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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

DAS ESPERANÇAS

A gente acaba escolhendo a melhor ficção ou narrativa do mundo de forma interessada e estética também.

Você nos diz assim: “sei lá, não me considero uma pessoa de esperanças, e acho a vida uma coisa maravilhosa, então não vejo bem o nexo entre uma coisa e outra.”


Touché....justamente este parece ser um dos pontos chave. Você contempla a vida ou o mundo como algo maravilhoso, com admiração e de forma qualitativa, seja porque te parece haver uma lógica nele, ou harmonia, ou lógica alguma, com um escopo de contemplação finito ou infinito, voltado ao passado, ao que foi ou para o que há, ao mais imediato ou mais remoto, em perspectiva, com mais ou menos expectativa ou sem expectativa nenhuma, de qualquer modo está admiração pode nutrir esperança também. Este me parece ser o passo decisivo aqui: se é bom, se é belo - mesmo com todos os atravessamento naturais ou humanos ou metafísicos - poderá então continuar sendo belo e bom...

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