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domingo, 17 de agosto de 2014

VAIARAM A DILMA E O LULA NO VELÓRIO DO EDUARDO CAMPOS É?

Isso tem sido veiculado aqui em tom de blague e com discurso ameaçador. Mas já há uma versão que diz que Lula e Dilma foram recebidos com aplausos em Pernanbuco, no velório pela manhã e também há imagens de Marina sorrindo e  contente sobre o caixão de Eduardo Campos que me levam a pensar mais ainda não no acaso, mas na tragédia e nos riscos de uma insensatez aqui ou ali que já foi vista antes e que tem lá suas tradicionais marcas características na história política deste país. Eu não tenho medo algum, mantenho minhas esperanças e me mantenho na luta, mas olho bem em frente e para o passado e sei exatamente com que tipo de política e de engajamento político estamos a lidar aqui e ali. É a turma da ação espontânea e voluntarista que sempre se orienta por uma espécie de vale-tudo e do poder a qualquer preço em desespero de causa. Não tenho a menor dúvida de que não vão vencer. Mas é algo altamente repugnante a forma covarde e pérfida como fazem isso. O deboche e a ofensa, o desrespeito e a desconsideração são gritantes. Isso já aconteceu no velório e enterro de Ariano Suassuna, o qual apoiava Dilma. Parece uma brincadeira de arrivistas e de aventureiros, mas sei e sabemos que é bem mais do que isso. E são justamente aqueles covardes que se escondem quando o governo ou os candidatos que eles elegeram começam a fazer coisas tão repugnantes que lhes atingem em cheio em seus ideais não realizados. A história do Brasil já teve estas personagens antes. No governo Jânio, na Ditadura Militar, no Governo Sarney, no Governo Collor e também no período de FHC, aqui no sul com o Britto e depois com a Yeda. Sou capaz de pegar todas as pautas que eles dizem não ter sido atendidas pela Dilma ou pelo Lula e apostar que nem Aécio e nem Marina o farão. E não farão simplesmente porque não fizeram em lugar algum. Nem em São Paulo, nem em Minas, nem em Pernanbuco. E pior ainda iria se somar a esta pauta negativa deles a negação e a destruição de tudo que Dilma e Lula fizeram e que sustenta econômica e politicamente justamente o status de fazer política e de sobreviver destes moços e moças. O Brasil mudou muito e pode e deve mudar mais, mas isso não vai acontecer com gritos de guerra, vaias, quebras-quebras ou ofensas. o terrorismo e as ofensas, a maledicência propagada como brincadeira e sem compromisso algum, não vão acabar vencendo. Eles nos vaiam acreditando que vamos desistir, que vamos nos esconder ou mergulhar em algum tipo de exílio, ou mesmo fuga como eles fazem quando seus planos infantis não dão certo, quando suas ambições levam à tragédia. Mas deveriam perceber que não foi por nada que andaram tanto tempo ao nosso lado. Nós não desistimos nunca! Nem de lutar, nem de pensar, nem de escrever, nem de falar, nem de agir ou propor e mesmo quando as fantasias e ilusões deles levam a algum mal, estaremos aqui, bem aqui neste mundo, disponíveis e dispostos a encontrar soluções, ali aonde o coração e a sabedoria deles fraqueja, ali aonde eles recuam e ali aonde eles tem vergonha do que pensam, fazem, fizeram ou deixaram de fazer. Eu sei bem que não devemos ser soberbos nem arrogantes, mas chega um ponto da vida em que você deve olhar para aqueles que pouco fizeram, pouco arriscaram e pouco, muito pouco enfrentaram de fato e perguntar: quo vadis?

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