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sábado, 11 de julho de 2015

SOBRE PASSEATAS, PROTESTOS E MANIFESTAÇÕES, por Gustavo De Mello


"Ontem encontramos um dos antigos. Lembramos do fim dos 70 e início dos anos 80 onde, em passeatas pequenas ou grandes, anonimamente desafiamos a mais desprezível das formas de governo: a ditadura militar! Combinamos de fazer um evento para reafirmar que passeata é artigo de luxo do povo brasileiro e não se deve queimar, incendiar o patrimônio de todos porque, nos dias de hoje, há um contingente muito maior de pessoas solidárias com as lutas sociais - mesmo quando se está fardado e aparentemente pronto para atacar. Os militares de hoje também sentem orgulho dos direitos que conquistam e, o futuro que seus filhos experimentam, nos convencem que todos queremos avançar com justiça para todos, sem truculência e sem acusações sem fundamentos, sejamos protagonistas de um país melhor. Mesmo não sendo fácil em meio as calúnias e manchetes voláteis que querem criminalizar toda nossa história." Do Gustavo...


Eu tenho orgulho disso desde o movimento estudantil, movimento sindical, político, ecológico, cultural e de ver meus companheiros e companheiras que jamais tiveram a peia de ter quebrado, incendiado ou violentado alguém ou alguma coisa em qualquer tipo de confronto. E nesta semana com meu amigo Renato Duarte Fonseca lembramos da tática covarde de alguns militantes e correntes que apesar de serem minoritários eram especializados em provocar confrontos e depois correr deixando atrás de si os trabalhadores e demais militantes apanhando da polícia. E nos demos por conta que temos no caderninho alguns nomes em comum na lembrança e que isso não tem mais vez. Aliás, foi o que me notificou um camarada ontem de que um jovem militante se exaltava em frente aos professores e o POE, mas que não teve vez, posto que ali e aqui em SL não falta nenhuma experiência em militância social e movimento de lutas, como aliás bem lembra o mestre Martin Dreher, não é de hoje que tem luta e movimento social aqui. E o maior erro político e de interpretação de alguém é julgar que o nosso povo não sabe lutar e usar do poder de dissuasão para avançar nesta luta. Quem pretende vencer os trabalhadores, seus sindicatos, seus projetos e partidos deveria pensar duas vezes, pois acabará por enfrentar sempre velhos e velhas enxadristas que não cedem um peão na luta e que aprenderam a cercar muito bem o rei. Aproveito para dizer que isso significa que os pretensiosos reacionários que hoje estão por ai deveriam pensar duas vezes antes de tentar confrontar ou desrespeitar o povo trabalhador organizado e com direção. Lembra da tua intuição Filipe Farinha? Estava absolutamente certa...FIM

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