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domingo, 25 de outubro de 2015

ENEM, CAPITAL CULTURAL E EDUCAÇÃO


Se a disputa no Enem e em outros concursos é, em resumo, por capital cultural, então não adianta mesmo propor redução de disciplinas!


Recomendo a leitura da matéria de Zero Hora (Enem revela desigualdade educacional no Brasil.) que trata da relação entre desigualdade social e educação no Brasil. Muito boa para começar o debate não tanto sobre o Enem, mas sobre cotas de acesso á universidade, valorização da educação pública e dos professores e capital cultural originário. Ao mesmo tempo aponta claramente, em minha interpretação, para o fato que precisamos de uma educação que não reproduza a desigualdade, mas que a supere. E isso só vai acontecer se parte do acesso às "melhores vagas" for garantido reparando a assimetria original, com condições e incentivos à sua superação. 

Além disso, olhando para a gestão pública municipal e estadual, é preciso discutir mesmo o tema da abertura de incentivos maiores á formação dos jovens, educação em turno integral, diversificação das atividades escolares e também integração escola e comunidade, bem como, equipes de apoio mais especializadas para as gestões pedagógicas, financeiras e administrativas das escolas. 

Agrego ainda a necessidade de relação da escola com o sistema de saúde em especial no que respeita ao apoio psicológico e também de saúde básica.

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