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terça-feira, 11 de março de 2014

MEU QUERIDO AIMORÉ - EU FUI NO JOGO DE DOMINGO E SAÍ MUITO FELIZ E ORGULHOSO

Fui no jogo do Aimoré em pleno Monumental do Cristo Rei neste domingo. Andava me enrolando com isso e me purgando com isso há tempos. Um dia dava e eu não tava muito bem, em outro dia fiquei muito afim, mas daí tinha uma situação que me impedia, mas pensei em muitas vezes ir ao jogo do Aimoré. E isso se desenvolvia por 13 rodadas. Sabia e tenho convicção da necessidade de apoiar o time e a direção e somar com a torcida. Sei e reconheço que muitos amigos e amigas estão investindo no Aimoré tempo, dinheiro, trabalho e que compareceram a jogos com às vezes dez pessoas na torcida ou na arquibancada e fiquei pensando em como dar o pé quente o tempo todo. Reconheço e testemunho o apoio de muitos. Além de todos que encontrei no estádio.

Destaco, em primeiro lugar, o apoio do ex-prefeito Ary Vanazzi ao Aimoré em 8 anos de governo, porque sou testemunha disto e testemunha não somente de um apoio, nem de uma ajuda arrancada com muita pressão ou porta de gabinete, mas sim da convicção e da visão dele de que isto é importante para a cidade, tanto para projetar a cidade, quanto para estimular a prática de esportes e promover o lazer saudável e a convivência pacífica e amistosa de homens  e mulheres em São Leopoldo. O Vanazzi tinha e tem convicção disso.    

Destaco o Zambrano (Advogado) e o Elias que colocou nos jogos o nosso Índio com oca e tudo, que é uma bela criação dos amigos para apoiar o time e que dá uma marca simpática ao nosso time em todos os jogos, além de entusiasmar a torcida. E muito destaco também meus demais amigos que durante os últimos anos tem apoiado a Aimoré em muitos momentos.

Eu assisti uma grande família de amigos investir tempo e muito amor no time. Falo aqui da Suzi, do Darci, da Mel e do Sandro Cardoso, com o Frederix junto, e homenageio eles aqui com isto também.
Mas também reconheço e apoio a luta e a firmeza do Felipe Floriani Becker, cujo pai conheci com o meu pai e imagino ambos torcendo lá de cima. E respondo a pergunta dele: vale a pena investir em futebol no interior? Assim:

Vale sim Felipe!!! Em frente vamos seguindo...não tenho mesmo conhecimento de todas as mazelas que você enfrenta..mas quero te dizer que levei minha família ontem ao estádio e todos saíram muito felizes e orgulhosos com o time e o resultado...e nossos pais estariam muito exultantes ao verem o sufoco e o esforço do Aimoré e da Torcida em campo ontem...Te parabenizo e conta com meu apoio e de muitos amigos nossos que já estão lá....em frente...lançando flechas para o futuro...

E VALEU PORQUE O AIMORÉ FICA NA PRIMEIRA DIVISÃO MEUS AMIGOS E AMIGAS!!!

O AIMORÉ se mantém na Primeira Divisão do Futebol Gaúcho, por mérito e esforço da equipe, da direção e da torcida que resistiu bravamente e o apoiou em tudo que pôde. Mesmo recebendo MEIA COTA de arrecadação por televisionamento o time encontra-se hoje no grupo intermediário e longe do rebaixamento. Mas no ano que vem o Aimoré vai voltar mais forte, com a tribo maior e mais unida ainda, mais apoios dos Capilés e simpatizantes e com muitos jovens na arquibancada. Parabéns a todos que construíram este belo resultado e vou elogiar de novo o Felipe e o Schu, o presidente e o vice, que prometeram e cumpriram, e toda a direção, a torcida e ao time e o treinador que teve muita garra, mesmo quando tudo parecia estar perdido.

Sobre a imprensa só posso dizer que durante um bom tempo de toda a sua história o Aimoré sempre foi muito respeitado e teve a simpatia da imprensa da capital e do interior e isso será devidamente reconquistado com resultados e também com melhor jornalismo esportivo em relação aos times do interior. E é somente lamentável que um jornalismo desleixado, mal informado e preguiçoso tenha tentado rebaixar o Aimoré a priori e desmoralizar todo o esforço feito na cidade, pelos muitos apoiadores e patrocinadores e pelo poder público municipal, para reerguer este time com a sua direção.

O investimento no clube para reerguer o time e investir em melhorias do estádio vai, na minha opinião, se mostrar a cada dia que passa mais acertado, estimulando o esporte na cidade e resgatando este hábito e história e assim como a canoagem no Rio dos Sinos foi resgatada e deve ser valorizada a base do futebol amador e a sua relação com o futebol deve ser valorizada também.

Em ano de copa do mundo deveríamos olhar para o potencial econômico disto e perceber o quanto isto pode trazer resultados sociais e esportivos, de inclusão e de sociabilidade, compartilhamento e civilidade. Em 2013 o Aimoré voltou para a primeira divisão, em 2014 se manteve e em 2015 os resultados com mais apoio, mais recursos e mais esforços virão e um exemplo cabal disto foi o que eu vi.

Neste domingo, no jogo Aimoré e Inter eu fui e consegui levar uma comitiva junto. Minha mãe de 79 anos – que o Moisés chamou de a Caciqua – meus cunhados e cunhadas, uma menina de 3 anos, a carioquinha Lulú, filha do Augusto Werckmesiter que veio do RJ visitar a mãe e a família, um cara que já foi da direção nos anos 80, O Pedro Winckler, um menino de 12 anos que ficou torcendo o tempo todo para o Aimoré, apesar de como eu ser colorado, o pai dele o Mauro e a mãe, a Irene, a tia Lena, minha irmã Rachel e, assim, chegamos de comitiva, ficamos de torcida e saímos muito felizes do estádio. A foto deles no meu mural diz tudo.  Lá também encontrei meus dois primos queridos o Marquinhos e o Moita. E minha mãe, com esta, resolveu adotar um certo hábito...e provavelmente nós voltaremos no último jogo contra o Juventude no próximo domingo e creio que a cidade toda deveria fazer o mesmo, porque aquele estádio e aquele time tem mágica...sempre teve  e vai continuar tendo por muitos anos....  

O jogo para mim foi muito bom e aconteceu aquele lance maravilhoso do gol do Aimoré em que eu e um outro torcedor tivemos aquela visão que só quem gosta de futebol sabe que existe: a antecipação do lance e vibramos muito vendo toda a galera vibrar depois do gol. Foi um gol daqueles inesquecíveis porque tinha nele a expressão completa do pé em que este time está e do pé em que ele ainda vai estar no futuro. O jogo foi muito bom porque o Aimoré fez um jogo de gente grande, mas apesar disto o Inter virou o jogo e arrancou uma vitória de 2x1, mas o Aimoré criou cinco lances de gol e o goleiro Muriel do Inter foi considerado o melhor jogador em campo, simplesmente porque fez três defesas de copa do mundo.
Eu gostei muito do posicionamento e da conduta do Aimoré. E vou comentar aqui um pouco isto e a evolução do time. Nos jornais pós-jogo alguns falam em time disciplinado e apontam ao técnico por conta disto, outros falaram de certo esmorecimento físico no segundo tempo, mas eu creio que é a reapresentação de algo que já andei falando no inicio do campeonato em que o Aimoré começava vencendo e depois cedia o empate e a virada para diversos adversários, alguns piores em campo que o próprio Aimoré. Mas é bom que se diga que isto só permitiu uma virada de jogo no detalhe, porque observando o desenrolar da partida, afora os dois lances e oportunidades dos dois gols convertidos o inter praticamente não impôs pressão ao Aimoré. Eu, para comentar com um amigo do Aimoré, já na praia na segunda rodada  lembrava do jogo do Felipão e da tática do Felipão do Grêmio (1995), que é um estilo de jogo mais disciplinado e mais defensivo que o estilo do Parreira (da Copa de 1994), mas que tem muita eficácia quando o adversário não tem mais força física ou um grande talento criativo, como é o caso da média dos times do futebol gaúcho excetuando-se aqui a dupla grenal. Porque ganhar por um a zero tá ótimo e só é possível se você for capaz de segurar o resultado, ou marcar seu gol após os segundo tempo, mas para isso precisa muita retranca e boa ocupação dos espaços e movimentação com uma marcação precisa na intermediária adversária e parece que com a mudança de técnico se conseguiu em parte isto. E não quero dizer que o outro técnico era ruim não, mas às vezes a gente sabe que para um time evoluir ou uma equipe evoluir para um outro patamar de desempenho é preciso mudar o líder – e aí pode ser o técnico e pode ser o capitão do time também - e mudar a forma de orientação e muitas vezes fica difícil para quem criou a turma e montou o time mudar esta orientação ou subir este degrau técnico. Bem, mas falar é fácil...     

Pois neste domingo teve tudo isso e eu senti por mais de uma vez a força e a mágica de uma gigantesca torcida em volta daquele estádio. Quando olhei para aquele gramado maravilhoso pensei em quantos esperaram um dia ver aquilo que aconteceu domingo acontecer e daquele jeito.  E eu vou voltar ao Estádio Cristo Rei no próximo domingo dia 16 de março, para ver o Aimoré e torcer. O jogo é contra o Juventude e por isto mesmo queria ver o estádio mais cheio ainda, para fechar a participação do Aimoré em casa com uma vitória em franca homenagem à nossa cidade, à direção e ao time que tanto lutaram para chegar lá e que precisam cada vez mais do apoio da torcida e de uma torcida maior para ir adiante.


Considerando que é praticamente o último jogo do Aimoré neste pequeno torneio da primeira divisão do futebol gaúcho, com certeza valerá a pena comparecer...    

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