Powered By Blogger

domingo, 12 de janeiro de 2014

SOBRE A PRISÃO TEMPORÁRIA E ESPETACULOSA DA MINHA AMIGA E COLEGA COORDENADORA DA SEGUNDA CRE

Para minha querida Rosana Maria Rodrigues Santos, Coordenadora da 2ª Cre, por "suspeita" de envolvimento NA OPERAÇÃO KILOWATT.

Eu tenho a mesma opinião de vocês: Gilson Conto e Maria Isabel Faustini...e demais amigos e colegas de magistério estadual que conhecem a Rosana tanto quanto eu. E assumo isso em solidariedade e em respeito a ela aqui e como uma homenagem a nossa longa jornada de trabalho que vai continuar e à nossa muito séria luta pela educação até aqui. Eu tenho a mesma opinião de vocês  de que é uma grande injustiça o que o Delegado perpretou precipitadamente sobre ela e o que foi noticiado e explorado contrar ela.

Conheço a Rosana há tanto tempo, conheci com muita honra o falecido pai dela, um grande militante social e muito corajoso sindicalista como ela, conheço o marido dela e seus filhos...fui colega dela na luta sindical e na gestão do 14º Núcleo, parceiro de luta e militância e eu simplesmente duvido que ela tenha posto a mão em qualquer caraminguá, sob qualquer hipótese e aposto que isso vai ser devidamente provado.

Só pessoas muito fúteis e medíocres tentam triunfar em cima disso que ocorreu injustamente com ela. E é aquele jogo infantil do vale-tudo, depois quando provam que a pessoa não era culpada ou não tinha dolo, já era, se foi uma vida, uma luta inteira por leviandade ou tecnicalidade. Ou, pensando melhor e com mais rigor, por imperícia falta de qualidade na busca de informações preliminares que qualificassem a culpa ou mesmo suspeita.             

Qualquer um de nós que aceitou um dia qualquer responsabilidade pública ou política sabe muito bem o que significa ser ordenador de despesa em gestão e sabe que muitas vezes respondemos em cargos por ações de outros, como é o caso dela. O jornal colocou ela como suspeita e eu penso que houve precipitação e uma atitude espetaculosa no caso. Lamento isso porque esta é uma das razões para que as pessoas realmente honestas, bem intencionadas e comprometidas de fato com um projeto de mudança da sociedade e não com carreirismos ou vaidades pessoais, tenham muita dificuldade e resistência para aceitar e assumir certas tarefas e mesmo disputar eleições.

E eu - que durante um bom tempo da minha vida assumi publicamente lado, posição e tarefas e que me dediquei a fazer política em diversos âmbitos sou um destes - ainda que tenha meus defeitos, erros e incapacidades, ainda que seja, inclusive, pouco talhado para tolerar vadiagem, mentira e o faz de conta que temos que enfrentar no espaços da política, devo reconhecer e admitir aqui publicamente que respeito muito AS PESSOAS QUE, APESAR DE TUDO, RELUTAM, INSISTEM E BATALHAM PELAS CAUSAS COLETIVAS E ASSUMEM ESTAS TAREFAS.

Aqueles meus colegas de diversas agremiações políticas e inclusive meus adversários que assumem direções de escolas, cargos de gestão e outras funções e que são sérios sabem exatamente do que eu estou falando aqui. Porque o mundo da política e da administração pública no Brasil ainda é uma selva, ainda é um lugar em que você lida com os piores interesses das pessoas, dentro e fora do poder, lida-se com as intenções mais mesquinhas, levianas e imorais e - bem assim - lida com a luta de classes que fica travestida, de um lado, por muitas máscaras e milhares de outras formas de incompreensão e, de outro lado, fica submersa por projetos pessoais mascarados em causas coletivas. Um velho trosco como eu adquiriu o compromisso eterno de lutar contra isto, este desvio personalista e seus outros modelos burocratizantes.

Vejam bem, meus colegas e amigos, quem são os primeiros a se sentirem triunfantes neste caso e compreendam o que eu digo não como uma resposta, mas como um alerta e uma lembrança de que A VIDA É MUITO DURA, MAS É DURA PARA TODOS...

Terei sempre solidariedade, respeito e tentarei ser justo com quem merece, e me recuso a me apartar de um debate com o este nesta hora muito difícil para minha colega, grande colega, e apesar de andar hoje à uma razoável distância de Siracusa – para usar de novo aqui minha analogia com Platão, ou destes assuntos políticos e administrativos, não consigo me calar ou me acovardar e ver a sanha das hienas, dos abutres e dos cínicos triunfarem, sem nenhuma resposta ou sem o devido contraditório do que parece para eles fato consumado.

Então, devagar com o andor...


Um grande abraço amigo a todos que me conhecem e muito prazer para quem ousar julgar que estou viajando no assunto...

Nenhum comentário:

Postar um comentário