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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

OS MILAGRES DO DESTINO

As vezes penso que ando assistindo milagres também. Que o mundo estala a cada passo de certas pessoas sobre seu destino. E que a atração filosófica parece ser um destino, diverso da religião, mas que também acontece como uma certa glória. Meu pai usava aquela expressão do mistério glorioso, recomendando que não se faça isso. E realmente não se faz, só se observa algo semelhante às vezes. E não são as nossas palavras que colam nas coisas tornando elas assim ou assado. Para aqueles que não pretendem "guiar-se por uma lei revelada dos céus" a atração filosófica deve ser algo que um dia qualquer acontece e torna irresistível à nossa curiosidade que se avance de uma simples ideia da coisa, de qualquer coisa, para uma impressão mais clara sobre algo. E uma outra aluna me confessa que passou a se sentir atraída pela filosofia de tal forma que não pára de pensar no que lê e no que escuta. Diz que passou de Che Guevara para outros e tenta entender como é que uma ideia carrega a gente para uma certa vida. E ela também se sentiu atraída por John Locke o qual é curiosamente o nó górdio entre racionalismo e empirismo e que me impressiona muito hoje. Vale para ele o que disse para Platão no ano passado: eu não sabia e hoje tenho belas dúvidas pairando à minha volta sobre sua importância e me impressiono com o que vou descobrindo à medida que vou me aproximando e me achegando ás suas ideias e obras. A tal tábula rasa não é somente um despiste ou despropósito. E qualquer pessoa que já leu aquele Aristóteles que sempre tenta concatenar palavras de forma desembaraçada e muito clara , me entende. Certas coisas são mais interessantes observadas do que vividas.     

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