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terça-feira, 21 de junho de 2016

PORQUE ENSINO A PARTIR DE UM FIO CONDUTOR DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

Eu creio que esta discussão envolve diversos vieses. Desde a segurança filosófica do professor ou professora de ensino básico, devido a sua formação ou características pessoais de personalidade, até mesmo ao tipo de formação e ao domínio de certas teorias e autores desconhecidos, e até mesmo ter uma situação de exercício mais controlada no que toca aos objetivos da disciplina. Eu mesmo confesso que me asseguro muito e fico muito mais tranqüilo usando como fio condutor a história da filosofia. E também aposto numa certa fixação de conteúdos como base para vôos mais altos tipo para além do texto ou em conexão com a realidade e as vivências atuais dos alunos. Creio que deveria ser feito um bom debate sobre isto. E me chama muita atenção que aqueles que debatem no viés temático tenham tido uma ótima formação e são portadores de muita segurança em suas abordagens. Creio que a insegurança teórica e a suspeita deveriam ser mais aceitas como argumento para se respeitar um fio condutor mais estável e garantir que se evite um surto de ensaísmos que podem cair em exercícios retóricos, em subjetividades criativas e que, no entanto, pode apenas reproduzir a imagem ou o espelhar a imagem e a projeção de um pensador incipiente. É só uma ponderação e não tenho tanta segurança em saber se o problema é de fato este mesmo e não uma melhor formação e acompanhamento da iniciação á docência para fomentar em reciprocidade mais virtudes intelectuais do que proezas.

P.S.; Tem uma outra razão que envolve a minha forma de vera  filosofia sempre no tempo histórico. Não faço cortes exclusivamente temáticos ou isolo pensamento filosófico sem contexto histórico.

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