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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

LIVROS, MÚSICA E MEMÓRIAS

Pois, cabei comprando mais livros, naquelas de perdido na floresta negra, encontrei o volume um de Hermenêutica em Retrospectiva do Gadamer sobre Heidegger - Editora Vozes. Gadamer e Heidegger  que eu sempre gosto de ler por conta do detalhamento argumentativo, das reflexões que me provocam e do tema da compreensão que tanto me fascina sempre. Comprei, pulando a cerca continental com muita alegria de Heidelberg para Oxford, outro livro do P. F. Strawson Ceticismo e Naturalismo - Editora Unisinos - de deliciosa leitura e que sempre me alegra porque trata dos chamados argumentos transcendentais e de uma forma, digamos assim, bem mais tranquila e suave do que sói ocorrer entre certas ceitas intelectuais que julgam possuir toda a verdade e somente a grande verdade sobres as coisas, os homens e mulheres e a filosofia. O que me lembra muito o velho e bom Kant que - apesar de ter aquele probleminha com todos os exemplares que ele conheceu do belo sexo - também possui uma suavidade e finesse arguta no tratamento de problemas filosóficos ou outros. Como é bom ler pensadores que escrevem com um pé na sua própria verdade, de um modo autoconsciente e da forma mais honesta possível. E ainda assim mais livros. O volume 17 (1926-1929) das Obras Completas de Sigmund Freud, pela Companhia das Letras, edição de 2014, que traz desde a Questão da Análise Leiga, O Futuro de Uma Ilusão e termina com, entre outros, Carta Sobre Alguns Sonhos de Descartes, o que me interessa por demais na minha conexão transcendental ou ligação transcendental entre certo tema do Aufklarung, a Razão em Descartes, e o modo como Michel Foucault e Jacques Derrida se debruçam sobre isto. Por fim, porque minha alma não é mesmo de ferro, nem de papel ou somente de letras vive este homem e sua pobre alma muitas vezes jubilosa e outras tantas atormentada por ideias, imagens, sons e emoções, lembranças, memórias e reflexões, caiu na ponta extrema do meu olhar o Songbook do Vitor Ramil que eu namorava a bem mais de ano por aqui e por ali. O que é mais importante ainda porque comecei a miar ao violão com Sapatos em Copacabana e algumas destas canções presentes nele junto com aquela já clássica do Gelson Oliveira  Salve-se quem souber - que comigo ganhou uma versão em E4, D4, C  e Pat Metheni e  David Bowie em This is not America, que calhou cair tudo em versões de Ainda é Cedo e Será do renato Russo/legião Urbana. E tá contada ai a história de como é que eu comecei no ano passado a cantar após décadas dedilhando violão e dois anos cantando Coral e - digamos assim - achando uma nota aqui e outra ali. E devo isso ao amor de minhas pequenas filhas e ao delicado amor de minha vida pela música e PORCAUSEQUE, como diz Antônia assim foi e foi assim bem fácil contar. Partiu viola....

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