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quarta-feira, 2 de julho de 2014

INDICAÇÕES DE LIVROS - MILAN KUNDERA

Mostrando e indicando livros aos alunos na Biblioteca da Escola, passei Folhas de Relva de Walt Withmann, o maior poeta americano em edição bilíngüe do PNLD que foi retirado por um aluno hávido.

Apontei e exibi com mão direita o volumezinho inocente d’Os sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe, com um aviso advertência de que é um drama romântico e que é preciso estar preparado para sofrer por amor ao ler este texto clássico. De outra rodada nas prateleiras saquei diretamente a obra Cem anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez, que apresentei afirmando que é o livro mais importante da literatura latino-americana do século XX, e que está aqui uma obra que nos ajuda a sonhar. Ainda que não disse a sonhar com o que mais precisamente. Encontrei impávida a POESIA COMPLETA DE MÁRIO QUINTANA, o maior poeta gaúcho que passarinho ali estava empoleirada na prateleira entre Vinicius de Morais, João Cabral de Melo Neto, Carlos Drummond de Andrade.. e pensei que apesar dos meus superlativos grandiloqüentes e provocadores ou despertadores de interesses entre alunos e alunas, penso que ao trazer referências e apontar clássicos isso pode ser um esforço vão, mas eu bem sei o quanto me afetou em minhas primeiras leituras e livros também apontados por outros. Livros que me foram indicados por professores e amigos, amigas e que cujas referências elogiosas, críticas ou entusiasmadas em jornais e revistas, entrevistas e resenhas me fizeram muita diferença na iniciativa de tomar um livro entre as mãos por curiosidade, abrir a primeira página e continuar a ler, e ler ainda mais uma vez de novo.


Em meio à isso, peguei entre as mãos agora à pouco a obra A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER, que me é inesquecível e cujas primeiras linhas falam do ETERNO RETORNO de Nietzsche...e eu lembro bem do impacto disto nos idos de 1985, 1986 e 1987, até o filme ser realizado e a história se dissolver quase que por encanto no fundo de uma alma qualquer e na última lágrima de um jovem..e é bom lembrar que o final realista e tão marcante quanto A CULPA É DAS ESTRELAS, só faz sentido a partir desta idéia: que pode haver um retorno....

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