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segunda-feira, 5 de maio de 2014

ASSIMETRIA COGNITIVA E ARGUMENTATIVA ENTRE FILÓSOFOS E CIENTISTAS


eu diria que há um desprezo pelo pensamento ou reflexão filosófica..que reproduz uma atitude de senso comum e de certo utilitarismo....os sabidões não gostam de ser interpelados....

creio que a autoridade filosófica se funda na reflexão ou no seu produto expresso em argumentos...mas quando você acrescenta o elemento "profissional" eu diria que o especialista deve responder melhor que o generalista em sua especialidade, então o filósofo pode sim ter mais acribia e competência que o cientista em sua própria atividade de filosofar...mas vejo uma necessidade ai de cada vez mais clareza...e eu ando numa fase bem ensaísta que talvez até prejudique minha pretensão...mas ainda vejo certo desprezo sim...em especial pela formulação, inquirição ou interrogação de perguntas que não possuem uma resposta comprovada ou imediatamente verificável, seja num arcabouço científico legitimador, seja por prova empírica...e nós sabemos que as vezes a autoridade filosófica não está na capacidade de responder mas sim de fazer as boas perguntas....como aliás se apresenta na tua dúvida aqui...sobre esta relação entre filósofos e cientistas..pensando bem..ASSIM: nem sempre uma assimetria cognitiva ou vantajosa para o cientista convalida ou derruba uma assimetria argumentativa ou interrogativa...bem..confesso que ando às voltas com isso lá na gênese da filosofia..

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