Após alguns anos vagando meio que perdido pelo estado do Rio Grande do Sul, bastou dar uma saidinha até Ibiraquera e eis que reencontro o velho, pequeno e muito bom molho Farrapo com o qual eu quando muito apenas um menino temperava o velho e suculento bauru do Rio Bar assistindo a um ou outro jogo de futebol com meu pai e aquela categoria de homens que tinham que sair de casa para ver certos jogos, senão eles não teriam graça, tudo isso com dois copos médios de Coca-Cola e um palito que tinha que ser sempre descoberto no filé porque não sei às cargas de água e quantas vezes vi que sói ocorrer estava ele ali perdidinho esperando minha primeira dentadinha fatal. Demorou anos para ter a técnica de descobrí-lo e evitá-lo-i-a mais, mas lá vão também décadas que eu não temperava uma carne qualquer com este molho que eis de volta à minha mão e ao meu juízo. Que Odisséia esta meu velho amigo que confunde literatura boa, e aquela estética boa com filosofai inútil numa hora destas. Dá-lhe Farrapo, dá-lhe Fiapo, dá-lhe Cavaco!!!
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