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sexta-feira, 17 de junho de 2016

TENHAM FÉ NA NOSSA LUTA COM A JUVENTUDE -11/06

Incrível a forma como a história mostrou que nossas visões de perspectiva tinham razão em relação ao nosso movimento de luta de 2016. Primeiro, nosso pedido de ajuda aos estudantes e comunidades escolares foi atendido e compreendido em mais de 95% dos casos das escolas em greve ou ocupadas. Segundo quando naquele adesivo pedimos socorro à comunidade escolar, enquanto alguns achavam que seria um pedido sem resposta, aqueles que apostaram nisto e confiaram nesta necessidade de buscar apoio nos estudantes, nas comunidades, na sociedade civil, acertaram e colheram a reação mais maravilhosa da juventude. O que era inesperado e inacreditável, impossível ou inviável ocorreu. Mais de 150 escolas ocupadas. Por fim, olhando desta perspectiva antecedente agora, só posso dizer que a unidade entre estudantes e educadores que lutam será inextrincável e indestrutível e joga na burrice quem apostar nesta divisão. O tema da autonomia de cada elemento no processo é base, não fim em si da defesa da educação pública. Assim, além de lutar pela mesma causa de formas diferentes, pode haver sim colaboração, confiança, respeito e compreensão para se andar juntos. A unidade de ação dos educadores de um lado e a unidade de ação dos estudantes de outro colocam o governo em xeque mate. E a síntese superior deste movimento que é a causa da educação pública, dos educadores públicos, dos estudantes e seus pais, do povo e da sociedade deve ser bem mais respeitada. Porque já é fato. E nenhuma tentativa de diminuir isto terá sucesso. Negociem, tragam propostas, retirem projetos contra a educação e cumpram sua palavra e responsabilidade porque não será com coerção ou contra pressão que irão vencer este movimento!


P.S.: Legal isto. Fiz uma analogia no fórum social temático de 2016, ao participar com minha filha de 17 anos e seu namorado de diversos debates das juventudes em fevereiro, já meio que prevendo ou intuindo o que viria. Eu dizia que é chegada a hora de adiantar os ponteiros dos relógios da história e fazer a juventude ocupar imediatamente mais espaços políticos, pois era preferível os erros da juventude às certezas da velhice. Alguns camaradas para os quais expressei isto não gostaram muito. Mas é isso mesmo. E eis que depois de lá para cá passei de uma expectativa é também de certa convocação para a realização desta. Minha filha Isabella Fortes e meus camaradas Sandro Della Mea Lima e Adriano Pires de Almeida são testemunhas, além dos alunos que viram minha figura chamando apoio dos jovens em diversos tipos de situações. O que inclui uma entrevista à rede Record na entrada da assembléia do Cpers de 18 de março. Pois bem, não é mérito meu a hora chegou e toca. Frente. E isto não envolve só a conjuntura estadual com ocupações de escolas, mas também é certamente as eleições municipais e o golpe nacional. Tamo junto e vamos acertando os relógios da nossa história!

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