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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

VIDA E PENSAMENTO COMO EXISTENCIAIS

Hoje, após alguns muitos anos de certa relação de admiração à distancia e pequenas incursões em pequenas obras e peças do existencialismo francês comecei a ler OS MANDARINS de Simone de Beuavoir. Confesso que Sartre é ainda para mim um ícone e uma espécie de grande revelação, assim como Camus, mas eu sei algo mais sobre ambos e outros e minha intuição não me engana que esta mulher era como que uma orientadora geral de muitos e me admira que as prioridades dela eram absolutamente articular o pensamento com a vida, sem representação, sem máscara, sem aquele excesso de interpretação e floreio e sem símbolos ou retórica. Nada hoje me toca mais do que isso: o pensamento deve ser vivido, senão não significa nada. E é por algo realmente existencial que os sinos dobram meu amigo, que as ideias surgem e os sonhos e desejos nos revelam. E só por existenciais que há arte e engenho, transformação e superação. E o trágico ali à sua espreita aguardando seu descuido. Tens medo? Ouse! Tens confiança? Sede prudente!

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