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terça-feira, 23 de outubro de 2012

OBAMA VERSUS ROMNEY: POLÍTICA EXTERNA NAS ELEIÇÕES 2012 - EUA

Após assistir o debate entre Obama e Romney sobre política externa e relações internacionais para os EUA percebi que com certeza alguém que possui a incapacidade de ter definições claras sobre política externa é muito perigoso para a humanidade. 

Obama conseguiu demonstrar os erros sistemáticos de posicionamento de Mitt Romney em diversos temas e também que quando ele muda de opinião é incapaz de reconhecer exatamente porque mudou e o que significa esta mudança. 

Para mim existe uma grandiosa diferença entre armar a oposição Siria ou ter posições internacionais contrárias aos massacres na Síria. Com certeza Romney demonstra sistemática e vacilantemente que suas posições levam os EUA para mais uma aventura externa do tipo Vietnã, Iraque, Afeganistão e etc. 

O mundo deveria ter o direito de impor aos EUA um limite a suas pretensões exteriores. Não dá mais para os EUA serem os xerifes do mundo e os incontestáveis representantes de uma política de guerra. E Obama demonstrou muita firmeza. Eu discordo de algumas posições dele, mas isso só é possível pela sua firmeza. E creio que em política internacional não dá para a humanidade inteira depender de humores oscilantes e paixões repentinas como as que percebi claramente em Romney. 

Espero que neste caso, a grande família Adams americana que tem tradição republicana lá na formação dos EUA em 1776, começando pelo velho Samuel, passando por John pai e John filho, votem num candidato democrata desta vez. 

Os EUA tem que parar de sacrificar seus filhos e os filhos de toda a humanidade através de uma política externa belicista, intervencionista e equivocada. Obama não é - salvo melhor juízo - o fim e a remissão desta política, mas diminui esta estratégia que quase independe do Salão Oval, porque está entranhada na ordem de estado americano. 

Os Falcões, representantes das indústrias e corporações militares, ainda mandam no exército e em diversos setores da política americana e seu foco é sempre uma política externa agressiva, mas hoje disputam teses que ontem eram hegemõnicas na direção. 

Mas mitigar isto só é possível, na atual conjuntura, com Obama. 

O exemplo do texto de Michael Moore ali abaixo é incrivelmente atual e perigoso.

Um comentário:

  1. One more thought from the past before the Debate begins... 50 years ago tonight I was in 3rd grade. President Kennedy broke in on the evening TV show to address the nation. He had maps and photos. He wanted to tell us that the Soviets had installed nuclear missile sites in Cuba (this after the U.S.'s failed invasion of Cuba the year before). Kennedy wanted to tell us that he was going to put a naval blockade around Cuba. The USSR threatened retaliation if the US did that. It appeared that we were on the brink of nuclear war. My parents, not wanting us kids to have to watch such a horrible and scary thing on TV, ushered us into the kitchen and closed the sliding door. They went back in the living room to watch more of the horror show. I slid the door open a crack so we could at least hear what was going on. It was truly scary, whether you were 8 or 80. And for the next week or so, no one knew if this would be the world's final week.

    Years later we learned that the Pentagon wanted to bomb Cuba and start the war. The only person at the table who wanted to hold off was Kennedy. He perhaps saved us from extinction because he refused to listen to those who wanted war. Today, he would be called "chicken" and a coward by Fox News and the Republican Party, and Mitt Romney would say he was "sympathizing" with the enemy. We're in deep trouble, folks. The Kennedys and the Eisenhowers are no longer with us. The debate tonight is about "foreign policy." One guy has drones kill civilians. The other wants a war with Iran. What do WE want? They work for us...

    TRADUÇÃO:


    Mais um pensamento ultrapassado deve ser lembrado antes que o Debate comece. Há 50 anos atrás, numa noite como hoje eu estava na 3ª série. O Presidente Kennedy irrompeu a noite na TV para se dirigir a nação. Ele tinha e exibia muitos mapas e fotos. Ele quis dizer-nos que os soviéticos tinham instalado bases de mísseis nucleares em Cuba (isso após a invasão falhada de EUA de Cuba no ano anterior). Kennedy queria nos dizer que ele ia colocar um bloqueio naval ao redor de Cuba. A URSS ameaçou com uma retaliação se os EUA fizessem isso. Parecia que estávamos à beira de uma guerra nuclear. Meus pais, não querendo que nós as crianças assistissem uma coisa horrível e assustadora na TV, nos levaram para a cozinha e fecharam a porta de correr. Eles voltaram logo para a sala para assistir mais este show de horror. Eu deslizei a porta aberta um tanto e assim pelo menos podíamos ouvir o que estava acontecendo. Foi realmente assustador, você ia de 8 a 80. E para a próxima semana havia uma incerteza nos assombrando, deste modo: ninguém sabia dizer se esta seria ou não a última semana do mundo.

    Anos mais tarde, nós aprendemos que o Pentágono queria bombardear Cuba e iniciar uma guerra. A única pessoa na mesa de debates que queriam adiar isto era Kennedy. Ele talvez tenha nos salvado da extinção, porque ele se recusou a ouvir aqueles que queriam a guerra. Hoje, ele seria chamado por alguns aqui de "galinha" ou de covarde, a Fox News e o partido republicano, e Mitt Romney diriam que ele está "simpatizando" com o inimigo. Estamos em apuros, pessoal. Os Kennedys e os Eisenhowers não estão mais conosco para acalmar as coisas. O debate desta noite é sobre "foreign policy" – política externa. Um cara tem drones e vants não tripulados para matar civis. O outro quer uma guerra com o Irã. O que queremos? Eles trabalham para nós... (Traduzido por Bing e revisado por Ming)

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