituras do mundo e da vida, nossa pretensões históricas, nossas ambições, sonhos, esperanças medidas ou desmedidas, ilusões, visões proféticas, visionárias, messiânicas, nossos ensaios de futurologia, as iluminações, visões, projetos e, também, nossas formas modais de lidar com estas coisas, os limites cognitivos e preditivos, se as coisas, relações, situações e pretensões são possíveis, concebidas não dogmaticamente como possíveis, ou se são necessárias, fatalidades de um destino, causalmente comprovadas ou pretensamente comprovadas. O livro termina com o Manifesto Comunista de Karl Marx e não por ironia trata-se sim deste exato problema já clássico em nossa cultura: "o que será do amanhã, responda quem souber, o que irá nos acontecer?" Para lembrar Simone....nossas crenças tem muito peso no modo como encaramos nossas vidas, nossas lutas e nossas relações no mundo...


A LUTA CONTRA A PEC 55 E A MP 746 E OS DESAFIOS EM DEFESA DA FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA (10/11/2016)

Bom dia...a luta em defesa da Filosofia no ensino médio - assim como a luta em defesa de outras disciplinas ameaçadas pela MP 746 - será mais e mais reforçada com tomada de posição de mais e mais professores universitários e do ensino médio em sua defesa. As iniciativas de manifestos do departamento de filosofia da UFRGS e UFSM e outras devem ser tomadas como exemplo. Os que não assinam ficarão assinalados por seu gesto assim como os que assinam e a história da educação brasileira há de narrar logo ali estes fatos, iniciativas, omissões e posições. Desta forma, Departamentos ou grupos de professores, ou institutos ou professores de institutos de ciências humanas e outros, conselhos universitários, conselhos escolares e muitos outros órgãos de gestão seja pedagógica seja de administração que puderem tomar posição e manifestar isto publicamente ajudam muito nas escolas que estão organizadas em áreas do conhecimento é necessário que as ciências humanas e as demais áreas discutam também é se posicionem em relação a PEC 241/55 e ao Projeto de Reforma do Ensino Médio da MP 746. Todas as coisas iniciativas neste sentido são válidas e é importante arrolar elas também em um manifesto nacional com a maior quantidade possível de signatários e com um texto de consenso mínimo sobre os temas.


Professor Daniel Adams Boeira - filosofia e história da rede estadual do RS é militante do PT com atuação no CPERS.

ANIVERSÁRIO DA ESCOLA OLINDO FLORES

Feliz com meus colegas, nossos alunos e ex-alunos, alunas e ex-alunos, ex-professores, funcionários e ex-funcionários, o Olindo é uma escola de democracia, de humanidade, de muito trabalho por qualidade, bons e excelentes debates e onde tenho muito orgulho de trabalhar quase todos os dias de minha vida desde 1999. Muito especial esta data e muita dignidade à todos que por lá passaram, por lá lutaram e pelos muitos frutos que de lá ainda vão vir. Uma árvore pode ser vista por sua beleza, sua aparência, seus frutos, folhas e também por suas raízes. Muito oportuna a lembrança! Hoje em que lutamos pela educação, pela democracia e pelos direitos e todos!

LINGUAGEM CONTRA A ESCURIDÃO – SOBRE UM TEXTO DE HOBSBAWN

Eu creio que a única alternativa para a humanidade está na linguagem. Na possibilidade de nos expressarmos melhor e transmitir melhor nossos sentimentos, curar dores e superar distâncias e diferenças. O discurso de ódios e raivas tem causas culturais e sociais e tem atingido bons alvos, destruído coisas boas e acabado com muitos diálogos, mas temos que tentar, não podemos desistir de argumentar melhor e ser mais e mais sinceros e honestos, leais e com boa vontade uns em relação aos outros. É preciso lutar muito para resistirmos ao que vem vindo aí, mas é preciso compreender mais e comunicar melhor também. E assumir o risco de não deixar sem resposta as barbaridades que tem acovardado muitos que sabem conduzir uma caneta, usar um teclado e conduzir seu cérebro para um bom debate. Não podemos deixar de disputar as versões, narrativas e métodos. Talvez a gente não encontre a verdade final, mas podemos construir mais consensos e descobrir saídas melhores que aquelas que estão postas aí e que não conseguem responder e nem indicar uma alternativa que forme esperança e disposição para lutar pelo futuro em disputa. Não tenho certezas, mas tenho estas impressões...

Grato a Renata Mattos.


Últimos parágrafos do livro "era dos extremos" de Eric Hobsbawm (1994):